
(ES-006) Produtos Estruturados: Modelo Vanilla (VAN) Intermediário
No curso intermediário, desenvolvido para entender o que ocorre com o produto estruturado e seus vetores após a contratação da estrutura, analisamos produtos estruturados sob a ótica de risco. Para cada produto, teremos uma aula básica que explica a estratégia, a lógica da venda da estrutura, como e quando montar, além dos parâmetros de mercado. No final do treinamento, mostramos um pouco da marcação a mercado de forma linear, apenas passando o tempo e alterando o preço do ativo objeto. Essa metodologia está correta, mas incompleta, dado que com a passagem do tempo observamos a alteração das curvas de mercado, sendo a superfície de volatilidade a mais impactante na explicação do resultado observado.
O curso intermediário retomará o final da aula do curso básico e colocará o produto em um simulador. O simulador permite alterar três fatores livremente: a variação do ativo objeto para qualquer ponto, o tempo e a curva de volatilidade. Como incremento no estudo do produto, vamos prever três curvas possíveis: a primeira, Fvol Model 1, com uma superfície com o ATM próximo das mínimas históricas, e, portanto, o skew tende a estar maior em módulo, assim como o smile. A segunda superfície, a Fvol Model 2, tem o ATM, skew e smile próximos às médias históricas. Já na Fvol Model 3, colocamos o ATM, skew e smile em patamares onde observamos o ativo objeto sofrendo grandes variações, aproximando-se de um cenário de stress.
Durante a simulação, onde os valores serão calculados em tempo real, vamos gerar o stress do ativo e do tempo, correlacionando com os cenários mais prováveis das superfícies de volatilidade que podemos observar de acordo com o movimento e a passagem do tempo. Portanto, se o ativo objeto cai rapidamente de forma abrupta, vamos observar o modelo Fvol indo em direção ao terceiro cenário, onde temos o maior ATM e menor skew e smile. Este comportamento é descrito no curso de curvas, além das aulas dos relatórios de análise do polinômio.
Ao correlacionar a magnitude do movimento junto com a passagem do tempo e a superfície de volatilidade que podemos observar, vamos analisar o resultado obtido, entender o impacto sobre o produto, tentar prever o que pode ocorrer até o vencimento, e analisar as gregas para tentar entender se podemos realizar um distrato antecipado. Caso o cenário seja positivo, vamos entender a possibilidade de executar o stop gain e realizar o lucro, levando em consideração o que podemos ganhar até o vencimento em relação ao CDI, além da possibilidade de devolver parte do resultado. Caso o cenário seja negativo, e, portanto, o analista e quem comprou o produto erraram a avaliação do preço target, vamos tentar entender o impacto de um stop loss e suas consequências.
A análise será feita de forma 360 graus, analisando a somatória vetorial de todos os vetores, assim como uma análise de cada vetor individual. O distrato antecipado pode ocorrer de diversas maneiras, pois podemos fazer do produto como um todo ou de vetores individuais, dependendo do resultado da operação e da possibilidade de ganho potencial em detrimento ao prejuízo que podemos ter se não distratarmos o vetor. Portanto, temos que observar cada ótica do produto, sendo esta a maneira correta a ser feita para aumentar a esperança matemática de lucro ao longo do tempo.
Como estamos tratando apenas de produtos Vanilla, vamos fazer a interpretação da combinação linear de calls e puts, além da compra do ativo objeto. Como referência, estamos avaliando os produtos do livro "Produtos Estruturados: Uma Visão Quântica."
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵Modelagem Matemática: Opções Vanilla (VAN)
⏵Curvas: Juros, Aluguel, Dividendos e Volatilidade
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1) Uma Ponta
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1.1) 📽 Introdução às estruturas intermediarias 10 minDescrição
Esta aula investiga a vida útil de derivativos estruturados, diferenciando o gráfico de vencimento fixo do comportamento dinâmico ao longo do tempo. Discute‑se o distrato saída parcial ou total da estrutura como ferramenta para cristalizar ganhos antecipados ou limitar perdas, sobretudo quando a perna vendida apresenta delta baixo e risco assimétrico. O enfoque recai em decisões táticas que transformam uma análise estática em estratégia ativa de gestão de risco.
Para identificar as melhores janelas de distrato, empregaremos simulações que estressam o vetor tempo e a superfície de volatilidade. A ferramenta central é uma planilha de payout avançada em Excel + VBA, capaz de replicar três regimes (“calmo”, “intermediário” e “estressado”) mantendo constantes as curvas ATM, skew e smile. Nela, o aluno acompanha a marcação a mercado e a evolução dos Greeks (Delta, Gamma, Vega, Theta), avaliando o impacto simultâneo de variações de preço, tempo e volatilidade no P&L.
A abordagem é aplicada: o participante aprende a antecipar choques de volatilidade que podem deteriorar temporariamente resultados, decidir entre carregar Theta ou encerrar a posição e, sobretudo, incorporar esses insights na alocação de portfólio e na proteção de carteiras reais. Ao final, o profissional estará apto a usar simulações quantitativas para otimizar a gestão pós‑venda de produtos estruturados em ambientes de mercado voláteis.
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1.2) 📽 Long Put + Ativo (hedge) 27 minDescrição
Nesta aula, abordaremos a venda de uma Put Seca com foco na análise da estrutura sob diferentes regimes de volatilidade implícita. Utilizando o modelo proprietário Fvol model, construiremos três superfícies de volatilidade: FVOL1 (mercado calmo), FVOL2 (mercado intermediário com swing de volatilidade) e FVOL3 (mercado estressado). Serão analisadas as características de cada cenário — como ATM volatility, skew e smile — e seus efeitos no comportamento da estrutura ao longo de 125 dias até o vencimento.
A simulação será conduzida com a venda simultânea de uma call (strike R$33,00) e uma put (strike R$27,00) sobre um ativo com spot inicial de R$30,00, avaliando movimentos ascendentes e descendentes no preço do ativo. A análise inclui cenários com e sem a presença do ativo em carteira, permitindo observar a assimetria do payoff e o efeito do swing de volatilidade sobre o P&L da estrutura, bem como a capacidade de proteção parcial (hedge) em momentos de queda acentuada.
A aplicabilidade prática da aula está na avaliação do custo-benefício da venda de puts secas como estratégia de geração de renda ou hedge parcial, considerando o impacto de mudanças de volatilidade sobre o prêmio da opção. Casos reais mostram que um choque de volatilidade (swing de vol) pode deteriorar ou valorizar a posição dependendo da direção e intensidade do movimento do ativo. A interpretação correta dessas superfícies de volatilidade é essencial para decisões de gestão de risco e alocação tática de portfólio no mercado de derivativos.
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1.3) 📽 Covered Call OTM 27 minDescrição
Uma análise aprofundada sobre a estrutura, sensibilidade à volatilidade e cenários de distrato antecipado da operação com derivativos.
O financiamento coberto fora do dinheiro, ou covered call OTM, é uma das estratégias mais aplicadas no mercado de derivativos para investidores que buscam renda adicional com controle de risco. A estrutura consiste na compra do ativo-objeto combinada com a venda de uma opção de compra com strike acima do preço atual, o que resulta em um ganho limitado na valorização do ativo, porém com recebimento de prêmio. Esta aula do acervo da FDLearn explora a estrutura da operação, sua exposição à volatilidade implícita (Vega), e os cenários práticos de distrato antecipado, com foco em momentos ideais de desmonte da posição.
A operação possui Vega negativo, o que significa que quedas na volatilidade favorecem o investidor. Estratégias como essa são mais eficazes quando montadas em ambientes de volatilidade elevada, já que o prêmio recebido pela venda da opção será maior. A aula simula o payoff da estrutura sob diferentes combinações de preço do ativo e volatilidade, revelando o comportamento da posição em cenários de queda, estabilidade ou alta acentuada do ativo. Em particular, a análise mostra como uma queda na volatilidade pode antecipar o encerramento da operação com lucro, especialmente quando o ativo-objeto se aproxima do strike da call.
Por meio de uma ferramenta de simulação proprietária, o aluno visualiza os efeitos do tempo (Theta) e da volatilidade (Vega) sobre o resultado da estratégia. A aula adota uma abordagem quantitativa, com exemplos práticos aplicados a ações líquidas da B3, permitindo ao profissional identificar o momento ótimo de saída, compreender o impacto de variações no mercado e utilizar o covered call OTM como um instrumento de gestão ativa de portfólio com geração de alfa e mitigação parcial de riscos.
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1.4) 📽 Covered Call ITM 31 minDescrição
Nesta aula, o foco está na marcação a mercado de uma estrutura de Covered Call In The Money (ITM), também conhecida como Financiamento Dentro do Dinheiro. Ao decompor o payoff, evidencia-se que a estrutura equivale à venda de uma put e à aplicação do valor nominal acrescido do prêmio da put a 100% do CDI. Essa equivalência simplifica a compreensão do risco e do retorno do financiamento ITM, principalmente quando montado com ativos subjacentes em queda e em cenários de estresse de volatilidade. Serão utilizados modelos de superfícies de volatilidade (FVOL1, FVOL2 e FVOL3) para simular os impactos do tempo e dos movimentos de preço na performance da operação.
A aula demonstra, com exemplos quantitativos, como o Covered Call ITM se comporta em diferentes cenários de volatilidade. A montagem ideal ocorre sob o regime da superfície FVOL3 — mercado estressado com ATM de 35% — onde o prêmio recebido é maximizado. A análise considera o impacto do tempo (theta), das oscilações do ativo (delta) e da volatilidade implícita (vega) sobre o derivativo. Combinando simulações com prazos variados (90, 45 e 10 dias) e movimentos do ativo (R$ 25 e R$ 35), a estrutura é analisada sob múltiplos ângulos, permitindo que o aluno entenda sua sensibilidade a variáveis de risco e suas oportunidades de saída.
Ao final, o aluno compreenderá como essa estrutura híbrida — entre renda fixa e renda variável — oferece ganhos assimétricos em determinados contextos de mercado. A operação permite desmontes antecipados lucrativos quando o ativo se valoriza e a volatidade cai, mas exige atenção em montagens com prazos longos e vol baixa (FVOL1), onde o risco de perdas é elevado. Trata-se de uma aula aplicada, voltada a profissionais que desejam incorporar estratégias de financiamento com derivativos na gestão ativa de portfólios e no controle de risco sistêmico.
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1.5) 📽 Venda Descoberta Call/Venda Descoberta Put 45 minDescrição
Esta aula aprofunda a estratégia de venda a descoberto de opções, destacando sua relação direta com o nível de volatilidade implícita, gregas e a assimetria risco-retorno. O aluno aprenderá como estruturar a venda simultânea de uma call e uma put fora-do-dinheiro (strikes R$33 e R$27 com ativo a R$30), explorando o impacto de diferentes superfícies de volatilidade (FVOL1, FVOL2, FVOL3) e simulações com e sem ativo-objeto em carteira. A análise cobre movimentos do ativo em alta e queda, efeitos do tempo (Theta) e da volatilidade (Vega) sobre o P&L da operação.
A estratégia será estudada em três cenários: mercado calmo (FVOL1), intermediário (FVOL2) e estressado (FVOL3), permitindo ao aluno observar como o prêmio recebido varia conforme a percepção de risco do mercado. Simulações práticas mostram como oscilações no preço do ativo e no nível de volatilidade impactam diretamente o resultado da estrutura ao longo do tempo. Destaca-se que o prêmio é maximizado em ambientes de alta volatilidade, enquanto o risco de perdas catastróficas cresce substancialmente quando o mercado se move contra a posição vendida e a volatilidade aumenta.
Com embasamento técnico e visualizações detalhadas do comportamento das opções, o aluno desenvolverá a capacidade de tomar decisões mais informadas sobre gestão de portfólio, hedge dinâmico e encerramento da posição antes do vencimento. A aula enfatiza a importância de ajustar a estratégia conforme a evolução do delta, avaliando continuamente a faixa de break-even e a conveniência de manter ou distratar a posição. Essa abordagem didática e aplicada prepara o participante para lidar com os desafios reais de operar derivativos em ambientes voláteis.
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2) Duas Pontas
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2.1) 📽 Compra Call Spread 35 minDescrição
Nesta aula, analisamos a trava de alta (call spread) com foco na sua estrutura, dinâmica temporal e efeitos da volatilidade implícita sobre o desempenho da estratégia. O conteúdo aborda a montagem da operação com compra de call ITM e venda de call OTM, explorando o impacto do tempo e da estrutura a termo de volatilidade sobre o Mark-to-Market (MTM) da posição. A aula também introduz o conceito de distrato antecipado, destacando cenários em que encerrar a operação antes do vencimento pode maximizar o retorno ajustado ao risco.
São apresentados diferentes regimes de volatilidade (FVOL1, FVOL3), mostrando que estruturas como call spreads compradas são mais eficientes quando a volatilidade está baixa no momento da entrada. Com um exemplo prático — ativo a R$ 30, call spread 30/35 com custo de R$ 1,55 e retorno potencial de R$ 5,00 — ilustramos a relação risco-retorno (3,22:1) e como ela é sensível ao movimento da vol. A estrutura é analisada como defensiva, pois em cenários de alta com queda na vol ou queda no ativo com subida na vol, o swing de volatilidade ainda pode preservar valor, permitindo decisões táticas.
O conteúdo destaca a importância de entender a concavidade da superfície de volatilidade, o comportamento do Delta, Vega e Theta ao longo do tempo, e o skew dos ativos. Em ações (equities), o skew negativo favorece a estratégia, enquanto em ativos como o dólar, o skew positivo pode torná-la menos vantajosa. A aula se ancora na aplicabilidade real em portfólios, ensinando a identificar o melhor timing e usar a estrutura como ferramenta tática de gestão de risco e otimização de retorno em ambientes de incerteza.
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2.2) 📽 Compra Put Spread 37 minDescrição
Nesta aula, aprofundamos o estudo do put spread, uma trava de baixa com opções que se destaca por seu desenho semelhante ao call spread, mas com dinâmicas particulares ao considerar curvas estressadas e superfícies de volatilidade. A estrutura consiste na compra de uma put com strike mais alto e venda de uma put com strike mais baixo, ambas com o mesmo vencimento. Essa configuração aproveita a concavidade da superfície de volatilidade — o que reduz o custo de montagem — e permite a construção de uma posição non-vega, menos sensível a variações de volatilidade implícita em ativos com skew negativo.
Exploramos como essa estratégia se comporta em diferentes cenários de mercado, destacando o desafio do distrato antecipado, que ocorre quando o produto se aproxima do ganho máximo e a dinâmica do delta e da vega das opções não favorece a saída. Em mercados de ações, o put spread se mostra anti-vega: tende a perder com aumento de volatilidade durante quedas e a não capturar o benefício da queda da volatilidade durante altas. Essa assimetria pode comprometer os resultados em ambientes voláteis. A comparação com o mercado de dólar real, onde o skew é invertido, evidencia como o mesmo produto pode gerar resultados distintos conforme o comportamento da superfície de volatilidade do ativo subjacente.
A abordagem da aula combina teoria e prática, com uso de simulações de diferentes cenários (FVOL), análise do payout, e avaliação de métricas como razão de retorno, custo da estrutura e impacto da volatilidade. Exemplos reais mostram como montar a operação (ex.: compra de put 30 e venda de put 25), comparar custos em diferentes superfícies e tomar decisões mais informadas de acordo com o momento do mercado. A análise é voltada a profissionais experientes que buscam estratégias de derivativos com assimetria favorável e que exigem leitura técnica aprofundada para otimização de portfólio.
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2.3) 📽 Collar Long 33 minDescrição
Nesta aula, exploramos a estrutura do collar long, composta por uma long call e uma short put, com o objetivo de entender sua convergência comportamental com uma posição comprada em futuro ao longo do tempo. A dinâmica da operação é abordada a partir de uma perspectiva prática, onde os FWD Points — diferença entre o preço à vista e o preço futuro — são progressivamente incorporados ao valor da estrutura. Esta característica é analisada detalhadamente por meio da marcação a mercado (MTM) e simulações da curva de retorno em diferentes cenários de volatilidade.
A construção da estratégia é demonstrada com exemplos numéricos, como uma posição com o ativo a R$ 30,00, a venda de uma put ATM (strike R$ 30,00) e a compra de uma call OTM (strike R$ 35,00), com vencimento em seis meses. Esse desenho gera uma entrada líquida de caixa e reduz o break even da operação para R$ 33,63, tornando-a lucrativa com uma valorização de aproximadamente 12%. A aula discute o comportamento das gregas, com foco no Vega, que tende a ser negativo na estrutura, penalizando o investidor em cenários de queda de volatilidade, mesmo com alta do ativo.
A partir da simulação dos choques de volatilidade, é evidenciado que a estrutura sofre com a assimetria da volatilidade implícita: em altas, a perda ocorre por venda de volatilidade; em baixas, pela posição vendida na put. Além disso, a aula mostra que, com o tempo, o Delta da call se aproxima de 1 e o da put de 0, fazendo com que a estrutura funcione como uma posição comprada em futuro, validando o conceito de convergência citado inicialmente. Essa aula é essencial para profissionais que buscam aplicar estratégias com opções em equity ou câmbio, com atenção especial ao comportamento da volatilidade e suas implicações na gestão de risco e na tomada de decisão de portfólio.
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2.4) 📽 Collar Short 26 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a estrutura do collar short, composta por uma call vendida e uma put comprada. O foco está em compreender como, ao longo do tempo, essa estrutura se comporta de forma semelhante à venda de um contrato futuro, principalmente em contextos onde os juros são superiores ao carrego teórico. A análise é fundamentada no impacto da passagem do tempo, dos FWD Points e das curvas de volatilidade implícita, com destaque para mercados com skew negativo, como o de equities.
A estratégia é ilustrada com um exemplo prático: ativo a 30 BRL, com call strike 32,5 e put strike 27,5, ambas com vencimento em 6 meses. Com o forward rate positivo, a call vendida recebe um prêmio maior que o custo da put comprada, gerando uma entrada de caixa. Essa assimetria inicial favorece o investidor, que passa a ter uma exposição defensiva ao ativo subjacente. Ao longo do tempo, a estrutura se beneficia da queda da volatilidade em altas e da alta da volatilidade em baixas, tornando-a uma ferramenta eficaz de gestão de risco.
A aula também detalha o comportamento do Vega do collar, evidenciando como ele reage a movimentos de mercado: em quedas, ocorre uma compra de volatilidade; em altas, uma venda de volatilidade. Essa característica torna o collar short especialmente atrativo em ativos com skew negativo, onde o mercado tende a estressar para baixo com aumento da volatilidade. A estratégia demonstra resiliência com a passagem do tempo, mitigando perdas potenciais e até gerando ganhos em cenários adversos, tornando-se uma alternativa versátil para compor carteiras com foco em proteção e assimetria de retorno.
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2.5) 📽 Compra Straddle 27 minDescrição
Nesta aula, exploramos a estrutura Long Straddle, uma estratégia composta pela compra simultânea de uma call e uma put com o mesmo strike e vencimento, posicionando o investidor para capturar ganhos em grandes movimentos do ativo, independentemente da direção. A análise foca na marcação a mercado dessa posição, evidenciando como ela reage à passagem do tempo, à movimentação do preço do ativo subjacente e às alterações na curva de volatilidade implícita. Utilizamos simulações práticas com três superfícies de volatilidade (FVOL1, FVOL2 e FVOL3), ilustrando os impactos do mercado calmo, intermediário e estressado na performance do straddle.
A estrutura exibe a maior exposição possível ao vega, tornando-se altamente sensível a mudanças na volatilidade. Demonstramos como um aumento na volatilidade implícita, especialmente em cenários de queda do ativo (comportamento típico de stress), amplifica o ganho da posição. Em contraste, a queda da volatilidade após um movimento de alta limita o potencial de lucro, ilustrando a importância da leitura correta da dinâmica de volatilidade. A estrutura também sofre com o theta negativo, que impacta significativamente o resultado em períodos de baixa movimentação do ativo.
Embora não seja o foco central da aula, são introduzidos elementos da técnica de delta hedge, permitindo que alunos mais avançados observem a estrutura do ponto de vista de neutralidade direcional e ajuste de risco. A estratégia é apresentada como uma ferramenta eficaz para operar eventos esperados com grande impacto de preço, exigindo timing preciso e leitura refinada do mercado para mitigar o custo do carregamento e maximizar o retorno em cenários assimétricos de volatilidade.
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2.6) 📽 Venda Straddle 28 minDescrição
Nesta aula, abordamos em profundidade o comportamento da estratégia straddle, destacando seus riscos durante a marcação a mercado — etapa frequentemente ignorada por investidores que focam apenas no resultado no vencimento. A estrutura analisada envolve a venda simultânea de uma call e uma put com o mesmo strike e vencimento, gerando uma posição conhecida como short straddle. Com base em simulações reais, examinamos como movimentos moderados no ativo subjacente e variações na volatilidade implícita afetam significativamente o valor da posição antes do vencimento.
A análise prática da operação inclui exemplos com um ativo de referência cotado a R$ 30,00, explorando os efeitos do theta (decaimento temporal) e do vega (sensibilidade à volatilidade) na precificação. Demonstramos como a exposição a cenários de alta e baixa do ativo — acompanhados de alterações na volatilidade — podem gerar perdas superiores ao prêmio recebido. O conteúdo também aborda o impacto do skew negativo, típico do mercado brasileiro, e sua influência nas perdas ampliadas em movimentos de baixa. Ferramentas como gráficos de payoff e planilhas de simulação são utilizadas para representar essas dinâmicas de forma visual e quantitativa.
Com foco na aplicabilidade no mercado real, a aula prepara o aluno para identificar momentos propícios para implementar (ou evitar) a venda de straddle, reforçando a importância da leitura da superfície de volatilidade e da gestão de risco ativa. Ainda que o straddle seja amplamente utilizado por profissionais que aplicam técnicas de delta hedge, esta aula se concentra exclusivamente na operação sem proteção direcional, evidenciando o custo potencial de estratégias mal compreendidas. O conteúdo integra a trilha avançada de derivativos da FDLearn, voltada a profissionais que buscam decisões informadas no mercado de opções.
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2.7) 📽 DoubleUp/Booster 58 minDescrição
Esta aula explora a estrutura técnica e as condições ideais de entrada do produto estruturado conhecido como Booster (ou Double Up), com foco na sensibilidade à volatilidade implícita do mercado. A estratégia é baseada na venda líquida de volatilidade, utilizando uma combinação de opções do tipo call em proporção 1:2 — compra de uma call próxima ao spot e venda de duas calls fora do dinheiro. Será analisado como o comportamento do modelo Fvol se ajusta com a melhora do ativo, gerando potencial de distrato antecipado quando implementado com métricas adequadas.
O conteúdo enfatiza a importância do timing de entrada, especialmente quando a volatilidade está em patamares historicamente elevados. Nessa condição, o risco da estrutura diminui ao longo do tempo, e o modelo Fvol ajusta-se para níveis mais baixos, abrindo uma janela de liquidação vantajosa. A aula demonstra, por meio de exemplos práticos e simulações, como o produto pode capturar ganhos antes do vencimento — otimizando a rotação de capital — e os riscos associados à entrada em níveis inadequados de volatilidade, que tornam o carrego até o vencimento o cenário mais provável.
Serão abordados ainda os principais Greeks da estrutura, com ênfase na sensibilidade Vega negativa, que reforça a característica de venda de volatilidade do produto. A compreensão da dinâmica entre Delta, Gamma e Theta, além do uso de ferramentas quantitativas e gráficos de payoff, permitirá ao aluno identificar os cenários favoráveis para implementação e distrato da estrutura. Esta abordagem é essencial para a gestão de risco e a tomada de decisão estratégica no uso de derivativos complexos no mercado financeiro.
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2.8) 📽 Caravela Call 30 minDescrição
Esta aula explora a estrutura da Caravela Call, um produto derivativo semelhante à Booster Call, porém sem o componente do ativo subjacente. Essa ausência altera significativamente o comportamento da marcação a mercado, tornando o produto mais sensível à volatilidade implícita e ao tempo (Theta). O foco da aula está em demonstrar como a estrutura responde a diferentes superfícies de volatilidade (fvol), destacando os efeitos de movimentos do mercado e da passagem do tempo sobre o resultado da operação, inclusive em cenários aparentemente favoráveis que resultam em marcações negativas.
A montagem prática do produto inclui a compra de 1000 calls de strike 30 e a venda de 2000 calls de strike 35, configurando uma posição inicialmente Vega vendida, com Delta e Vega calculados para demonstrar as sensibilidades do portfólio. A estratégia busca capturar ganhos em cenários de alta do ativo e queda da volatilidade, mas apresenta riscos de resultados contraintuitivos — como perdas no início da operação mesmo com o ativo se valorizando. O aluno entenderá como o desmonte antecipado se torna uma decisão crítica para mitigar perdas e capturar lucros antes do vencimento.
São realizadas simulações com diferentes curvas de volatilidade e momentos no tempo, enfatizando como o Theta positivo pode compensar marcações negativas iniciais. A estrutura demonstra desempenho ideal quando montada sob a superfície FVOL3, e comportamento desfavorável sob a FVOL1. Ao final da aula, o aluno será capaz de avaliar com mais clareza os impactos da volatilidade, passagem do tempo e movimento do ativo sobre estruturas de derivativos complexas, aplicando esse conhecimento na
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2.9) 📽 Caravela Put 23 minDescrição
Esta aula apresenta uma análise técnica da Caravela Put, uma estrutura avançada de opções composta pela compra de um put spread e venda dobrada do strike inferior. O objetivo é explorar o funcionamento da estratégia, seus pontos de ganho e risco, e como o prêmio duplicado da venda permite expandir a zona de lucro ou até zerar o custo inicial. A abordagem enfatiza o uso da estratégia em ativos com skew negativo, onde quedas acentuadas de preço estão associadas a aumentos de volatilidade implícita, tornando a estrutura altamente sensível a movimentos de mercado e tempo.
A aula detalha a dinâmica da marcação a mercado, destacando como a exposição a Vega vendido pode gerar marcações negativas mesmo em cenários aparentemente favoráveis. Simulações práticas demonstram como mudanças no nível de volatilidade – especialmente quando há shift de curva de níveis baixos para médios – afetam o retorno esperado da operação, transformando potenciais ganhos em perdas. São utilizados exemplos com ativos fictícios entre 30 e 25 pontos, explorando diferentes curvas (FVOL1, FVOL2, FVOL3) e sensibilidades dos Greeks (Delta e Vega), com simulações de até 1.000 contratos comprados e 2.000 vendidos.
Voltada para profissionais com conhecimento avançado em derivativos, a aula oferece ferramentas para avaliação crítica da estratégia, auxiliando na gestão de risco, tomada de decisão em portfólios institucionais e compreensão dos efeitos de segunda ordem em produtos estruturados. O conteúdo reforça a importância do timing, do monitoramento contínuo e da disciplina emocional na gestão de estruturas complexas, sendo altamente recomendado para gestores experientes e não indicado para investidores iniciantes.
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2.10) 📽 POP 32 minDescrição
Nesta aula, abordamos a estrutura POP (Proteção do Investimento com Participação), uma estratégia conservadora amplamente utilizada em ambientes de alta taxa de juros, baixa volatilidade implícita (Fvol) e aluguel reduzido. A estrutura é composta pela compra do ativo, compra de uma put para proteção e venda parcial de calls como forma de financiamento, resultando em um fluxo de caixa inicial positivo. Trata-se de um box de três pontas descasado, com posição comprada no ativo e exposição limitada a variações de preço via opções.
A análise técnica inclui a decomposição das letras gregas da estrutura, com foco em Delta reduzido e Gamma baixo no início da operação, permitindo proteção contra quedas apenas na reta final até o vencimento. O Theta positivo beneficia o investidor com o passar do tempo, enquanto o comportamento do Vega (compra de volatilidade) torna a operação sensível a oscilações na volatilidade implícita (Fvol). Destacamos ainda que a marcação a mercado é simples devido à natureza do box, facilitando o monitoramento contínuo da posição.
Por meio de simulações práticas, o aluno explora os impactos de diferentes cenários de volatilidade implícita (Fvol 1, 2 e 3) sobre o fluxo de caixa, a sensibilidade grega e o comportamento do portfólio em movimentações de mercado. A estrutura POP é indicada para quem busca preservação de capital com retorno limitado, sendo uma ferramenta valiosa para gestão de risco, diversificação de portfólio e entrada tática no mercado de renda variável com controle de perdas.
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2.11) 📽 Call Ratio BackSpread 36 minDescrição
Nesta aula, exploramos a estrutura Call Ratio Backspread, uma estratégia com opções de compra idealizada para capturar movimentos expressivos de alta no ativo subjacente. A montagem envolve a venda de uma call no strike mais curto para financiar a compra dobrada de calls em um strike mais longo. Isso gera um perfil de risco assimétrico, onde o investidor assume uma posição comprada líquida com perda limitada na queda e alto potencial de ganho na alta, especialmente próximo ao vencimento.
O foco da análise está na marcação a mercado (MTM) e na influência do tempo e da volatilidade implícita (Val) sobre o desempenho da estrutura. Ao longo da aula, são simulados cenários com diferentes superfícies de volatilidade – destacando que a f Val 1 representa o ambiente mais favorável e a f Val 3 o mais desafiador. A estrutura se comporta inicialmente como uma call simples, mas seu diferencial se revela com a proximidade do vencimento, quando o ganho potencial é maximizado se houver um rompimento abrupto de preço.
Aplicações práticas envolvem o uso da estratégia para potencializar ganhos em ativos como ações, índices ou moedas, quando se antecipa alta volatilidade e valorização relevante. A operação também é útil na construção de portfólios assimétricos, pois transfere o risco negativo de quedas para a região de baixa probabilidade e concentra os ganhos em cenários extremos de alta. A aula utiliza simulações com curvas de payout, análise de deltas e comportamento temporal para demonstrar como decisões técnicas e de timing influenciam o sucesso da estrutura.
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2.12) 📽 Put Ratio BackSpread 26 minDescrição
A aula explora a estratégia Put Ratio Backspread, uma estrutura avançada em que se vende um put spread curto para financiar a compra de uma put mais fora do dinheiro, criando uma posição líquida que simula a compra de volatilidade. Essa configuração oferece assimetria de risco positiva, especialmente quando implementada em períodos de baixa volatilidade implícita e com janelas de tempo curtas. A estrutura beneficia-se de movimentos de queda rápidos do ativo subjacente, sendo ideal para momentos de reversão de tendência após topos históricos.
Na prática, a operação é construída com uma proporção 1:2, por exemplo, vendendo uma put com strike de 30 e comprando duas puts com strike de 27, gerando um fluxo de caixa inicial positivo. Isso permite que, mesmo em caso de valorização do ativo, o investidor retenha o crédito inicial como lucro máximo. Já em movimentos de queda acentuada, o valor da estrutura se expande rapidamente, com Delta se aproximando de -1 e Vega positivo maximizando os ganhos com o aumento da volatilidade implícita, fenômeno comum em mercados em queda devido ao skew negativo.
A aula inclui simulações práticas em três horizontes temporais (90, 45 e 10 dias), evidenciando o impacto da passagem do tempo (Theta) e das variações de volatilidade sobre o desempenho da estrutura. A implementação ideal ocorre com volatilidade implícita em níveis baixos (curva FVOL1), momento em que o prêmio recebido cobre mais confortavelmente o custo das puts compradas. Essa abordagem prática, combinada com análises de sensibilidade e avaliação de payoff, capacita o aluno a tomar decisões técnicas fundamentadas, com foco em gestão de risco e alocação tática de portfólio.
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2.13) 📽 Stock Repair 32 minDescrição
Nesta aula, exploramos a estratégia Stock Repair, uma variação da estrutura Booster utilizada para recuperar prejuízos em ativos já detidos em carteira, especialmente quando comprados a preços superiores ao valor de mercado atual. A técnica se baseia em uma estrutura assimétrica de opções (“um para dois”), geralmente comprando uma call ATM e vendendo duas OTM, com o objetivo de acelerar o retorno ao ponto de equilíbrio com um movimento de alta inferior à perda original. A aula utiliza exemplos com strikes de R$ 30 e R$ 35, simuladores (“ábaco”) e superfícies de volatilidade para demonstrar as condições ideais de aplicação.
A estrutura do Stock Repair cria uma posição vendida em volatilidade, tornando sua performance sensível à queda da volatilidade implícita, além da necessária valorização do ativo. A operação não visa lucro absoluto, mas sim a reparação parcial ou total do prejuízo acumulado, sendo indicada somente quando há perspectiva de recuperação do ativo. Em caso de queda adicional, o investidor amplia as perdas, já que a estrutura se comporta como uma posição comprada em ações, sem proteção para movimentos de baixa. A análise considera ainda as gregas, com destaque para Vega e Theta, reforçando a importância do timing da entrada.
A aplicabilidade no mercado real é clara: a estrutura é indicada em ambientes de alta volatilidade (curva 3), quando o ativo sofreu queda recente e acelerada, permitindo montar a operação com prêmios atrativos. Simulações apresentadas na aula mostram que, com uma alta de 16% no ativo, é possível zerar um prejuízo de 25%, evidenciando a alavancagem embutida da estrutura. Contudo, o sucesso depende de fatores como tempo até o vencimento, nível da volatilidade no momento da montagem e análise fundamentalista do papel, reforçando o caráter técnico e estratégico da decisão.
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2.14) 📽 Colar Short + Ativo (alta e baixa) 38 minDescrição
Nesta aula, abordamos a estrutura técnica da operação Collar Short, uma estratégia de derivativos que combina posições opostas — iniciando com viés de queda e posteriormente capturando ganhos em altas moderadas. O foco recai sobre a construção da estrutura com opções do tipo call e put e sua associação com a posição vendida no ativo objeto, visando montar um produto de capital protegido com retorno potencial superior a 150% do CDI, em ambientes com volatilidade controlada.
Serão explorados os principais parâmetros operacionais, como os preços de exercício das opções, o impacto da taxa de juros na precificação, e as simulações em diferentes cenários de volatilidade implícita (f vol 1, 2 e 3). A análise se aprofunda nas Gregas — Delta, Gama, Vega e Theta — com ênfase na gestão de risco e nas oportunidades de distrato antecipado, especialmente quando o mercado apresenta subidas graduais ou queda de volatilidade.
A aula demonstra a aplicabilidade da estratégia com ativos reais do mercado, como ações da Gerdau, mostrando como a estrutura se comporta diante de movimentos de preço e tempo. O aluno aprenderá a usar o Collar Short como instrumento de otimização de portfólio com foco em renda fixa alternativa e proteção tática, extraindo valor tanto do decaimento temporal das opções quanto da movimentação favorável do ativo-objeto. Essa abordagem posiciona o investidor para aproveitar assimetrias de mercado com controle de risco.
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3) Três Pontas
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3.1) 📽 Seagull 32 minDescrição
Esta aula apresenta uma estrutura derivativa composta pela compra de um Call Spread e pela venda de uma Put, formando uma estratégia que alia exposição direcional com custo reduzido. A operação permite participar da valorização de um ativo-objeto sem a necessidade de alocação direta de caixa, utilizando uma taxa prefixada como referência para a montagem. O custo do Call Spread é parcialmente financiado com a venda de uma Put fora do dinheiro, criando uma assimetria de risco que exige atenção. Ferramentas como análise de gregas (Delta, Vega, Theta) e superfícies de volatilidade são exploradas para mensurar o impacto das variáveis de mercado no resultado da estrutura.
A aplicabilidade da estratégia é destacada em cenários de baixa volatilidade implícita, quando o prêmio recebido pela Put vendida permite reduzir o custo total da operação. No entanto, o risco torna-se relevante em casos de queda acentuada do ativo, principalmente abaixo do strike da Put, onde surgem perdas significativas. Foram analisados cenários com variação de preço, passagem do tempo (Theta) e diferentes níveis de volatilidade, evidenciando que a estrutura se beneficia da queda da volatilidade e da aproximação do vencimento em cenários de alta. O conceito de distrato antecipado também foi discutido, permitindo capturar lucros antes do vencimento final.
A aula se encerra com simulações práticas que comparam o comportamento da estrutura em múltiplos contextos, reforçando o papel da gestão ativa de risco e da leitura de mercado na tomada de decisão. O aluno compreende que, apesar do baixo custo de entrada, a operação exige disciplina na monitoria de cenários extremos, onde a venda de volatilidade pode amplificar as perdas. Esse tipo de estrutura é amplamente utilizado em fundos de investimento e tesourarias, sendo fundamental para profissionais que buscam otimizar a alocação de capital com controle de downside.
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3.2) 📽 PutSpreadCollar 53 minDescrição
Esta aula explora a construção e análise da estratégia Put Spread Collar, uma estrutura derivativa avançada utilizada para combinar proteção contra quedas e limitação de ganhos em operações com ativos de renda variável. A montagem da operação consiste na compra do ativo subjacente, venda de uma opção de compra (Call) no strike considerado ideal para saída e aquisição de um Put Spread financiado com o prêmio recebido da Call. Essa estrutura é ideal para investidores que desejam manter exposição ao ativo com proteção parcial e controle do risco direcional.
Com foco em aplicações práticas, a aula aborda a sensibilidade da estrutura a variáveis como volatilidade implícita, forward rate e curvas de juros, utilizando exemplos numéricos com ativo base a R$ 30,00, vencimento em 252 dias úteis, aluguel de 1% e juros de 2,58%. A estrutura permite proteção de até 30% do capital investido e busca ganho máximo de 30%, configurando-se como uma operação assimétrica com excelente relação risco-retorno para cenários de mercado com viés direcional moderado e elevada incerteza.
A análise de sensibilidade contempla impactos no Vega da estrutura, efeitos do tempo (Theta) e mudanças na superfície de volatilidade (FVOL Models 1, 2 e 3). A aula também destaca o potencial de distrato antecipado como forma de
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3.3) 📽 Call Ladder 31 minDescrição
Nesta aula, exploramos a estrutura Call Ladder, uma estratégia composta por três pernas: compra de um Call Spread e venda de uma Call adicional com strike superior. Seu objetivo é capturar ganhos moderados em ativos com tendência de alta limitada, ao mesmo tempo em que reduz o custo da operação ou até gera entrada de caixa. A venda da call adicional, porém, introduz risco assimétrico, tornando a estratégia indicada apenas para investidores profissionais com sólida capacidade de gestão de risco.
A estrutura se beneficia de ambientes com volatilidade implícita elevada, pois o seu perfil de payoff se assemelha a uma venda líquida de volatilidade. A análise detalha o comportamento das gregas (Delta, Vega, Theta), revelando como o posicionamento inicial pode apresentar sensibilidade negativa à alta do ativo, sendo compensado ao longo do tempo pela queda da volatilidade e pelo decaimento temporal das opções vendidas. A dinâmica é demonstrada com simulações práticas usando planilhas, cobrindo múltiplos cenários de preço e tempo.
Essa abordagem é especialmente útil para fundos quantitativos e mesas proprietárias, que buscam estratégias com maior eficiência de capital. Também é discutido o timing ideal de entrada, a gestão da margem e a decisão de encerramento antecipado. A aula oferece uma visão aprofundada das variáveis críticas, permitindo a aplicação responsável da Call Ladder em contextos reais de mercado.
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3.4) 📽 Put Ladder 21 minDescrição
A aula apresenta em detalhes a estrutura de Put Ladder, uma operação composta pela compra de um Put Spread associada à venda de uma terceira opção de venda (Put). Essa construção visa reduzir o custo inicial da operação ou até mesmo gerar um crédito líquido na entrada. No entanto, a estratégia apresenta um perfil de risco assimétrico, com ganhos limitados em cenários de leve queda e perdas ilimitadas caso o ativo apresente uma queda mais acentuada, devido à exposição adicional gerada pela terceira Put vendida.
Durante a aula, o aluno aprenderá a identificar cenários favoráveis à estrutura — como movimentos laterais ou queda moderada no ativo subjacente — e os riscos associados em cenários extremos, com foco na gestão ativa da posição. Serão explorados os impactos do Skew de volatilidade, gregas como o Vega (sensibilidade à volatilidade) e Theta (decaimento temporal), além do efeito do tempo até o vencimento sobre o payoff. Casos práticos, como movimentos de preço em ativos reais, serão utilizados para ilustrar como a estrutura se comporta em diferentes condições de mercado.
A aplicabilidade da estratégia será analisada no contexto de decisões reais de portfólio, com destaque para seu uso por investidores com visão de mercado lateral ou levemente baixista, e conhecimento técnico para lidar com operações com risco ilimitado. A aula enfatiza a importância da simulação de cenários, utilização de modelos de volatilidade apropriados e avaliação das condições de mercado antes de implementar a estrutura, reforçando que essa estratégia deve ser restrita a profissionais com experiência em derivativos complexos.
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3.5) 📽 Compra Fly Call 27 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a estrutura da Long Fly com Call Spread, uma operação avançada que combina a compra de um Call Spread e a venda de outro Call Spread com strikes simétricos. A característica central da estratégia está no fato de que os strikes vendidos são idênticos e os strikes comprados formam um triângulo proporcional, resultando em uma zona de lucro limitada e risco concentrado fora dessa faixa. A montagem requer precisão, sendo essencial para cenários onde se espera baixa dispersão nos preços futuros do ativo-objeto.
Do ponto de vista prático, essa estrutura é recomendada para ativos com alta liquidez e previsibilidade de faixa de negociação, como contratos de juros futuros e dólar. A estratégia é short vega, ou seja, vende volatilidade implícita, e seu desempenho ótimo ocorre quando o ativo termina no strike central no vencimento, maximizando os ganhos e reduzindo a exposição direcional. A operação exige timing refinado e previsão precisa do preço no vencimento, pois movimentos além da faixa esperada podem reverter os resultados e gerar perdas.
A análise de diferentes superfícies de volatilidade demonstrou que o cenário mais favorável para a montagem da estratégia é quando a volatilidade implícita está alta (FVOL3), pois o prêmio coletado nas opções vendidas é maior. Por outro lado, em ambientes de baixa volatilidade (FVOL1), a operação tende a ser menos eficiente e pode até resultar em prejuízo se o ativo não convergir para a faixa alvo. A estratégia é indicada para investidores experientes, com visão clara de faixa de negociação do ativo e conhecimento técnico para avaliação de gregas e dinâmica temporal da estrutura.
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4) Quatro Pontas
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4.1) 📽 Compra Condor Call 39 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma variação técnica da estrutura Butterfly denominada Condor Call, onde os Call Spreads são afastados estrategicamente para alterar a dinâmica de risco-retorno do investimento. O Call Spread comprado delimita o início da zona de lucro, enquanto o Call Spread vendido define o ponto de encerramento da operação. Essa arquitetura permite ao investidor um controle mais preciso sobre a região de ganho, substituindo o potencial de retorno máximo da Fly tradicional por uma precisão maior nos resultados esperados.
A amplitude dessa zona lucrativa depende da distância entre os strikes utilizados. Quanto maior o afastamento entre os Call Spreads, mais ampla será a faixa de lucro, possibilitando o alinhamento da estrutura às expectativas de volatilidade e direção do mercado. Essa configuração torna a Condor Call especialmente útil para cenários de movimento lateral ou moderado de ativos como ações e índices, oferecendo ao portfólio um componente com risco limitado e potencial de ganho bem delineado.
A aula destaca a aplicabilidade dessa estratégia como ferramenta de carrego temporal, sensível ao Theta (passagem do tempo) e Vega (volatilidade implícita). A estrutura é ideal para perfis que valorizam gestão de risco rigorosa, e que priorizam operações estruturadas com horizontes de maturação mais longos. A estratégia exige manutenção até próximo ao vencimento, sendo pouco indicada para investidores que buscam liquidez ou destrato antecipado. A Condor Call, portanto, é uma poderosa adição ao arsenal tático de profissionais do mercado de derivativos.
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4.2) 📽 Escada de Alta 33 minDescrição
Esta aula aborda a montagem e análise da Escada de Alta, uma estrutura de opções que combina a compra de um Call Spread com a venda de um Put Spread. A estratégia visa capturar movimentos de alta no ativo subjacente com custo inicial reduzido ou até mesmo nulo. O conteúdo destaca os efeitos da superfície de volatilidade, a utilização de ativos como colateral e os impactos das gregas — Delta, Vega e Theta — no comportamento da estrutura ao longo do tempo.
Utilizando exemplos reais com strikes definidos (como 28/26 para o Put Spread e 32/34 para o Call Spread), a aula demonstra como os fluxos de caixa se comportam em cenários de alta, lateralidade e queda, destacando a assimetria de riscos e ganhos. São exploradas simulações que evidenciam o ganho potencial em caso de alta, bem como a proteção parcial proporcionada pela exposição à volatilidade implícita em mercados de queda.
A aplicabilidade prática é enfatizada no contexto da gestão de portfólio com restrições de caixa, especialmente em ambientes de juros baixos e skew acentuado. Profissionais experientes aprendem como explorar a concavidade da volatilidade para montar estruturas eficientes, identificar o timing de encerramento e compreender o comportamento do payoff próximo ao vencimento. A estrutura é ideal para gestores e traders que buscam posicionamentos direcionais com risco controlado e uso inteligente de colaterais.
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5) Calendário - Intermediário
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5.1) 📽 Calendário Call - Long Short 39 minDescrição
Nesta aula avançada, os participantes exploram em profundidade a estrutura Call Long/Short, que combina a compra de uma opção de compra (call) de vencimento longo com a venda de uma call de mesmo strike com vencimento mais curto. A estratégia é altamente sensível à volatilidade implícita e à passagem do tempo, sendo ideal para mercados laterais com compressão de volatilidade. A análise foca nos impactos das principais gregas — Delta, Gamma, Vega e Theta — ao longo da vida da estrutura, com simulações que revelam como pequenos movimentos do ativo e alterações na superfície de volatilidade podem impactar a performance da posição.
A estrutura é didaticamente testada em superfícies FVOL distintas, demonstrando como o comportamento da estratégia varia conforme o nível de volatilidade de entrada. O destaque vai para o Theta positivo na região central, explorando o decaimento assimétrico entre os vencimentos. A exposição líquida comprada em volatilidade, combinada com o Gamma negativo do derivativo curto, torna a operação sensível a movimentos bruscos do ativo, o que justifica sua classificação como um "trade de região". A simulação de cenários reais mostra ganhos e perdas potenciais ao longo de diferentes caminhos do ativo subjacente, com enfoque na gestão do risco.
São utilizadas ferramentas personalizadas de precificação e simulação temporal, que permitem analisar o comportamento do payoff, a evolução das gregas e o impacto da mudança de regimes de volatilidade. A aula é voltada a operadores experientes que desejam aprofundar a compreensão de estratégias com múltiplos vencimentos, aprimorar a gestão de portfólio e operar com mais precisão em ambientes de volatilidade variável, extraindo valor da passagem do tempo e de assimetrias implícitas nos preços das opções.
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5.2) 📽 Calendário Call - Short Long 29 minDescrição
Esta aula aborda a estruturação e análise de calendários de call com exposição vendida em volatilidade implícita, explorando uma das estratégias mais complexas do mercado de derivativos. A operação consiste na compra de uma call de vencimento curto (125 dias úteis) e venda simultânea de uma call de vencimento longo (504 dias), ambas com o mesmo strike de R$ 30. Utilizando o software Ábaco para simulações de mark-to-market, a aula demonstra como as gregas (Delta, Gama, Teta e Vega) se comportam ao longo do tempo, revelando que diferentemente de outras estratégias, o calendário de call intensifica sua sensibilidade à volatilidade conforme se aproxima do vencimento.
O conteúdo enfatiza a importância crítica dos cenários de volatilidade para o sucesso da estratégia, analisando três níveis distintos: baixa, intermediária e alta volatilidade. Através de simulações práticas, demonstra-se que a estratégia apresenta assimetria de resultados significativa, onde movimentos ascendentes do ativo subjacente tendem a ser mais favoráveis que descendentes, devido à correlação negativa entre preços e volatilidade. A aula inclui análise temporal dividida em três fases da operação, mostrando como o carrego temporal negativo (Teta) e a crescente exposição ao Vega afetam a rentabilidade, especialmente considerando que a call curta perde valor mais rapidamente que a longa.
A aplicação prática é contextualizada através do período pré-COVID 2020, quando operadores com posições similares enfrentaram perdas substanciais devido ao comportamento atípico da volatilidade, que atingiu patamares de 90% a 100% em alguns ativos. A aula critica as limitações dos gráficos de payoff tradicionais para avaliar calendários, demonstrando que o resultado real no vencimento pode diferir significativamente das projeções teóricas devido às variações em volatilidade, taxas de juros e custos de aluguel. O conteúdo conclui que a estratégia deve ser implementada preferencialmente em ambientes de alta volatilidade, quando a remuneração pela exposição vendida justifica os riscos assumidos, tornando-se uma ferramenta valiosa para gestão de portfólio em condições específicas de mercado.
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5.3) 📽 Calendário Put - Long Short 25 minDescrição
Esta aula avançada explora a lógica por trás das estruturas de calendário com opções do tipo call, com foco na inclinação da volatilidade implícita ao longo do tempo. A estrutura central analisada é a Short Vol Calendar Call, em que o operador compra a call de vencimento mais curto e vende a call de vencimento mais longo, ambas com o mesmo strike e spot. A operação visa capturar valor em ambientes onde a volatilidade de longo prazo está elevada em relação à de curto prazo, sendo uma forma sofisticada de venda de volatilidade forward.
Durante a aula, os alunos analisam o comportamento das gregas — Delta, Gamma, Theta e especialmente Vega — ao longo da vida da operação. O foco está no efeito da passagem do tempo sobre a sensibilidade à volatilidade, evidenciando que a ponta curta perde valor rapidamente e a exposição ao Vega da ponta longa permanece, gerando assimetria. A estratégia é ideal para cenários em que se espera queda na volatilidade implícita, mas exige atenção à superfície de volatilidade utilizada: operações iniciadas em uma superfície "esticada" (FVOL3) tendem a gerar resultados negativos, ao contrário de superfícies mais "calmas" (como FVOL1), que favorecem o lucro em movimentos de queda.
Por fim, são discutidos exemplos práticos e simulações que avaliam como o movimento do ativo subjacente, o choque de volatilidade e o tempo restante afetam o resultado da estrutura. A aula mostra que, embora as gregas sejam previsíveis, o P&L final não é garantido. O conteúdo é aplicado à gestão de risco de carteiras, à construção de estratégias de volatilidade assimétricas, e ao entendimento profundo da estrutura da curva de volatilidade implícita — ferramenta crítica para traders, gestores e analistas quantitativos.
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5.4) 📽 Calendário Put - Short Long 25 minDescrição
Nesta aula, o foco está na estrutura de calendário de put, uma operação avançada com opções que consiste na venda de uma put de vencimento mais longo e compra de uma put de curto prazo, ambas com o mesmo strike. Embora popular entre traders experientes que buscam se beneficiar da queda da volatilidade implícita, a estrutura desafia a lógica linear tradicional. Seu comportamento depende criticamente da interação entre tempo (Theta), volatilidade (Vega) e o preço do ativo subjacente, sendo comum observar resultados contraintuitivos, como prejuízo mesmo com a queda do ativo.
A aula investiga a sensibilidade da posição às variações de volatilidade implícita, mostrando que o operador está Vega vendido, ou seja, se beneficia da queda da volatilidade. Entretanto, à medida que o tempo passa, o Vega se intensifica, tornando a estrutura mais exposta ao risco. São apresentados cenários simulados com diferentes superfícies de volatilidade (FVOL1, FVOL2 e FVOL3) para ilustrar como o mesmo movimento do ativo pode gerar resultados distintos dependendo do ambiente de volatilidade, com destaque para os efeitos assimétricos e não lineares no payout.
Por fim, a aula demonstra como fatores como curva de juros e custo de aluguel influenciam diretamente a precificação e o desempenho da estratégia. Utilizando gráficos e simulações, o aluno analisa o comportamento do carrego temporal e aprende a identificar contextos favoráveis para a montagem da operação. Trata-se de um conteúdo essencial para quem deseja compreender profundamente a gestão de risco em derivativos e aprimorar a tomada de decisão em ambientes voláteis e incertos.