
(ES-008) Produtos Estruturados: Modelo Vanilla & Modelo Barreira (VAN & BAR) Intermediário
No curso intermediário, desenvolvido para entender o que ocorre com o produto estruturado e seus vetores após a contratação da estrutura, analisamos produtos estruturados sob uma ótica de risco. Para cada produto, teremos uma aula básica que explica a estratégia, a lógica da venda da estrutura, como e quando montar, além dos parâmetros de mercado. No final do treinamento, mostramos um pouco da marcação a mercado de forma linear, apenas passando o tempo e alterando o preço do ativo objeto. Essa metodologia está correta, mas incompleta, dado que com a passagem do tempo observamos a alteração das curvas de mercado, sendo a superfície de volatilidade a mais impactante na explicação do resultado observado.
O curso intermediário retomará o final da aula do curso básico e colocará o produto em um simulador. O simulador permite alterar três fatores livremente: a variação do ativo objeto para qualquer ponto, o tempo e a curva de volatilidade. Como incremento no estudo do produto, vamos prever três curvas possíveis: a primeira, Fvol Model 1, com uma superfície com o ATM próximo das mínimas históricas, e, portanto, o Skew tende a estar maior em módulo, assim como o smile. A segunda superfície, a Fvol Model 2, tem o ATM, Skew e smile próximos às médias históricas. Já na Fvol Model 3, colocamos o ATM, Skew e smile em patamares onde observamos o ativo objeto sofrendo grandes variações, aproximando-se de um cenário de stress.
Durante a simulação, onde os valores serão calculados em tempo real, vamos gerar o stress do ativo e do tempo, correlacionando com os cenários mais prováveis das superfícies de volatilidade que podemos observar de acordo com o movimento e a passagem do tempo. Portanto, se o ativo objeto cai rapidamente de forma abrupta, vamos observar o modelo Fvol Model indo em direção ao terceiro cenário, onde temos o maior ATM e menor Skew e smile. Este comportamento é descrito no curso de curvas, além das aulas dos relatórios de análise do polinômio.
Ao correlacionar a magnitude do movimento junto com a passagem do tempo e a superfície de volatilidade, vamos analisar o resultado obtido, entender o impacto sobre o produto, tentar prever o que pode ocorrer até o vencimento, e analisar as gregas para tentar entender se podemos realizar um distrato antecipado. Caso o cenário seja positivo, vamos entender a possibilidade de executar o stop gain e realizar o lucro, levando em consideração o que podemos ganhar até o vencimento em relação ao CDI, além da possibilidade de devolver parte do resultado. Caso o cenário seja negativo, e, portanto, o analista e quem comprou o produto erraram a avaliação do preço target, vamos tentar entender o impacto de um stop loss e suas consequências.
A análise será feita de forma 360 graus, analisando a somatória vetorial de todos os vetores, assim como uma análise de cada vetor individual. O distrato antecipado pode ocorrer de diversas maneiras, pois podemos fazer do produto como um todo ou de vetores individuais, dependendo do resultado da operação e da possibilidade de ganho potencial em detrimento ao prejuízo que podemos ter se não distratarmos o vetor. Portanto, temos que observar cada ótica do produto, sendo esta a maneira correta de aumentar a esperança matemática de lucro ao longo do tempo.
Neste curso, estamos adicionando uma complexidade maior, pois vamos juntar dois modelos de derivativos: o de primeira geração, o modelo Vanilla para precificar as opções partindo do preço à vista, junto com o modelo de segunda geração, o de barreira. A composição do modelo Vanilla apresenta 4 vetores que podemos combinar, e o modelo de barreira apresenta 16 vetores. A combinação linear acaba apresentando uma possibilidade de resultados expressivos. Portanto, vamos destacar os resultados mais atrativos para cada setor.
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵Modelagem Matemática: Opções Vanilla (VAN)
⏵Modelagem Matemática: Opções Barreira (BAR)
⏵Curvas: Juros, Aluguel, Dividendos e Volatilidade
⏵Produtos Estruturados: Modelo Vanilla (VAN) Básico
⏵Produtos Estruturados: Modelo Barreira (BAR) Básico
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1) Duas Pontas - Intermediário
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1.1) 📽 Covered Call/Compra CUO 46 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma operação estruturada de financiamento fora do dinheiro que combina a venda de uma Call Vanilla com a aquisição de uma opção com barreira CUO (Call Up-and-Out). O objetivo da estratégia, conhecida como "Booster de Copa Penalty", é capturar ganhos superiores em cenários de valorização moderada do ativo-objeto, especialmente quando a volatilidade implícita está em patamares baixos. A estrutura é desenhada para investidores com perfil compatível com renda variável, que desejam potencializar retornos em uma faixa pré-definida de alta, abrindo mão de ganhos ilimitados e assumindo o risco de queda do ativo.
A montagem da operação envolve a venda de uma Call com strike 30 e a compra de uma CUO com strike 39, ambas com vencimento em 125 dias. A aula detalha como essa combinação cria um perfil de retorno assimétrico: o ganho pode ser dobrado se o ativo atingir a zona de ativação, mas há exposição a perdas caso ocorra uma desvalorização. São apresentados conceitos cruciais como Delta, Vega e Theta, com simulações que mostram o impacto da volatilidade no mark-to-market da estrutura. A operação representa uma venda de volatilidade, beneficiando-se da estabilidade do ativo e da passagem do tempo.
Com foco em aplicabilidade, a aula analisa diferentes cenários de mercado, incluindo choques de preço e variações na volatilidade, avaliando o desempenho da estratégia em termos de payout, aderência e sensibilidade às gregas. O aluno é conduzido por uma abordagem técnica e visual, com ênfase na interpretação dos vetores que compõem a operação. Ao final, compreende-se por que o "double up" teórico ocorre apenas próximo ao vencimento e como utilizar essa estrutura em decisões reais de alocação de portfólio e gestão de risco.
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1.2) 📽 Covered Call/ Compra CUO Deep 35 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura derivativa avançada que combina a venda de uma Call Up-and-In (CUI) com a aplicação do prêmio obtido na aquisição de uma CDI. Trata-se de um financiamento fora do dinheiro desenhado para capturar ganhos em dois cenários distintos: uma alta limitada do ativo ou uma realização inicial seguida de valorização acentuada. A estrutura é ideal para investidores que antecipam um movimento inicial de queda leve, seguido por recuperação — aproveitando a ativação da CUI para gerar retorno alavancado.
O conteúdo técnico da aula enfatiza a análise das gregas envolvidas, com destaque para o comportamento do Delta e do Vega, além da influência do Theta ao longo do tempo. O aluno aprende como a volatilidade implícita afeta diretamente a atratividade da operação, sendo um componente essencial na precificação e avaliação do risco. A CUI, por sua característica de barreira, introduz uma assimetria de payoff que, se bem utilizada, oferece retornos significativos com risco controlado.
A aplicabilidade prática é reforçada com simulações de cenários de mercado, mostrando como a estratégia responde a diferentes trajetórias de preço do ativo subjacente. A operação é particularmente eficaz para gestão de portfólio tática, buscando ganhos otimizados em horizontes curtos e médios, e é frequentemente utilizada por estrategistas de derivativos para estruturar produtos personalizados em ambientes de volatilidade elevada. A aula fornece ferramentas conceituais e operacionais para incorporar essa técnica com segurança e eficácia no contexto profissional do mercado financeiro.
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1.3) 📽 Covered Call Ratio /Long PDO 50 minDescrição
Nesta aula, o foco recai sobre uma estrutura assimétrica baseada em um financiamento fora do dinheiro, que combina a venda de uma call com lote dobrado e a compra de uma PDO (Put Down-and-Out). O prêmio obtido com a call financia integralmente a aquisição da proteção parcial conferida pela PDO. A operação cria uma aderência limitada à alta do ativo e uma defesa parcial em cenários de queda moderada, sendo ideal para momentos de estabilidade com leve viés altista.
Do ponto de vista tático, a estrutura aproveita o prêmio elevado da call para ampliar o ganho potencial e estender a faixa de proteção. O ponto de reversão da estratégia ocorre no nível de exercício da call dobrada, onde os ganhos são revertidos por perdas crescentes, caracterizando um comportamento não-linear na alta. Já a PDO atua como um hedge parcial, protegendo até o nível de sua barreira. Se o preço do ativo cair abaixo desse ponto, a proteção é descontinuada, exigindo atenção à definição do strike e do knock-out.
Na prática, essa aula permite ao investidor entender como operar em um cenário de volatilidade controlada, balanceando fluxo de caixa positivo e gestão de risco direcional. A aplicação direta está na montagem de estruturas para carteiras de produtos estruturados ou estratégias específicas de opções, com foco em geração de cupom, proteção parcial e simulação de cenários com alterações de preço e volatilidade. Ferramentas de simulação e análise de gregas (com destaque para Delta, Gama e Vega) serão utilizadas para mensurar o impacto da operação em diferentes condições de mercado.
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1.4) 📽 Short Digital Put / Long Call 36 minDescrição
A aula aborda uma estrutura eficiente em termos de alocação de recursos que combina a venda de uma opção digital de venda (PDO) com a compra de uma call vanilla, formando um produto estruturado voltado para cenários de forte alta do ativo subjacente. A operação é construída sem a necessidade de alocação direta de caixa ou do ativo, o que permite ao investidor acessar alavancagem com custo reduzido e risco delimitado. A PDO utilizada é uma put down-and-out com rebate, que gera o prêmio necessário para financiar integralmente a call at-the-money.
A lógica por trás da estrutura é simples: ao vender a PDO, o investidor assume o risco de uma queda acentuada no ativo, recebendo um prêmio de 8%, que é utilizado para adquirir uma call com potencial de ganho ilimitado. Caso o ativo caia e atinja a barreira de knock-out da put, o investidor paga o rebate de 6%, configurando o pior cenário. No entanto, se o ativo subir, a call responde positivamente com alto grau de aderência, proporcionando ganhos semelhantes à compra direta do ativo, mas com um custo efetivo significativamente menor.
Essa aula enfatiza a aplicabilidade prática da estrutura no mercado financeiro real, com análise de cenários de alta, baixa e lateralidade, além da discussão sobre a sensibilidade a juros, volatilidade (Vega) e custo-benefício da operação. Ideal para profissionais que desejam explorar estratégias de alavancagem otimizada em ambientes com juros baixos e alta volatilidade, mantendo o risco de perda dentro de limites controláveis e buscando performance assimétrica.
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1.5) 📽 Short Digital Call / Long Put 32 minDescrição
Esta aula explora uma estrutura híbrida de derivativos, composta pela compra de uma put vanilla com vencimento de um ano e a venda de uma call digital com rebate definido e barreira ativadora. A estratégia é desenhada para contextos de alta volatilidade implícita, permitindo ao investidor estruturar um cupom de entrada positivo e limitar o risco de alta, sem abrir mão da proteção direcional. São utilizados parâmetros realistas como taxa de juros de 12% a.a., custo de aluguel de 1% a.a. e ativo subjacente cotado a 30 pontos. A estrutura gera uma entrada líquida de caixa que reduz significativamente o custo efetivo da proteção.
O foco da aula está na análise da sensibilidade das gregas, com destaque para o comportamento não linear do vega e do delta ao longo do tempo. O vega da call digital pode inverter o sinal dependendo da proximidade do ativo à barreira, enquanto o delta se comporta como uma posição vendida em ativos durante movimentos de alta. A estratégia é testada em diversos cenários de volatilidade implícita (níveis 1, 2 e 3), revelando que o nível intermediário tende a otimizar a relação entre entrada de caixa e sensibilidade direcional.
Com forte viés prático, a aula discute carregamento temporal, efeitos de theta acelerado próximo ao vencimento e estratégias de gestão de risco e desmonte parcial. A metodologia inclui simulações detalhadas via planilhas eletrônicas e análise gráfica dos resultados, preparando o aluno para implementar e monitorar estruturas semelhantes no mercado real. A aula é especialmente indicada para profissionais que atuam em estruturação de produtos, gestão de portfólio com derivativos e operações direcionais com controle de risco.
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1.6) 📽 Short Put / Longo CUO 34 minDescrição
Esta aula apresenta uma estrutura tática de produtos estruturados baseada na venda de uma opção de venda (Put) e na compra de uma Call Up-and-Out (CUO). A operação visa capturar ganhos em um cenário de alta moderada, ao mesmo tempo em que descarta a possibilidade de quedas relevantes. O prêmio recebido na venda da Put financia integralmente a aquisição da CUO, permitindo montar a estrutura sem custo inicial líquido. A CUO cria uma região de lucro entre o preço de exercício e a barreira, enquanto a Put vendida expõe o investidor a perdas caso o ativo caia abaixo do seu strike.
A estrutura é especialmente indicada para cenários de volatilidade reduzida e tendência de alta controlada, uma vez que se beneficia do carrego de tempo (Theta) e da venda de volatilidade implícita (Vega negativo). Como o payoff da CUO é descontinuado caso a barreira superior seja tocada, o investidor abre mão de ganhos em altas extremas, o que caracteriza essa abordagem como conservadora dentro de um viés direcional positivo. A região de lucro é delimitada e previsível, tornando a estratégia atrativa para investidores que buscam retornos assimétricos controlados com perfil de risco moderado.
Durante a aula, o professor apresenta simulações práticas com diferentes níveis de volatilidade e cenários de preço do ativo-objeto, analisando o comportamento da estrutura e seus impactos nas gregas (Delta, Vega, Theta). A análise inclui a sensibilidade da posição a choques de mercado e a importância de calibrar corretamente os parâmetros da CUO e da Put. Essa estrutura é amplamente usada por gestores de portfólio e estrategistas de derivativos para expressar convicções moderadas de alta com proteção parcial, sendo também útil como ferramenta de alocação tática em contextos de estabilidade de preços.
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1.7) 📽 POP + CUO 37 minDescrição
Esta aula apresenta uma análise técnica e aplicada de uma estrutura de capital protegido construída por meio da compra de um ativo, aquisição de uma opção de venda (put) com strike equivalente e venda de uma opção de compra (call) também no mesmo strike, porém em lote menor. Esta composição permite ao investidor garantir o capital investido, enquanto financia a compra da put com o prêmio obtido na venda da call e de uma call up and out (CUO), formando uma estrutura conhecida como Box de Três Pontas.
Ao longo da aula, é demonstrada a montagem dessa estrutura com dados numéricos e condições de mercado realistas, como taxa de juros de 12% ao ano e aluguel teórico de 1%. O aluno aprenderá a calcular o prêmio líquido da operação, analisar o impacto da curva de juros (forward points) e avaliar o comportamento do Delta e do Vega ao longo do tempo. A estrutura analisada envolve, por exemplo, a venda de 60% de calls com strike R$30, a geração de R$2.713 em prêmio, custo de R$1.624 na put e compra de uma CUO por R$669, resultando em fluxo de caixa positivo de R$420.
A aula destaca a eficiência da estrutura em cenários de alta moderada do ativo, garantindo proteção total contra perdas e alavancagem limitada no ganho, com sensibilidade reduzida à volatilidade e elevada à taxa de juros. Estratégias como essa são fundamentais para a gestão de portfólios sofisticados, especialmente em ambientes de alta incerteza. A aplicação prática reforça sua utilidade para investidores que buscam retornos assimétricos, com risco controlado e foco no carrego da estrutura até o vencimento.
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1.8) 📽 POP + PDO 30 minDescrição
Nesta aula, será apresentada uma estratégia estruturada de capital protegido que combina a compra do ativo objeto, a venda de uma call at-the-money em lote inferior à posição comprada e a aquisição de uma Put Down-and-Out (PDO). O objetivo é mostrar como o prêmio gerado pela venda da call pode ser aproveitado para financiar a compra da opção de proteção, formando uma estrutura eficiente e assimétrica. Os alunos aprenderão a calibrar essa montagem com base em condições de mercado como taxa de juros e custo de aluguel do ativo.
A operação é recomendada para cenários com juros elevados e baixo custo de aluguel, o que amplia os FWD points e gera prêmio suficiente para adquirir a PDO. Com isso, o investidor mantém sua exposição ao ativo com proteção parcial na queda e participação limitada na alta. A barreira da put determina o ponto de descontinuidade da proteção, adicionando um componente de risco condicionado ao path do ativo. A estrutura é ideal para quem acredita em uma leve alta ou queda controlada, priorizando a preservação de capital.
Durante a aula, será utilizada simulação via planilhas e análise com gregas para avaliar o comportamento da estrutura frente à volatilidade, passagem do tempo e movimento do ativo. A estratégia será aplicada a ativos líquidos do mercado brasileiro e avaliada quanto à sua eficácia em contextos reais de gestão de portfólio, montagem de produtos estruturados personalizados e otimização de retorno sob restrição de risco. A didática foca na aplicabilidade prática e tomada de decisão quantitativa, com base nos parâmetros de mercado vigentes.
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1.9) 📽 Booster KI Básica 41 minDescrição
Nesta aula, abordamos uma estrutura de produto estruturado com barreira, em que o financiamento da CUI (Call Up-In) é utilizado para reduzir o custo da Call Vanilla. A operação consiste na compra de uma call e na venda de duas calls com strike igual ao preço à vista do ativo no momento do evento. Essa construção cria uma simetria de risco específica: permite duplicar os ganhos até um certo limite, mas elimina o ganho em altas extremas, mantendo apenas o fluxo de caixa do derivativo como retorno.
O posicionamento do strike vendido no preço à vista maximiza o prêmio recebido, o que permite elevar o nível da barreira knock-in, aumentando a segurança contra oscilações de curto prazo. A operação assume, portanto, um perfil “tudo ou nada”, em que o investidor aposta em uma alta limitada do ativo, descartando a ocorrência de quedas significativas. Esse tipo de estrutura é especialmente relevante em contextos de volatilidade moderada e expectativas de valorização controlada do ativo.
Na prática, essa estratégia é aplicável à gestão de portfólio direcional com restrição de risco. É frequentemente utilizada por investidores com visão construtiva de médio prazo sobre ações específicas, que desejam aumentar seu retorno sem aumentar o capital alocado. Também se encaixa bem em mesas de estruturação de produtos customizados, como COEs, sendo uma alternativa técnica para estruturar ganhos condicionados à permanência do ativo dentro de uma faixa esperada de preço.
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1.10) 📽 Collar KI 56 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura avançada que combina compra do ativo objeto, venda de uma opção CUI (Call Up and In) fora do dinheiro e compra de uma Put, configurando um financiamento com barreira e proteção parcial. A estratégia parte da aquisição do ativo, seguida da venda de uma CUI com strike mais afastado — que gera um prêmio — e da alocação parcial desse prêmio na aquisição de uma Put, blindando a estrutura contra perdas acentuadas. A aula detalha os critérios para seleção de strikes, modelagem do payoff e a simulação de cenários de mercado.
A estrutura proposta é especialmente útil em cenários de volatilidade intermediária, nos quais o investidor deseja capturar uma valorização moderada do ativo, mas impõe um limite de ganho e uma proteção controlada de perda. O uso de opções com barreira, como a CUI, permite ajustar o risco de ativação e otimizar o retorno esperado, oferecendo uma relação risco-retorno superior à de um financiamento tradicional. A Put adquirida garante proteção explícita abaixo do preço de exercício, criando uma assimetria favorável no perfil da estratégia.
Aplicações práticas dessa abordagem incluem decisões de gestão de portfólio com viés defensivo, otimização de estratégias de renda variável com controle de drawdown, e alocação tática em períodos de incerteza moderada. A estrutura é indicada para perfis conservadores que buscam exposição a ativos com proteção parcial e limites de valorização definidos. A análise quantitativa da estrutura, incluindo marcação a mercado e sensibilidade aos Greeks (Delta, Vega e Theta), reforça a importância de uma gestão ativa e consciente das variáveis envolvidas.
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1.11) 📽 POP KI 47 minDescrição
Nesta aula, será apresentada a estrutura Pop_ki, uma estratégia intermediária com opções que combina proteção de capital com participação parcial em movimentos de alta do ativo subjacente. A operação é montada com compra de puts, venda parcial de calls e posicionamento direcional moderado via Delta, configurando um perfil assimétrico de risco-retorno. Serão exploradas ferramentas como planilhas eletrônicas, gráficos de payoff e simuladores de risco, permitindo análise detalhada das sensibilidades (gregas) em diferentes cenários.
O foco recai sobre a gestão das gregas: Delta (exposição direcional), Vega (volatilidade implícita), Theta (tempo), e Gamma (variação do Delta). A estrutura analisa como essas sensibilidades evoluem ao longo do tempo e em diferentes níveis de preço do ativo, destacando aspectos como carrego temporal, exposição neutra a Vega e barreiras de knock-out implícitas. Serão apresentados cenários reais com ativos precificados a 31,92, modelando resultados esperados frente a variações de mercado.
A aplicabilidade prática será demonstrada em operações com posição de 1.000 lotes, com gestão ativa de risco e uso de estratégias como ratio spread para redução de custos. A aula capacita o aluno a montar estruturas robustas, calcular pontos de equilíbrio, interpretar impactos da volatilidade e do tempo sobre o portfólio, além de decidir sobre distrato antecipado. Trata-se de um conteúdo essencial para profissionais que atuam na estruturação de produtos, gestão de carteiras ou estratégias com derivativos de opções no mercado financeiro brasileiro.
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2) Três Pontas - Intermediário
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2.1) 📽 Covered Call / 2x CUO 43 minDescrição
Nesta aula, abordamos uma estrutura de produto estruturado voltada para investidores que projetam uma alta limitada no ativo subjacente, utilizando um financiamento fora do dinheiro (OTM) combinado com a compra de duas opções CUO (Call Up-and-Out) com barreiras definidas em diferentes níveis. A operação visa potencializar o retorno com base na superação progressiva de níveis de preço, sendo ideal para perfis que buscam alavancagem assimétrica sem proteção contra quedas.
A estrutura apresenta três regiões de payoff: um ganho triplicado (3x) sobre o capital investido na primeira região; um retorno duplo (2x) ao ultrapassar a primeira barreira; e um ganho simples (1x) sustentado pelo prêmio do financiamento na última região, quando a segunda barreira é atingida. Essa progressão controla o risco de exposição à volatilidade excessiva ao mesmo tempo em que entrega potenciais de retorno crescentes e bem definidos. A ausência de hedge contra perdas significa que o investidor mantém a posição no ativo mesmo em cenários de queda.
Com aplicação direta no mercado de ações e derivativos, esta estratégia é útil para composições de portfólio que buscam exposição seletiva ao movimento de alta. O investidor assume o risco direcional total, mas é recompensado com múltiplos ajustáveis de retorno conforme o ativo avança. Essa operação se alinha a cenários de baixa volatilidade implícita e movimentos de valorização gradual, sendo especialmente relevante para gestores que desejam estruturar alternativas táticas com foco em ganho escalonado e controle de custos.
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2.2) 📽 Venda Digital Put / Long Callspread 48 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma operação estruturada composta pela venda de uma opção digital de venda (PDO) com o prêmio utilizado na compra de uma Call Spread Vanilla. Essa configuração visa capturar ganhos em um cenário de alta moderada do ativo subjacente, enquanto elimina o risco de perdas acentuadas com a queda do ativo. A estrutura é montada de forma que o custo total da Call Spread seja integralmente financiado pelo prêmio da PDO, proporcionando uma estrutura de custo zero com payoff assimétrico.
A Call Spread é composta pela compra de uma call com strike mais baixo e a venda de uma call com strike superior, limitando o ganho máximo da operação. Por outro lado, a PDO Digital vendida é configurada com uma barreira de ativação inferior, o que implica em um risco controlado: a perda só se materializa no caso de uma desvalorização significativa do ativo. Nessa estratégia, o investidor está comprado em direção, mas com proteção embutida contra grandes quedas, tornando a operação atrativa para cenários de mercado lateral a levemente otimista.
Ao longo da aula, discutimos os impactos da volatilidade implícita, o comportamento das gregas (com destaque para o Vega vendido e o Theta positivo), e apresentamos simulações de cenários para medir o desempenho da estrutura sob diferentes condições de preço e tempo. A estratégia é amplamente aplicável na gestão de portfólio de investidores que buscam alpha tático com controle de risco, e pode ser implementada em ativos como ações de alta liquidez ou índices futuros, a depender da liquidez das opções. A operação combina elementos de e
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2.3) 📽 Booster Vanilla/ Longo CUO 47 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem de uma estrutura avançada de opções combinando uma Booster Vanilla com uma CUO (Conditional Up and Out), financiada parcialmente com o prêmio recebido da operação. A proposta é oferecer uma alavancagem de até 3x sobre o movimento de alta do ativo, desde que a barreira superior definida não seja rompida. Caso a barreira seja ultrapassada, o retorno é reduzido, porém ainda oferece uma rentabilidade de 2x, preservando um ganho superior ao da simples valorização do ativo-objeto.
O conteúdo enfatiza o impacto da volatilidade implícita e do tempo (Theta) na estrutura, além da análise detalhada das gregas — com destaque para o Vega vendido, que torna a estrutura sensível à compressão de volatilidade no curto prazo. O aluno aprende a calibrar a operação para diferentes níveis de volatilidade utilizando modelos como o OF Vol Model 2 e 3, com simulações que avaliam o comportamento do portfólio sob diferentes cenários de mercado.
A aula também aborda a aderência do payoff ao longo do tempo, demonstrando que ganhos máximos só se concretizam à medida que o tempo avança. São utilizados exemplos numéricos com ativos a R$30 e barreiras em R$39, com prazos de 252 dias e taxa de juros de 12% ao ano. Trata-se de uma estratégia indicada para investidores com visão direcional altista moderada, que desejam maximizar retornos sem expor o capital a riscos adicionais de uma compra direta alavancada, e que estão confortáveis com a ausência de proteção em caso de queda.
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2.4) 📽 Booster Vanilla Ratio/ Longo CUO 46 minDescrição
Esta aula explora uma estrutura avançada de produtos estruturados composta pela combinação de um Booster Vanilla com uma CUO (Call Up and Out). O objetivo é oferecer ao investidor um ganho potencial triplicado, desde que o ativo subjacente não atinja a barreira superior da CUO. Caso essa barreira seja ultrapassada, ainda é garantido um ganho dobrado, o que torna a estrutura atraente mesmo em cenários parcialmente desfavoráveis.
A operação se caracteriza por uma exposição direta à alta do ativo, sem proteção contra quedas. Em termos de montagem, o investidor utiliza parte do prêmio da Booster Vanilla para adquirir a CUO, compondo assim uma estrutura de alavancagem controlada. O perfil de risco é compatível com investidores que possuem viés altista moderado, e que desejam potencializar retornos sem ampliar o risco além do da posição comprada no ativo.
No mercado financeiro, essa estrutura é aplicada como alternativa à compra direta de ações ou derivativos simples, permitindo uma otimização do portfólio em fases de alta limitada. A ausência de proteção contra queda exige monitoramento constante, sobretudo em relação ao nível da barreira da CUO e à volatilidade implícita, que pode impactar significativamente o desempenho da estrutura. A aula também discute o comportamento das principais gregas envolvidas e suas implicações para a gestão ativa de risco.
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2.5) 📽 Collar Vanilla + CUO 46 minDescrição
Nesta aula, será apresentada a execução estratégica de uma operação do tipo Collar Vanilla com a venda simultânea do ativo-objeto e utilização parcial do prêmio recebido para a aquisição de uma Call Up and Out (CUO). A estrutura visa alavancar os ganhos em movimentos de alta controlada, combinando proteção limitada em cenários de queda com um potencial de ganho ampliado em regiões específicas de preço. O foco será o entendimento das características de barreira, aderência, e da dinâmica de fluxo de caixa envolvida nessa composição híbrida.
A estratégia proporciona uma alavancagem direcional de até 2x dentro da zona de participação da CUO, gerando um ganho dobrado na interseção dos vetores de payoff. Caso a barreira da CUO seja atingida, há perda da aderência de 1x, implicando em um retorno inferior ao esperado em cenários de alta acentuada. Por outro lado, a perda máxima em cenários de queda é limitada à diferença entre o valor inicial de caixa e os custos da estrutura, reforçando o caráter assimétrico do risco.
O conteúdo será demonstrado com uso de simulações numéricas, análise vetorial dos payoffs e exploração prática de decisões de entrada, como o momento ideal de montagem baseado em níveis de volatilidade implícita. O aluno aprenderá a interpretar os riscos de descontinuidade via barreira, os efeitos de path dependence e como incorporar essa operação em contextos reais de gestão de portfólio ou estruturação de produtos personalizados no mercado financeiro.
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2.6) 📽 Fence KI 43 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura de derivativos composta pela aquisição do ativo-objeto, venda de uma Call Up-and-In (CUI) fora do dinheiro e montagem de um Put Spread com o prêmio recebido. Essa estratégia resulta na formação de uma Fence, ferramenta que combina elementos de proteção parcial na queda com limitação de ganhos na alta. A operação é ideal para cenários de baixa volatilidade, com movimentos moderados e controlados de preço, favorecendo investidores que descartam extremos.
A estrutura funciona como um financiamento OTM: a venda da CUI gera o prêmio necessário para montar o Put Spread, que define a zona de proteção. Caso o ativo se valorize até o strike da call, há um ganho limitado; se cair, há mitigação de perdas dentro do intervalo de proteção. A aula detalha os impactos dessa composição em diferentes cenários de mercado, destacando os riscos e os limites de retorno, especialmente em movimentos acentuados de alta, que comprometem parte do upside.
Do ponto de vista de gestão de portfólio, a estratégia é útil em momentos de consolidação de preços ou em ativos com viés de alta limitada. A estrutura oferece um equilíbrio entre proteção parcial na queda e adesão à alta moderada, sendo recomendada para investidores que buscam retornos assimétricos e controlados. Aplicações práticas envolvem ativos líquidos e com mercado ativo de opções, permitindo montagem precisa dos strikes e simulação dos resultados esperados.
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3) Quatro Pontas - Intermediário
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3.1) 📽 Fence /Long CUO 40 minDescrição
Esta aula explora a montagem e a simulação de uma estrutura derivativa complexa formada por uma Fence combinada com um Put Spread e uma CUO (Call Up-and-Out). O objetivo é oferecer ganho dobrado na alta do ativo, aliado a uma proteção parcial na queda. A estratégia é iniciada por meio de um financiamento fora do dinheiro, cuja receita de prêmio é utilizada para custear a montagem do Put Spread. O ganho adicional é viabilizado pela inclusão de uma CUO, que oferece alavancagem limitada até um determinado nível de preço, sendo descontinuada caso o ativo ultrapasse esse limite.
O conteúdo técnico inclui a análise das gregas, com ênfase em Delta, Vega e Theta, e sua aplicação em estruturas com barreira. A posição líquida apresenta exposição vendida em volatilidade, sendo favorável em cenários de baixa volatilidade com tendência de alta moderada. O risco de descontinuidade da CUO é destacado como fator crítico: ao ultrapassar o strike superior, o ganho dobrado é eliminado, restando apenas a performance da fence vanilla. A proteção contra queda se limita à zona do Put Spread, sendo eficaz apenas em movimentos de baixa controlados.
A aula se concentra em aplicações práticas no mercado, abordando decisões de gestão de portfólio e otimização de risco-retorno para investidores que desejam capturar valor em momentos de realizações parciais do ativo. Por meio de simulações, são avaliados os impactos de variações da volatilidade implícita e da passagem do tempo na precificação dos componentes da estrutura. O aluno aprenderá a projetar cenários, interpretar os limites de ganho e perda e utilizar a estratégia de forma tática em ambientes de mercado específicos, reforçando sua capacidade analítica em produtos estruturados com opções.
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3.2) 📽 Fence Ratio / Long CUO 46 minDescrição
Esta aula apresenta uma estrutura complexa de opções que combina quatro posições estratégicas: compra do ativo subjacente, venda dobrada de calls fora do dinheiro (strike 42), aquisição de call penalty com barreira (strikes 100/140) e implementação de put spread (30/24) para proteção. A operação é demonstrada com ativo a 30 reais, prazo de 252 dias úteis, taxa de 12% a.a., utilizando o modelo FVol Model 2 para precificação e análise de cenários de volatilidade implícita.
O foco principal está na gestão de volatilidade e carregamento temporal, explorando três cenários distintos (níveis 1, 2 e 3) que impactam drasticamente a viabilidade da estrutura. A aula detalha como o Vega elevado (207 BRL inicial) torna a operação extremamente sensível às mudanças de volatilidade, enquanto o fluxo de caixa inicial negativo (1.144 BRL no cenário intermediário) pode se transformar em entrada positiva (3.000 BRL) em condições favoráveis de baixa volatilidade implícita.
As simulações práticas demonstram estratégias de distrato antecipado e pontos ótimos de saída, evidenciando como a estrutura pode proporcionar ganhos dobrados na faixa de alta de 20-40% do ativo subjacente. A análise temporal revela que em condições ideais de volatilidade, é possível obter retornos de 50% com apenas 40 dias antes do vencimento, tornando essencial o monitoramento contínuo dos Greeks (Delta, Gamma, Vega, Theta) e das condições de mercado para maximização dos resultados.