(ES-006) Produtos Estruturados: Modelo Vanilla (VAN) Intermediário
No curso intermediário, desenvolvido para entender o que ocorre com o produto estruturado e seus vetores após a contratação da estrutura, analisamos produtos estruturados sob a ótica de risco. Para cada produto, teremos uma aula básica que explica a estratégia, a lógica da venda da estrutura, como e quando montar, além dos parâmetros de mercado. No final do treinamento, mostramos um pouco da marcação a mercado de forma linear, apenas passando o tempo e alterando o preço do ativo objeto. Essa metodologia está correta, mas incompleta, dado que com a passagem do tempo observamos a alteração das curvas de mercado, sendo a superfície de volatilidade a mais impactante na explicação do resultado observado.
O curso intermediário retomará o final da aula do curso básico e colocará o produto em um simulador. O simulador permite alterar três fatores livremente: a variação do ativo objeto para qualquer ponto, o tempo e a curva de volatilidade. Como incremento no estudo do produto, vamos prever três curvas possíveis: a primeira, Fvol Model 1, com uma superfície com o ATM próximo das mínimas históricas, e, portanto, o skew tende a estar maior em módulo, assim como o smile. A segunda superfície, a Fvol Model 2, tem o ATM, skew e smile próximos às médias históricas. Já na Fvol Model 3, colocamos o ATM, skew e smile em patamares onde observamos o ativo objeto sofrendo grandes variações, aproximando-se de um cenário de stress.
Durante a simulação, onde os valores serão calculados em tempo real, vamos gerar o stress do ativo e do tempo, correlacionando com os cenários mais prováveis das superfícies de volatilidade que podemos observar de acordo com o movimento e a passagem do tempo. Portanto, se o ativo objeto cai rapidamente de forma abrupta, vamos observar o modelo Fvol indo em direção ao terceiro cenário, onde temos o maior ATM e menor skew e smile. Este comportamento é descrito no curso de curvas, além das aulas dos relatórios de análise do polinômio.
Ao correlacionar a magnitude do movimento junto com a passagem do tempo e a superfície de volatilidade que podemos observar, vamos analisar o resultado obtido, entender o impacto sobre o produto, tentar prever o que pode ocorrer até o vencimento, e analisar as gregas para tentar entender se podemos realizar um distrato antecipado. Caso o cenário seja positivo, vamos entender a possibilidade de executar o stop gain e realizar o lucro, levando em consideração o que podemos ganhar até o vencimento em relação ao CDI, além da possibilidade de devolver parte do resultado. Caso o cenário seja negativo, e, portanto, o analista e quem comprou o produto erraram a avaliação do preço target, vamos tentar entender o impacto de um stop loss e suas consequências.
A análise será feita de forma 360 graus, analisando a somatória vetorial de todos os vetores, assim como uma análise de cada vetor individual. O distrato antecipado pode ocorrer de diversas maneiras, pois podemos fazer do produto como um todo ou de vetores individuais, dependendo do resultado da operação e da possibilidade de ganho potencial em detrimento ao prejuízo que podemos ter se não distratarmos o vetor. Portanto, temos que observar cada ótica do produto, sendo esta a maneira correta a ser feita para aumentar a esperança matemática de lucro ao longo do tempo.
Como estamos tratando apenas de produtos Vanilla, vamos fazer a interpretação da combinação linear de calls e puts, além da compra do ativo objeto. Como referência, estamos avaliando os produtos do livro "Produtos Estruturados: Uma Visão Quântica."
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵Modelagem Matemática: Opções Vanilla (VAN)
⏵Curvas: Juros, Aluguel, Dividendos e Volatilidade
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1) Uma Ponta
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1.1) 📽 Introdução às estruturas intermediarias 10 min
No curso intermediário, abordaremos de forma mais complexa as estruturas, principalmente na ótica do pós-venda. Ao analisar um derivativo estruturado por meio do gráfico de vencimento, observamos a realidade em uma data fixa no futuro, onde seu resultado é incontestável. No entanto, durante a vida do derivativo, podemos observar comportamentos distintos e identificar oportunidades de sair totalmente da estrutura com um ganho potencial menor, mas que pode ser mais atrativo em relação ao período decorrido. Também existe a possibilidade de distratar apenas alguns vetores da estrutura, especialmente em estruturas vendidas, onde o delta se encontra em níveis baixos e o custo de aquisição se torna irrelevante perante a sua assimetria de risco. Portanto, ao estressar o vetor do tempo sobre o ativo e ajustar os níveis da superfície de volatilidade em um simulador, conseguimos identificar essas janelas ótimas para distratos parciais ou totais. Em alguns casos, onde o cenário não se concretizou, devemos aprender a realizar o stop loss. Nesta trilha, vamos aprender a realizar e analisar essas simulações de forma precisa. Antes mesmo de entrar na estratégia, poderemos prever se será possível distratar antecipadamente.
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1.2) 📽 Long Put + Ativo (hedge) 27 min
Operação de Hedge, na qual pagamos um prêmio limitado. Assim, o prejuízo potencial para o prazo é equivalente ao do derivativo. Investidor que deseja comprar o ativo-objeto ou já o detém em carteira e deseja fazer um seguro, comprando, assim, uma Put ATM Spot.
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1.3) 📽 Covered Call OTM 27 min
Essa operação se refere a uma estratégia onde apostamos na alta do ativo subjacente, porém, vendemos uma call. Isso nos oferece diversas oportunidades de realizar o distrato antecipadamente, cada uma com resultados potenciais diferentes. Essa estrutura é idealizada para ser encerrada antes do vencimento.
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1.4) 📽 Covered Call ITM 31 min
Nesta aula, exploraremos a marcação a mercado do Covered Call ITM. Ao analisar o payoff, concluiremos que equivale a vender uma put e aplicar o montante equivalente ao nominal mais o prêmio da put a 100% do CDI. Existem diversas oportunidades de saída e um risco sistêmico razoável, se comparado a uma posição tradicional de renda fixa, algo que muitos gostam de considerar. Esta estrutura está no Setor A. Venha entender essa dinâmica neste encontro.
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1.5) 📽 Venda Descoberta Call/Venda Descoberta Put 45 min
Nesta aula, vamos demonstrar a dinâmica de vender derivativos a descoberto e entender os riscos envolvidos nessa prática perigosa. Muitos desavisados acham interessante especular dessa forma, mas a relação risco-retorno em cenários de estresse pode transformar esse conceito em um verdadeiro pesadelo. Existe uma metáfora onde os traders de derivativos comparam essa operação a "comer como um pintinho farelo por farelo de milho", referindo-se aos ganhos em potencial, e "defecar como um elefante", em referência aos prejuízos. Apesar de ser uma metáfora pesada, ela oferece uma excelente descrição dessa estratégia.
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2) Duas Pontas
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2.1) 📽 Compra Call Spread 35 min
Nesta aula, vamos explorar a dinâmica da trava de alta e os possíveis distratos antecipados que podemos realizar à medida que o tempo, o comportamento do ativo e a volatilidade são estressados. Compreender essas dinâmicas e saber entrar no produto no momento adequado, alinhado com as curvas de mercado do ativo subjacente, aumenta as chances de ganho, incluindo a possibilidade de realizar distratos antecipados. Venha entender essa delicada relação conosco.
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2.2) 📽 Compra Put Spread 37 min
Nesta aula, vamos explorar o put spread, que é uma trava de baixa com um desenho semelhante ao call spread, mas com dinâmicas distintas ao estressar as curvas e considerar o formato da superfície de volatilidade. A estratégia apresenta uma relação risco-retorno atrativa em ações com skew negativo, mas com desafios adicionais no distrato antecipado quando o produto se aproxima do ganho máximo. Vamos abordar essa dinâmica complexa e antagônica durante a aula.
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2.3) 📽 Collar Long 33 min
Nesta aula, vamos entender como um collar com long call e short put, no longo prazo, se assemelha à compra de um futuro. À medida que o tempo passa, a diferença dos FWD Points é normalmente incorporada.
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2.4) 📽 Collar Short 26 min
Nesta aula, vamos entender como um collar com short call e long put, no longo prazo, se assemelha à venda de um futuro. À medida que o tempo passa, a diferença dos FWD Points entra a favor quando os juros são maiores que o carrego teórico.
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2.5) 📽 Compra Straddle 27 min
Nesta aula, vamos demonstrar como funciona a compra de um straddle e sua marcação a mercado, à medida que o ativo se altera, o tempo passa e as curvas de volatilidade mudam. Esta estrutura contém a maior vega possível, tornando-se muito sensível às alterações na superfície de volatilidade. Para um olhar treinado que conhece a técnica de delta hedge, será possível observar os fundamentos dessa técnica sendo expostos. Como não é o tema principal desta sessão, vamos apenas comentar sobre a ótica do produto, pois temos um curso inteiro dedicado ao delta hedge. Nesta aula, vamos demonstrar como funciona a compra de um straddle e sua marcação a mercado, à medida que o ativo se altera, o tempo passa e as curvas de volatilidade mudam. Esta estrutura contém a maior vega possível, tornando-se muito sensível às alterações na superfície de volatilidade. Para um olhar treinado que conhece a técnica de delta hedge, será possível observar os fundamentos dessa técnica sendo expostos. Como não é o tema principal desta sessão, vamos apenas comentar sobre a ótica do produto, pois temos um curso inteiro dedicado ao delta hedge.
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2.6) 📽 Venda Straddle 28 min
Nesta aula, vamos mostrar o comportamento do straddle, uma figura muito utilizada por pessoas que não compreendem seu real perigo, pois apenas observam o resultado no vencimento. Vamos analisar a cruel marcação a mercado. Lembrando que esta figura é frequentemente usada por agentes que aplicam a técnica de delta hedge, sendo uma das mais eficientes para abrir uma posição vendida. No entanto, não vamos tratar deste produto sob essa ótica nesta trilha.
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2.7) 📽 DoubleUp/Booster 58 min
A marcação a mercado da Booster pode ser muito vantajosa se a entrada no produto ocorrer em um nível de volatilidade adequado. À medida que o ativo sobe e a situação melhora, o risco tende a diminuir e o modelo Fvol ajusta-se de um nível mais alto para um mais baixo, criando uma boa janela de distrato. Quando implementado corretamente, este produto costuma gerar esse efeito. Nesta aula, vamos entender o motivo. Por outro lado, se for estruturado sem as métricas adequadas, torna-se quase impossível realizar o distrato da estrutura, sendo o carrego até o vencimento o cenário mais provável.
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2.8) 📽 Caravela Call 30 min
A Caravela Call contém os mesmos derivativos que a Booster, mas não inclui o componente da ação. Portanto, o impacto da mudança e da passagem do tempo nos derivativos terá o mesmo efeito na marcação a mercado, mas sem o ativo subjacente. Em um cenário onde há uma alta seguida por uma queda na volatilidade, há grandes chances de apresentar uma marcação a mercado negativa. Inclusive, se logo no início do produto o ativo atingir o ponto máximo, o resultado do produto será muito confuso, pois o resultado estará negativo, mas com um theta gigantesco. Este produto é um dos mais traiçoeiros em relação ao payoff no vencimento e sua marcação a mercado. Nesta aula, vamos demonstrar o que realmente ocorre.
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2.9) 📽 Caravela Put 23 min
A Caravela put é, de longe, um produto complexo, principalmente em ativos com skew negativo. Estamos comprando um put spread e vendendo dobrado o strike mais baixo. O prêmio da venda será dobrado, o que permite afastar o strike, aumentando a região de ganho e/ou deixando o produto com custo zero. Olhando o resultado no vencimento, parece algo controlável, mas temos a perda ilimitada para baixo. O grande problema está no fato de que uma queda no preço do ativo, com skew negativo, costuma ser forte e muitas vezes exagerar o movimento. Como estamos vendendo volatilidade, o tempo é fundamental, e se o ativo for em direção ao ganho máximo no início da operação, o resultado positivo esperado será negativo, o que torna o entendimento do produto difícil e a marcação a mercado pode assustar e confundir investidores iniciantes. O lado positivo é que estamos nos beneficiando de uma volatilidade mais alta e, portanto, melhoramos o resultado potencial no cenário correto.
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2.10) 📽 POP 32 min
A marcação a mercado do POP é muito simples, pois temos um box de três pontas descasado e, portanto, estamos no limite comprados no ativo com um pequeno delta e pouco gamma.
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2.11) 📽 Call Ratio BackSpread 36 min
No Call Ratio Backspread, estamos vendendo uma call com strike mais curto para financiar a compra dobrada de um strike mais longo. Portanto, temos um MTM parecido com uma call, onde estamos transferindo o resultado negativo na queda para o início da alta no vencimento. No início, a marcação a mercado se enquadra como a compra de uma call, pois os deltas se neutralizam, gerando uma exposição comprada líquida. A diferença só será percebida próximo ao vencimento e, portanto, é o tempo que vai gerar o efeito do produto. Portanto, no investimento, acreditamos que o ativo vai subir fortemente e, se ocorrer uma queda, estaremos no limite, com a marcação tendendo ao fluxo de caixa inicial.
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2.12) 📽 Put Ratio BackSpread 26 min
No Put Ratio Backspread, vendemos um put spread curto para financiar a compra de uma put mais fora do dinheiro. A marcação a mercado se aproxima de uma compra de uma put. Portanto, com a volatilidade baixa e no curto prazo, temos a melhor assimetria de risco. O ativo deve realizar o movimento o mais rápido possível e precisamos acertar essa movimentação na janela de tempo. A diferença é que, caso o ativo se valorize, vamos culminar no fluxo de caixa inicial.
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2.13) 📽 Stock Repair 32 min
O Stock Repair consiste em uma estratégia de Booster, mas com o preço do ativo-objeto mais elevado, uma vez que usamos a estrutura para recuperar o prejuízo, gerando uma alavancagem que permite zerar com metade do movimento. A marcação a mercado se assemelha à Booster, mas iniciamos a estrutura com o P&L negativo ao usar o preço de compra. Se utilizarmos o preço spot do mercado no início, precisamos entender que o lucro não existe, sendo este apenas uma reparação do prejuízo. Portanto, precisamos de uma alta do ativo combinada com uma queda da volatilidade implícita para que possamos vislumbrar uma saída antecipada. Em caso de queda, ampliamos ainda mais o prejuízo, já que não temos nenhum derivativo que gere lucro nesse cenário, resultando em uma posição equivalente à de um ativo comprado.
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2.14) 📽 Colar Short + Ativo (alta e baixa) 38 min
O Collar Short é uma estratégia que começa apostando na queda, mas ao adquirir o ativo objeto, inverte a direção para capturar ganhos na alta. Essa combinação de vetores antagônicos resulta em uma estrutura de capital protegido, que também proporciona uma região de ganho na alta, podendo superar 150% do CDI. Esse modelo é ideal para investidores que buscam proteção do capital com uma aderência limitada na alta, simulando um cupom máximo fixo, garantindo retornos atrativos dentro de um cenário controlado de volatilidade.
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3) Três Pontas
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3.1) 📽 Seagull 32 min
Essa operação envolve a compra de um Call Spread, cujo custo é parcialmente financiado pela venda de uma Put com Strike mais baixo. Essa combinação cria uma região de prejuízo ao ser integrada com o caixa em uma taxa pré-fixada. A estrutura permite participar da alta do ativo sem a necessidade de utilizar caixa, tornando-se atrativa em cenários de baixa volatilidade. No entanto, apresenta um risco elevado em casos de queda superior ao Strike da Put vendida, sendo essencial avaliar cuidadosamente os potenciais cenários de mercado antes de implementá-la.
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3.2) 📽 PutSpreadCollar 53 min
Essa operação consiste na compra do ativo combinado com a venda de uma Call no Strike que se acredita ser o ponto ideal de saída. O prêmio gerado por essa venda é utilizado para adquirir um Put Spread, oferecendo proteção em caso de queda. A estrutura é projetada para proteger até 30,0% do capital investido, ao mesmo tempo em que busca um ganho máximo de 30,0%, criando um equilíbrio entre segurança e potencial de retorno.
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3.3) 📽 Call Ladder 31 min
A operação envolve a compra de um CallSpread, complementada pela venda de uma Call adicional para reduzir os custos da estrutura. Essa estratégia é voltada para investidores que acreditam em uma alta limitada do ativo, mas também consideram cenários de estabilidade ou queda como possibilidades. A venda da segunda Call reduz significativamente o custo da operação e, em alguns casos, pode até gerar uma entrada de caixa. No entanto, é importante ressaltar que, caso o ativo atinja uma valorização superior ao cenário previsto, o investidor poderá enfrentar prejuízos ilimitados devido à exposição gerada pela Call adicional. Essa estrutura é mais vantajosa em cenários de estabilidade ou alta controlada, nos quais o investidor obtém ganhos com maior eficiência financeira.
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3.4) 📽 Put Ladder 21 min
A operação consiste na compra de um Put Spread, combinada com a venda de uma terceira Put para reduzir custos. Essa estratégia permite diminuir o investimento inicial ou até gerar um pequeno crédito. No entanto, caso o ativo apresente uma queda mais acentuada do que o previsto no cenário original, o investidor pode enfrentar perdas ilimitadas devido à exposição gerada pela Put adicional vendida. Essa estrutura é indicada para investidores que acreditam em uma queda limitada no preço do ativo, mas que também consideram possível um cenário de estabilidade ou até mesmo de alta moderada. Nessas condições, a operação oferece ganhos em faixas pré-definidas. Embora a estratégia seja eficiente em cenários de quedas controladas, ela apresenta um risco significativo em quedas extremas, gerando prejuízos ilimitados. Além disso, se o Skew das opções for positivo (indicando que os preços das opções de venda estão relativamente mais altos), essa estrutura pode se tornar menos atrativa. Portanto, recomendamos cautela na utilização desta estratégia, considerando cuidadosamente as condições de mercado e o perfil do investidor.
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3.5) 📽 Compra Fly Call 27 min
Esta operação consiste na compra de um CallSpread, seguida pela venda da mesma estrutura, onde os Strikes vendidos são idênticos, e o Strike comprado é superior. Tipicamente, os Strikes são montados com o mesmo diferencial, formando um triângulo proporcional. Essa estrutura gera uma região de ganho, mas também apresenta o risco de inversão no resultado caso a alta do ativo seja mais acentuada do que o esperado. Dessa forma, é fundamental prever com precisão a faixa de preço em que o ativo estará no vencimento para otimizar os ganhos e mitigar os riscos.
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4) Quatro Pontas
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4.1) 📽 Compra Condor Call 39 min
Essa operação consiste em afastar os CallSpreads de uma estrutura Fly, criando uma dinâmica distinta. O CallSpread comprado define o início da região de ganho, enquanto a venda do CallSpread determina o encerramento do produto. Essa modificação na estrutura altera as características de risco e retorno, ajustando o perfil do investimento. Nessa configuração, o investidor troca o potencial de ganho máximo da Fly por um resultado mais modesto, porém, com maior precisão na definição dos retornos. A amplitude da região de ganho depende diretamente da distância entre os CallSpreads utilizados, sendo que um maior afastamento possibilita ajustar o produto às expectativas de mercado de forma mais refinada.
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4.2) 📽 Escada de Alta 33 min
Esta operação consiste na compra de um CallSpread, uma estratégia que aposta na alta do ativo-objeto. Para financiar essa compra, é realizada a venda de um PutSpread, que, embora gere uma região de prejuízo em casos de quedas acentuadas, reduz significativamente o custo inicial da estrutura. Trata-se de uma estratégia que possibilita ganhos em cenários de alta, sem exigir um desembolso significativo de caixa para a aquisição do ativo. Além disso, é possível utilizar ativos como colateral, maximizando a eficiência do uso de recursos financeiros.