
(ES-007) Produtos Estruturados: Modelo Barreira (BAR) Intermediário
O curso intermediário de Opções com Barreira tem como principal objetivo a análise de um produto estruturado antes de sua contratação, visando prever os diversos cenários possíveis que o resultado pode apresentar. Este produto é composto por dados contratuais, que são configurados para montar o produto e permanecem inalteráveis ao longo de sua vida, não afetando o resultado da operação. Já os dados de mercado, incluindo o preço à vista, a curva de juros, a taxa de carrego (y) e a volatilidade implícita, são componentes dinâmicos que influenciam diretamente o preço do produto.
Portanto, temos quatro curvas de mercado que estão sujeitas a alterações, e qualquer diferença será refletida na mudança do preço do produto. É importante ressaltar que há um fator derivado dos dados contratuais que impactará o preço do derivativo de maneira decisiva: o tempo. Assim, temos cinco variáveis que podem sofrer alterações de acordo com as novas informações ao longo do tempo, podendo gerar variações tanto pequenas quanto significativas, dependendo do impacto dos eventos absorvidos pelos vetores.
O foco deste curso é analisar a variação do tempo e da volatilidade implícita em três cenários diferentes, apresentando os resultados teóricos e analisando a possibilidade de distrato total ou parcial, ou se é mais vantajoso aguardar para ver como as variáveis evoluem. Demonstraremos o momento em que ocorre uma convergência para o cenário de lucro e com qual probabilidade isso ocorre, analisando o resultado obtido em relação ao saldo em comparação com seu valor no vencimento, e decidindo se vale a pena realizar um distrato parcial ou total do produto. Caso seja necessário manter o produto, exploraremos os motivos e o que falta para que possamos realizar um distrato com a maior margem possível.
Assim como todo produto, existem também os cenários negativos, que podem gerar o mesmo resultado potencial. Discutiremos quando devemos considerar o distrato do produto, uma decisão estratégica que leva em conta o custo de oportunidade do dinheiro, ou se devemos mantê-lo na expectativa de reverter o resultado, identificando quais variáveis devem ser ajustadas para alcançar esse resultado desejado. Além disso, ensinaremos quando é necessário reconhecer que o cenário planejado não se concretizou e como proceder para realizar o distrato do produto, assumindo um possível prejuízo sem chances de retorno.
É importante ressaltar que o uso do stop loss, uma ferramenta/técnica comum no mercado financeiro, é adotado por profissionais que atuam na indústria de fundos e tesouraria. Transportaremos esse raciocínio para o contexto dos produtos estruturados.
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵Modelagem Matemática: Opções Barreira (BAR)
⏵Curvas: Juros, Aluguel, Dividendos e Volatilidade
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1) Estratégias Básicas (1P)
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1.1) 📽 Compra CUO 1 h 12 minDescrição
Esta aula explora em profundidade o comportamento de opções com barreira, com foco especial na estrutura Call Up and Out (CUO). Iniciando com a comparação entre uma call vanilla e uma CUO, é evidenciado como a presença de uma barreira cria uma distribuição bimodal — centrada no strike e na barreira — modificando radicalmente a forma como o prêmio da opção reage a variáveis como o tempo e a volatilidade. O conteúdo propõe uma abordagem crítica à leitura tradicional, substituindo-a por uma análise baseada em superfícies de volatilidade, com diferentes perfis como fVol1, fVol2 e fVol3, que simulam condições reais de mercado — desde estágios calmos até cenários de estresse.
A precificação da Call Up and Out é apresentada com base em parâmetros práticos como o prazo (125 dias úteis), aluguel, juros, e o preço futuro do ativo. O aluno aprende a estruturar operações do tipo barreira contínua (continuous penalty), onde a barreira desativa o contrato a qualquer momento. Essa configuração transforma a CUO em um instrumento com risco de perda total do prêmio e forte sensibilidade a pequenas variações de mercado — ideal para operações conhecidas como pozinho. Além disso, a aula detalha o comportamento das gregas (especialmente o Vega) em proximidade com o vencimento, revelando cenários contraintuitivos onde o comprador da opção pode estar vendido em volatilidade.
Por fim, o conteúdo conecta teoria e prática ao demonstrar como a alteração da barreira influencia o prêmio e o notional da operação. Em exemplos práticos, uma mudança na barreira pode gerar retornos de até 30%, mas também expõe o investidor a riscos exponenciais de Delta próximo ao vencimento — um alerta crítico para market makers. A descontinuidade da CUO exige análise refinada do P&L, reforçando que a simples alta do ativo pode resultar em prejuízo, caso a barreira seja atingida. Com uso de gráficos e planilhas, o aluno visualiza esses efeitos em tempo real, consolidando o entendimento de um derivativo altamente técnico e sensível à volatilidade implícita.
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1.2) 📽 Compra CUO Deep 36 minDescrição
Nesta aula, exploramos como a marcação a mercado (MtM) pode se tornar uma armadilha perigosa para o formador de preço em estruturas com opções complexas, especialmente aquelas com barreiras e strike deep in the money. O foco está na análise das gregas, com ênfase no theta, que representa o impacto do tempo sobre o valor do derivativo. A combinação de alto valor intrínseco e barreiras bem calibradas pode transformar a posição vendida em um desafio operacional intenso, onde o tempo age como um inimigo constante — uma verdadeira brasa na mão do market maker.
Utilizando um modelo de avaliação de opções com barreira, são comparadas estratégias com call options com barreira e opções vanilla equivalentes, demonstrando como o custo reduzido da barreira oferece ao comprador uma excelente relação risco-retorno, desde que a barreira não seja violada. Ao posicionar o strike com 10% de intrínseco e a barreira distante, o investidor pode obter ganhos expressivos mesmo com o ativo se mantendo estável. Contudo, a estrutura é extremamente sensível à volatilidade implícita e à proximidade da barreira, o que exige do market maker um monitoramento constante de Delta, Gamma, Vega e Theta.
O conteúdo da aula é enriquecido com simulações práticas, demonstrando como variações no preço do ativo, tempo até o vencimento e volatilidade impactam o perfil de risco da posição. Situações de alta acelerada ou queda brusca geram efeitos não intuitivos nas gregas, revelando que até movimentos favoráveis no ativo podem levar a perdas significativas para quem estrutura a operação. Essa análise prática prepara o aluno para tomar decisões estratégicas com maior clareza na gestão de risco, destacando a importância de compreender profundamente os efeitos das gregas em derivativos complexos no ambiente de mercado financeiro real.
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1.3) 📽 Compra CUO + Rebate 44 minDescrição
Esta aula apresenta uma análise técnica e aplicada da marcação a mercado de uma Call Up-and-Out (CUO) com rebate, destacando as diferenças fundamentais em relação a uma opção vanilla. O foco está na modelagem do comportamento da opção quando a barreira é atingida, momento em que o rebate fixo é ativado e o contrato é encerrado. A adição do rebate reduz a discontinuidade típica de uma opção com barreira, mas sua utilização excessiva pode descaracterizar a estrutura e tornar uma vanilla mais eficiente. Conceitos como barreira desativadora, rebate fixo, e os efeitos de eventos corporativos sobre o contrato foram detalhados.
A aula explorou a dinâmica das gregas — com destaque para Delta, Gamma, Vega e Theta — em diferentes regiões do preço do ativo. A sensibilidade do contrato à volatilidade e à passagem do tempo varia conforme a posição relativa do ativo à barreira: próximo da barreira, as gregas se tornam mais intensas; longe da barreira, especialmente com rebate elevado, o comportamento se aproxima de uma opção vanilla. Simulações demonstraram que, conforme o ativo sobe, o Theta pode se tornar positivo e o Vega negativo, favorecendo estruturas defensivas em cenários com queda de volatilidade.
Foi também abordada a decomposição da CUO com rebate como alternativa de replicação via call spreads, prática comum antes da consolidação de modelos específicos na bolsa. A aula finalizou com exemplos numéricos envolvendo strike, barreira e rebate (como uma call com strike 30, barreira 39 e rebate de R$ 3), análise de cenários de mercado e considerações sobre precificação, gestão de risco e tomada de decisão para portfólios que utilizam produtos estruturados com foco em proteção e assimetria.
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1.4) 📽 Compra PDO 41 minDescrição
Nesta aula, exploramos a marcação a mercado de uma put do tipo knock-out, com foco em sua modelagem, comportamento dinâmico e aplicação prática no mercado de derivativos. A estrutura analisada considera uma opção com barreira desativante, cujo funcionamento desafia a lógica linear esperada em opções tradicionais: mesmo que o ativo caia — o que em uma put convencional representaria lucro — a ativação da barreira pode invalidar a posição. Assim, a aula enfatiza os efeitos da passagem do tempo (theta) e do movimento do ativo subjacente, destacando cenários onde o tempo beneficia o comprador da put, mesmo sem queda significativa do ativo.
Utilizando como exemplo uma put knock-out com strike e preço à vista de R$ 30,00 e barreira em R$ 24,00, o aluno compreende como o prêmio (R$ 0,68) embute uma expectativa de volatilidade controlada. A estrutura se comporta como uma venda de volatilidade, onde o ganho ideal ocorre caso o ativo se mantenha entre o strike e a barreira até o vencimento. O conteúdo aborda ainda como choques de volatilidade, especialmente no início da operação, aumentam a probabilidade de descontinuidade do contrato, comprometendo a expectativa de retorno.
A análise das gregas — em especial vega, gamma e theta — revela inflexões comportamentais importantes, como o vega invertido (posição comprada em vol após valorização do ativo) e a troca de sinal do theta conforme o tempo avança. A aplicação prática é clara: essa opção não serve como hedge em cenários extremos, mas pode ser usada de forma estratégica por investidores especulativos em busca de assimetrias, principalmente quando a volatilidade implícita está elevada. A estrutura permite montar carteiras com contratos pequenos e distribuídos no tempo, potencializando ganhos sob condições específicas de mercado.
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1.5) 📽 Compra Digital Call 32 minDescrição
Esta aula aborda a estruturação e análise de digital calls com nível intermediário de volatilidade, explorando a construção de produtos com strike em 35 reais, barreira em 36 reais e rebate de 10% sobre ativo cotado a 30 reais. O conteúdo foca na análise comparativa de três cenários de volatilidade (níveis 1, 2 e 3), demonstrando como diferentes superfícies de volatilidade implícita impactam a relação risco-retorno, que varia de 1:2,4 no pior cenário até 1:6,5 no cenário otimizado. São apresentadas simulações práticas utilizando planilhas e gráficos das gregas (Delta, Vega, Theta e Gamma) para análise do comportamento do produto ao longo de 125 dias úteis.
A metodologia inclui simulações de cenários com movimentos instantâneos do ativo subjacente (variações de 30 para 33 reais e 30 para 27 reais), análise do decaimento temporal em diferentes períodos (65 dias e 10 dias antes do vencimento) e avaliação do impacto de choques de volatilidade sobre as posições. O instrutor demonstra como o Vega sempre comprado direciona-se progressivamente à barreira, enquanto o Theta apresenta comportamento explosivo próximo ao vencimento, evidenciando a importância do timing na gestão dessas estruturas.
A aplicação prática enfatiza a importância de entrar com a superfície de volatilidade correta para otimização da estratégia, demonstrando que investidores com conhecimento específico sobre o ativo subjacente podem identificar oportunidades onde a volatilidade implícita não reflete adequadamente as expectativas de movimento. O conteúdo é direcionado para gestão de carteiras e estruturação de produtos, oferecendo ferramentas para controle de risco limitado ao prêmio pago e estratégias de fechamento antecipado quando a posição atinge percentual significativo do ganho máximo possível.
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1.6) 📽 Compra PDI 33 minDescrição
Nesta aula, analisamos a marcação a mercado de uma Put Down and In (PDI) — uma opção com barreira que só ganha valor se o ativo atinge determinado nível. O foco recai sobre a aceleração do Gamma, que impulsiona mudanças exponenciais no Delta, especialmente conforme o preço do ativo se aproxima da barreira. Esse fenômeno é conhecido como Gamma turbinado, gerando uma sensibilidade extrema da posição e exigindo atenção redobrada ao risco direcional.
A estrutura apresentada mostra um carrego negativo acentuado, ou seja, o Theta trabalha contra a posição com intensidade, principalmente se o mercado ficar estável ou subir. Esse comportamento reforça a clássica máxima de que “não há almoço grátis em derivativos”: a possibilidade de ganho exponencial (via Delta e Gamma) exige aceitar uma zona de perda contínua com o passar do tempo. A aula também relembra a relação entre Gamma e Theta — quanto mais explosivo o Gamma, mais custosa tende a ser a passagem do tempo.
Combinando teoria e prática, a aula utiliza simulações de cenários e curvas de volatilidade para ilustrar a evolução do preço da estrutura e de suas gregas em diferentes condições de mercado. A aplicação prática é direta: a estrutura é útil quando se aposta em uma queda rápida e significativa do ativo subjacente, sendo comum em estratégias especulativas com proteção de cauda ou apostas assimétricas de curto prazo. A compreensão desse comportamento é essencial para traders que operam produtos com barreira, especialmente em portfólios com alavancagem ou metas de convexidade.
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1.7) 📽 Compra CUI 33 minDescrição
Esta aula aborda a estruturação e operação de opções com barreira do tipo Call Up and In, instrumentos derivativos que permanecem inativos até que o ativo subjacente atinja um nível de barreira predeterminado. O conteúdo explora a dinâmica de precificação através de simulações práticas utilizando ábaco de precificação, demonstrando como parâmetros como strike de 30 reais, barreira de 36 reais (20% acima do spot) e prazo de 125 dias influenciam o comportamento da estratégia. A análise das gregas revela características distintivas: Delta explosivo que pode superar 250% próximo à barreira, Vega sempre positivo beneficiando-se de aumentos na volatilidade, e Theta mortal com decaimento de até 1.600 reais por dia útil.
O foco prático concentra-se na gestão de volatilidade implícita através de três cenários distintos: nível 1 (baixa volatilidade, prêmio 1,25%), nível 2 (intermediária, prêmio 1,83%) e nível 3 (alta volatilidade, prêmio 2,90%). As simulações demonstram como o timing de entrada é crucial para o sucesso da estratégia, especialmente em eventos corporativos como divulgação de balanços. A aula evidencia que entrar com volatilidade no low histórico maximiza a relação risco-retorno, enquanto operações iniciadas em high de volatilidade podem resultar em perdas mesmo com movimento direcional correto devido ao crush de volatilidade.
A aplicação prática enfatiza gestão de risco e dimensionamento de posição, considerando o risco de perda total do prêmio caso a barreira não seja atingida. A estratégia oferece maior alavancagem comparada às opções vanilla, sendo particularmente eficaz para capturar movimentos abruptos em ativos específicos quando o mercado ainda não precificou eventos relevantes. O conteúdo inclui análise quantitativa detalhada do comportamento das sensibilidades, proporcionando base sólida para decisões de portfólio e implementação de estratégias direcionais com capital otimizado.
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1.8) 📽 Call Up and Out + Call Spread com distrato automático 38 minDescrição
Esta aula apresenta uma variação sofisticada da call penalty que combina características de call spread tradicional com opções de barreira, criando uma estrutura com distrato automático instantâneo. O conteúdo aborda a construção de uma estratégia onde o rebate é proporcional à variação entre o strike e a barreira, utilizando como exemplo prático uma estrutura com strike de 30 BRL, barreira de 39 BRL e rebate de 9 BRL. A metodologia inclui simulações detalhadas com planilhas eletrônicas e análise comparativa com call spreads convencionais, demonstrando as vantagens do distrato antecipado versus a necessidade de carregamento até o vencimento.
A aula explora profundamente o comportamento das gregas (Delta, Vega, Theta) em diferentes cenários temporais e de volatilidade implícita, utilizando VALE3 como ativo de referência em simulações com prazos de 125, 60 e 10 dias úteis. São analisadas três curvas de volatilidade (níveis 1, 2 e 3) para demonstrar como o timing de entrada impacta significativamente os resultados, evidenciando que a estratégia funciona como compra de volatilidade e requer entrada em momentos de volatilidade historicamente baixa para otimização dos resultados.
O conteúdo enfatiza as aplicações práticas da estratégia para gestão de portfólio, destacando sua adequação para investidores que buscam exposição direcional sem necessidade de acompanhamento ativo. A estrutura elimina riscos de timing de saída e oferece previsibilidade de fluxo de caixa através da liquidação automática em D+1, tornando-se uma alternativa eficiente para diversificação de estratégias em carteiras de derivativos, especialmente em cenários de expectativa de movimentos direcionais moderados do ativo subjacente.
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1.9) 📽 Financiamento KI 41 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a estrutura do Financiamento Ki, um derivativo com comportamento semelhante ao seu primo Vanilla, mas com uma dinâmica marcadamente diferente em função da volatilidade. O foco está na substituição do modelo Vanilla por uma barreira com volatilidade superior a 30%, prática considerada essencial para manter o valor do produto ao longo do tempo. Serão analisadas as razões pelas quais o distrato antecipado é recorrente, principalmente em cenários de realização ou estagnação do ativo subjacente, levando à rápida deterioração do valor do derivativo.
A aula apresenta exemplos de estruturação com ativos como VALE3, utilizando strikes e barreiras distantes (ex: R$84,00 e R$110,00) e demonstrando como o Delta, o Vega e o Theta evoluem ao longo do tempo. O produto tende a perder valor rapidamente se o ativo não se movimenta, tornando o monitoramento contínuo fundamental. Além disso, o conteúdo mostra que, mesmo quando o ativo sobe, o valor potencial só se realiza próximo ao vencimento, exigindo paciência e estratégia na gestão da posição.
Com abordagem prática, são discutidos os erros comuns de estruturação, como iniciar a operação com cenário de baixa volatilidade, e a importância de alinhar o produto ao contexto de mercado — especialmente em ambientes com alta volatilidade e forward points elevados, como frequentemente ocorre no Brasil. O aluno aprenderá quando zerar, quando distratar e como relançar a estrutura de forma eficaz, utilizando ferramentas quantitativas para maximizar os retornos. Uma aula essencial para profissionais que desejam elevar sua performance em produtos estruturados com barreira e gestão ativa de derivativos.
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1.10) 📽 Venda PDI 44 minDescrição
Nesta aula, abordamos a estrutura e o comportamento da opção exótica Put Down-and-In (PDI), com ênfase em sua dinâmica de ativação por barreira, exposição ao efeito gama e sensibilidade ao tempo (theta). A estrutura é ativada apenas se o ativo atingir um nível de preço predeterminado (barreira), o que a torna semelhante a uma opção vanilla apenas após o gatilho ser alcançado. Exploramos como o valor do derivativo responde de forma não linear à proximidade da barreira e à passagem do tempo, impactando diretamente decisões de encerramento antecipado da posição.
Utilizando um exemplo prático com o ativo VALE3, demonstramos o uso de ferramentas de monitoramento do delta, adotando como referência o encerramento quando este atinge níveis inferiores a 10%. Essa decisão visa capturar o prêmio acumulado antes que o instrumento se transforme em uma put vendida com risco direcional acentuado. A análise também incorporou o uso da simulação Monte Carlo, modelando cenários de mercado com diferentes níveis de volatilidade implícita e projeções de comportamento futuro do ativo.
Essa estratégia se mostra eficaz em ambientes com alta volatilidade e forward points negativos, com estruturações que aproveitam tais condições para maximizar o prêmio recebido. A aula apresenta os desafios operacionais relacionados à gestão das gregas (Delta, Gama, Theta e Vega), destacando como choques de volatilidade e movimentos bruscos do ativo podem comprometer o resultado. O conteúdo é ideal para profissionais que buscam alavancar o uso de produtos estruturados no contexto real de gestão de portfólio e estratégias de volatilidade.
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2) Estratégias Intermediárias (2P)
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2.1) 📽 Venda de Put Down and In + Compra Call Up and Out 35 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura derivativa avançada baseada em opções com barreiras, que simula um collar modificado ao substituir a put tradicional por uma Put Down-and-In (PDI) e a call por uma Call Up-and-Out (CUO). Embora o payoff no vencimento seja semelhante ao de um collar clássico, o diferencial está na dinâmica temporal: quanto mais tempo o ativo permanece estável, maior o ganho com o carrego, já que a probabilidade de ativação da PDI ou extinção da CUO diminui. Essa característica torna a estratégia particularmente atraente em ambientes de baixa volatilidade, onde a gestão ativa do tempo e das barreiras se traduz em rentabilidade.
O desenho do produto visa gerar um fluxo de caixa inicial positivo, proveniente do prêmio líquido da operação, ao mesmo tempo em que mantém limites de perda e ganho predefinidos. A estrutura exige reserva de capital para absorver possíveis perdas, principalmente se a PDI for ativada. Já a CUO garante que, em caso de alta acentuada, a posição seja encerrada automaticamente. O investidor, portanto, assume uma posição vendida em volatilidade implícita, sendo beneficiado por sua contração ao longo do tempo, com destaque para o papel do Theta como força positiva da estratégia.
Na prática, a operação se beneficia de mercados laterais, onde o ativo oscila dentro da faixa entre as barreiras. Ferramentas como planilhas de simulação, análise de gregas e monitoramento de superfície de volatilidade são aplicadas para entender o comportamento da estrutura. O conteúdo é direcionado a profissionais com conhecimento prévio em opções, e sua aplicação é útil tanto para estruturação de produtos quanto para gestão de risco e portfólio, principalmente quando se busca exposição assimétrica ao ativo com controle de perdas e potencial de ganho em cenários de estabilidade.
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2.2) 📽 Compra Straddle CUO/PDO 38 minDescrição
Esta aula explora a estrutura de derivativos conhecida como straddle com opções de barreira, uma combinação de call up-and-out e put down-and-out com o mesmo strike e vencimento. O foco recai sobre o comportamento do ativo em um cenário lateralizado, no qual o retorno é otimizado quando o ativo permanece entre as barreiras ao longo do tempo, mas encerra a vida útil próximo a um dos extremos. A estrutura funciona como um produto de carrego, cujo resultado depende da passagem do tempo (theta) e da não ativação das barreiras.
O grande diferencial deste produto está na calibragem precisa das barreiras de desativação, que tornam a operação significativamente mais barata do que um straddle vanilla. A aula discute como essa estrutura foi amplamente utilizada com sucesso em períodos de juros elevados, como entre 2006 e 2015 no mercado brasileiro, com destaque para o Ibovespa. Nesse período, o prêmio embutido nas opções permitia estruturar operações com risco limitado e retorno assimétrico, aproveitando a estabilidade do índice dentro de uma faixa.
Com ênfase prática, o conteúdo analisa a dinâmica do Vega, Theta e comportamento direcional dessas opções, além de apresentar a evolução da estrutura ao longo do tempo. A estratégia exige disciplina de carregamento até o vencimento e é ideal para contextos de alta volatilidade implícita inicial. Essa estrutura pode ser incorporada à gestão de portfólio para fundos com mandato de capital protegido ou como alternativa técnica para investidores institucionais que desejam explorar cenários de baixa tendência direcional com controle de risco.
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2.3) 📽 Compra CUO / Venda digital CUO 42 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura avançada de produto estruturado baseada na combinação entre uma Call Up-and-Out (CUO) e uma opção digital vendida na mesma barreira, formando a chamada Call Penálti com Rebate Negativo. A lógica da operação é sofisticada: transfere-se o prêmio da CUO para o nível da barreira, criando um comportamento assimétrico onde quedas do ativo geram lucro e altas provocam prejuízo. Essa configuração contradiz a intuição tradicional, mas é rigorosamente consistente do ponto de vista matemático.
A dinâmica da estrutura é altamente sensível à volatilidade implícita e ao Delta. A operação é descrita como “vendida em volatilidade”, o que significa que aumentos na vol podem corroer o prêmio inicialmente recebido. Trabalhamos com três cenários de vol (F Val 1, 2 e 3), destacando que níveis intermediários (ex: 25%) são os pontos de partida para decisões de entrada. O Delta negativo no início da operação revela que altas no ativo são prejudiciais, especialmente se aproximam a barreira, ativando o rebate negativo. Por outro lado, a passagem do tempo (Theta) tende a favorecer o investidor, pois reduz a chance de disparo da barreira e aproxima o valor da estrutura de uma opção vanilla.
Por meio de simulações em tempo real e análise gráfica, a aula conecta teoria e prática, enfatizando aplicações em gestão de risco, estruturação de produtos de carrego e construção de portfólios assimétricos. Essa estrutura pode ser útil em cenários de alta limitada, estagnação ou até mesmo queda moderada do ativo subjacente, e fornece ao gestor uma ferramenta de proteção com prejuízo limitado e potencial de ganho controlado. Ao final, o aluno compreenderá como manipular essa estrutura de forma estratégica, tirando proveito das condições de mercado e dos vetores de sensibilidade do derivativo.
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2.4) 📽 Compra CUO / Venda digital CUO + Spot 28 minDescrição
Esta aula apresenta uma análise técnica sobre a montagem de estruturas com opções com barreira e rebate negativo, destacando o uso de uma Call Up and Out (CUO) combinada com o ativo objeto. A proposta é simular uma estrutura assimétrica, na qual o prêmio originalmente pago pela compra da opção é transferido para a barreira — criando um cenário onde o investidor recebe um prêmio inicial, mas perde esse valor (e todo o ganho da operação) se a barreira for atingida. Trata-se de uma construção que exige entendimento profundo de payoff, sensibilidade às gregas e comportamento de mercado próximo ao vencimento.
A estratégia visa maximizar o retorno em uma janela de preço bem específica, próxima à barreira, especialmente nos dias finais antes do vencimento. A adição do ativo à estrutura atua como balanceador do risco, reduzindo o ganho potencial em altas muito acentuadas, mas criando uma região de ganho dobrado em uma faixa estreita — comportamento desejável em cenários de alta controlada do ativo. A operação é sensível à volatilidade implícita: a montagem ideal ocorre com Val 3 (alta volatilidade), que permite gerar entrada de caixa e melhor estruturação do rebate.
A análise é apoiada por simulações práticas com o uso do ábaco de opções, permitindo ao aluno visualizar os efeitos do tempo (Theta) e da variação do ativo (Delta) sobre o resultado da operação. A aula destaca o caráter explosivo do Theta quando a opção se aproxima da barreira, revelando possibilidades de retornos elevados nos últimos dias úteis antes do vencimento. Ao final, o aluno compreenderá como manipular parâmetros como preço do ativo, tempo até o vencimento e volatilidade para montar estruturas complexas e aplicáveis em gestão de portfólio, operações alavancadas ou estratégias de proteção parcial.
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2.5) 📽 Compra Call Spread CUO 33 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura de opções com comportamento não linear: o Call Spread com barreira descontinuante, no qual o ativo pode subir até um certo ponto antes que a estrutura seja desativada. A operação consiste na compra e venda de calls Up-and-Out com strikes distintos, porém ambos posicionados abaixo da barreira. Essa característica torna a dinâmica da operação sofisticada, pois seu desempenho depende não apenas da direção do ativo, mas da forma como ele se movimenta ao longo do tempo.
A principal inflexão ocorre na interação entre theta e barreira. Inicialmente, o theta é positivo, já que o ativo ainda pode atingir a barreira, o que favorece o carregamento da estrutura. No entanto, com o tempo, caso a barreira se torne inalcançável, o theta inverte seu sinal e se torna negativo, deteriorando o valor da estrutura. Essa transição é um dos pontos mais críticos da análise e é mapeada com precisão no stress test apresentado em aula, permitindo identificar com antecedência o ponto de virada temporal da estratégia.
Aplicações práticas incluem o uso dessa estrutura em cenários de alta volatilidade, onde se espera uma alta moderada do ativo, sem ultrapassar o limite crítico (barreira). O prejuízo é fixo e a estrutura pode ser desfeita com antecedência, o que permite ajustes de portfólio dinâmicos. Essa ferramenta é útil tanto para gestores de risco quanto para estrategistas de derivativos que desejam alinhar perfil de retorno e controle de perdas em mercados incertos.
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2.6) 📽 Compra 2x CUO 31 minDescrição
Nesta aula, exploramos a construção e o comportamento de um produto estruturado baseado em opções com barreira, no qual são combinadas duas Call Up and Out (CUO) com barreiras distintas. Essa estrutura cria um cenário de alta limitada com ganho dobrado, sendo o retorno máximo obtido quando o ativo toca a primeira barreira, mas não atinge a segunda. A aula apresenta a lógica por trás dessa configuração, explicando como o descasamento de barreiras permite um carrego mais eficiente e qual a melhor forma de tomar decisões ao longo do tempo de vida da operação.
A estratégia é extremamente sensível à volatilidade implícita e ao efeito do tempo, exigindo atenção especial às gregas. O Theta atua como principal vetor de ganho na ausência de grandes movimentos, enquanto o Delta se inverte com frequência, exigindo gestão ativa. O Vega se comporta de forma não linear: inicialmente a estrutura é vendedora de volatilidade, mas ao se aproximar do vencimento ou se transformar em uma opção Vanilla, pode passar a compradora. A aula detalha como diferentes níveis de volatilidade (Val) afetam o prêmio e o retorno potencial, destacando que o nível ótimo se dá geralmente próximo ao “Val 3”.
Por meio de simulações práticas, o aluno observa como o comportamento do ativo afeta a estrutura. Movimentos bruscos, tanto de alta quanto de baixa, podem resultar em perdas, mesmo com a direção correta. Já a passagem do tempo, especialmente se o ativo permanecer dentro do intervalo de barreiras, tende a gerar lucro. O material enfatiza que este é um produto quântico, com comportamento não trivial, ideal para investidores experientes em busca de estratégias assimétricas de retorno. Combinando teoria e aplicação, a aula oferece ferramentas para estruturar e interpretar corretamente operações com ganho condicionado, reforçando a importância da leitura de mercado e da gestão dinâmica de risco.
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2.7) 📽 Compra 2x PDO 35 minDescrição
Esta aula apresenta uma estrutura de operação baseada em opções de venda com barreira knock-out contínua, explorando sua dinâmica de precificação, comportamento das gregas e impacto da volatilidade implícita ao longo do tempo. A estrutura envolve a compra simultânea de duas puts com strikes distintos, criando um cenário de queda limitada com ganho dobrado — dinâmica semelhante a uma PDO, mas com barreiras em níveis descasados. O objetivo é compreender como essa simetria altera o perfil de risco e o comportamento sensível do portfólio diante das oscilações do ativo subjacente.
Durante a aula, o aluno analisa o comportamento do delta, vega, gamma e theta em diferentes estágios da operação. A estrutura mostra, por exemplo, inversão do delta ao se aproximar da barreira, início da posição como vega vendido, e theta explosivo próximo ao vencimento em cenários laterais. Ferramentas como planilhas de simulação são utilizadas para permitir visualização em tempo real das variações nos parâmetros de sensibilidade, oferecendo suporte prático à compreensão de conceitos abstratos e à tomada de decisão estratégica.
A aplicabilidade dessa estratégia é especialmente relevante para gestores de portfólio, market makers e traders quantitativos que operam em ambientes de alta volatilidade ou que buscam estruturas assimétricas de risco-retorno. A aula também aborda as decisões necessárias quando há descontinuação de uma das opções, bem como o impacto do tempo decorrido e de movimentos graduais de preço. Ao final, o aluno será capaz de estruturar, monitorar e ajustar a operação com base em critérios objetivos de carrego, cenários de risco e performance temporal.
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2.8) 📽 FWD KO 55 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a operação Forward Knockout, uma estrutura amplamente negociada no mercado, mesmo quando os FWD Points não estão ideais. A configuração consiste na compra de um ativo à vista, combinada com a venda de uma Put Down e a compra de uma Call Knockout (FWD KO), gerando um futuro sintético. Parte fundamental da estratégia é aplicar o valor equivalente à compra do ativo e ao derivativo em CDI. Ao final, se o ativo subir, o investidor caminha em direção ao prêmio gerado pelo cupom, enquanto a queda resulta em prejuízo direto pela exposição ao ativo.
O foco didático recai sobre o impacto do tempo e da volatilidade no comportamento da estrutura, com destaque para a geração de retorno proveniente do decaimento temporal (theta), que reduz a probabilidade de toque na barreira, aumentando a chance de recebimento do cupom. Por isso, a aula inclui um stress test temporal e de volatilidade, com simulações que demonstram como essas variáveis alteram o valor presente e o perfil de risco da estrutura.
A operação possui aplicabilidade prática direta na gestão de portfólios, oferecendo uma alternativa de carrego assimétrico em ambientes de volatilidade moderada e com viés de alta no ativo. É fundamental compreender as sensibilidades (gregas), especialmente o Delta e o Vega, cuja dinâmica se acentua com a proximidade da barreira. A estrutura exige monitoramento contínuo e conhecimento técnico para tomada de decisão sobre entrada, permanência ou encerramento antecipado da posição.
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2.9) 📽 FWD KO CUO Curta 41 minDescrição
Nesta aula, analisamos a dinâmica de um produto estruturado composto por uma venda de Put Digital In (PDI), combinada com uma Call Up-and-Out (CUO) com barreira distante do strike. Essa configuração é característica de estruturas do tipo Forward Knockout (FWD KO), cujo comportamento é altamente sensível à trajetória do ativo-objeto. Discutimos como a realização do ativo (movimento de alta) pode ativar a CUO, anulando o prêmio obtido, mesmo quando o cupom parece inicialmente atrativo. Essa estrutura funciona como uma figura de lateralização com baixa tolerância a oscilações, sendo altamente frágil a desvios do intervalo alvo.
Durante a aula, avaliamos os impactos da volatilidade implícita e da trajetória de preço sobre o desempenho do produto. A alta do ativo, por exemplo, pode simultaneamente ativar o cupom e aproximar o preço da barreira da CUO, o que reduz drasticamente o prêmio esperado. Essa interação é crítica: se a barreira for atingida, o prêmio do derivativo converge para zero, gerando uma simulação onde o lucro potencial é limitado ou inexistente. Comparamos diferentes cenários, destacando como a posição vendida em PDI adiciona risco direcional e como o uso da CUO busca limitar esse risco, porém ao custo da fragilidade estrutural.
Por fim, apresentamos critérios para estruturação eficiente do produto, destacando a importância de calibrar corretamente strike, barreira e cupom, de acordo com a expectativa de mercado e perfil do investidor. Mostramos como a decisão de portfólio deve considerar não apenas a taxa do cupom prometido, mas também os cenários de stress, simulando curvas de payoff e mapeando o comportamento da estrutura frente a variações no ativo. Essa abordagem técnica visa preparar o aluno para decisões mais criteriosas no uso de derivativos complexos no mercado financeiro real.
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2.10) 📽 FWD KO CUO Longa 43 minDescrição
Nesta aula, abordamos a construção de uma estrutura de derivativos baseada na substituição parcial do cupom da Forward Knockout (FWD KO) por uma combinação mais eficiente de strikes, aproximando os valores da call e da put ao preço do ativo subjacente. Essa alteração estratégica resulta em uma significativa entrada de caixa, que é então direcionada para a compra de uma Call Up-and-Out (CUO), aproveitando um cenário de volatilidade elevada para alocar recursos em um produto descontado e com potencial de retorno assimétrico em caso de alta.
Exploramos como a dinâmica da estrutura é compatível com um cenário de estabilidade inicial seguida por valorização moderada, o que exige um alinhamento rigoroso com uma boa recomendação de análise fundamentalista e técnica. O foco da aula está na simulação de stress tests, no ajuste fino de parâmetros e na gestão do portfólio sob diferentes condições de mercado, sempre visando a otimização do fluxo de caixa e a análise da superfície de volatilidade implícita, especialmente os impactos sobre os gregos como Delta, Vega e Theta.
A aula é inteiramente prática, com exemplos de como as decisões de montagem influenciam o perfil de risco-retorno do produto. A combinação da venda de strikes próximos ao spot com o uso tático do prêmio da estrutura permite montar estratégias que respeitam o princípio do carrego positivo, aproveitando o tempo e a estabilidade como aliados. Ao final, o aluno compreenderá como estruturar operações híbridas com componentes de knockout, volatilidade vendida e direcionalidade moderada, aplicáveis na gestão ativa de portfólios em ambientes de incerteza.
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2.11) 📽 FWD KO - Collar 47 minDescrição
Nesta aula, será apresentada uma estrutura derivativa híbrida baseada na eliminação do cupom da Forward Knock-Out (FWD KO), com reposicionamento estratégico do strike da call e da put no mesmo valor do ativo subjacente. A consequência direta dessa modificação é uma entrada de caixa inicial, utilizada para financiar a compra de uma Call Up and Out (CUO). Com isso, o investidor adquire uma posição com baixo custo de entrada justamente em momentos de alta volatilidade implícita, o que potencializa o retorno em caso de movimento direcional de alta moderada.
A aula detalha como essa estrutura proporciona exposição assimétrica: ganhos limitados no cenário de alta (com upside travado), estabilidade no início da trajetória do ativo, e proteção parcial contra quedas. Por meio de simulações numéricas, serão explorados os efeitos da volatilidade, tempo e movimentos do ativo sobre o valor de mercado da estrutura. Estratégias de timing, stress tests e a leitura correta de recomendações fundamentadas serão discutidas como fatores críticos para o sucesso da alocação.
Com foco em aplicabilidade real, será demonstrado como gestores podem utilizar essa configuração como parte de uma gestão ativa de portfólio, aproveitando períodos de volatilidade elevada para montar estruturas baratas, que capturam valorização do ativo com risco controlado. O conteúdo também inclui análise dos efeitos de passagem do tempo (Theta) e da sensibilidade à volatilidade (Vega), reforçando a importância de um acompanhamento técnico contínuo para maximizar o retorno ajustado ao risco.
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2.12) 📽 POP + CUO 36 minDescrição
Nesta aula, analisamos a estrutura composta por uma Put Vanilla (POP) e uma Call Up-and-Out (CUO), com o objetivo de demonstrar como é possível construir um produto com capital protegido e exposição assimétrica ao mercado. A POP garante proteção parcial na queda, funcionando como uma apólice de seguro. Já a CUO, uma opção com barreira, oferece potencial de ganho na alta até o momento da desativação. O comportamento não linear dessa estrutura é desmembrado em simulações, permitindo entender como o tempo (Theta) e a barreira da CUO afetam o resultado final.
O financiamento da estrutura ocorre por meio da venda de uma call vanilla, gerando um fluxo positivo inicial que cobre integralmente a compra da put e da CUO. Com isso, o investidor inicia a posição com entrada de caixa positiva e garantia de proteção no vencimento, mesmo que o ativo desvalorize. A estrutura apresenta Vega neutro, ou seja, possui sensibilidade mínima à volatilidade, tornando-se atraente em cenários de estabilidade implícita. No entanto, a taxa de juros tem forte impacto, já que juros mais altos favorecem o financiamento da estrutura com menor necessidade de vender calls.
A aula utiliza simulações com diferentes horizontes até o vencimento para ilustrar a dinâmica da estratégia. Mostra-se que a eficiência do carrego cresce com o tempo, com destaque para o comportamento da CUO nos últimos dias de vida da estrutura. Em alta moderada, o investidor participa com ganho limitado; em alta exagerada, a CUO pode desativar, gerando reversão do delta e risco de perda. A análise prática considera cenários de gestão de portfólio, destacando como a estrutura POP + CUO pode ser usada para equilibrar assimetria de retorno e proteção de capital, especialmente em contextos de alta taxa Selic e volatilidade controlada.
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2.13) 📽 POP + PDO 31 minDescrição
Esta aula técnica explora a construção e o comportamento de estruturas derivativas baseadas em opções de venda (PUT Vanilla) e opções com barreira (PDO). O conteúdo se divide em dois estágios: inicialmente, apresenta-se a estrutura POP, onde a compra da PUT Vanilla garante proteção de capital em quedas, com um delta inferior a 1. Em movimentos de alta, a estratégia é levemente descasada da call vendida, limitando os ganhos. O segundo estágio foca na dinâmica da PDO, cuja estrutura, quando bem construída, possibilita ganhos simétricos tanto na alta quanto na queda no vencimento, o que será analisado com apoio de simulações e stress tests.
A aula demonstra como a compra da PUT com barreira (knock-out) pode ser financiada parcialmente por meio da venda de uma call, ajustando a simetria do portfólio. A estratégia resulta em capital protegido e uma adesão parcial à alta, com exposição total à queda até o limite da barreira. A análise inclui um stress test tridimensional, permitindo ao aluno visualizar o comportamento do produto frente a variações no preço do ativo, tempo e volatilidade. O foco é entender como a estrutura pode gerar retornos positivos mesmo em cenários adversos, com especial atenção à manipulação de gregas como Delta, Vega e Theta ao longo do tempo.
Com aplicação direta no mercado financeiro, a estrutura POP/PDO é usada por market makers e gestores de portfólio que buscam assimetria de retorno com controle de risco. São discutidas aplicações em ativos reais, decisões de hedge, alocação de recursos e estratégias para ambientes de alta volatilidade. A aula reforça como essas estruturas se comportam em condições reais de mercado, fornecendo aos alunos ferramentas práticas para avaliação e implementação em carteiras profissionais.
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2.14) 📽 Financiamento KI com a compra de uma CUO (Booster KI) 46 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura de opções agressiva composta por uma opção In vendida e uma opção Out comprada, ambas do mesmo lado (calls ou puts). O foco está na construção de um carrego positivo, onde o Theta atua a favor da posição, resultando em ganhos tanto em cenários de queda moderada quanto em estabilidade do ativo subjacente. A estrutura exige atenção especial ao comportamento do ativo, já que o sucesso depende de uma alta gradual, evitando o aumento da probabilidade de exercício da opção vendida.
O ponto central da estratégia é o alinhamento entre o movimento esperado do ativo e a análise de testes de estresse, fundamentais para antecipar pontos de distrato parcial. Esses momentos são comuns e previsíveis quando se compreende o fluxo de caixa e o comportamento das gregas, especialmente o Theta e o Delta. A estrutura se beneficia da passagem do tempo, mas pode sofrer em movimentos bruscos de alta ou com aumentos de volatilidade.
Com foco prático, a aula ensina como aplicar essa estratégia em cenários reais de mercado, exemplificando com ativos de alta liquidez e destacando as condições ideais para entrada e monitoramento da posição. A compreensão detalhada das variáveis envolvidas permite ao gestor ajustar o portfólio dinamicamente, reforçando o papel da análise técnica e estatística no uso avançado de produtos estruturados no mercado de derivativos.
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2.15) 📽 Financiamento Out KI Compra de 3 X CUO ( ganho de 4 X ) 1 h 9 minDescrição
Nesta aula, analisamos uma estrutura assimétrica e altamente alavancada composta pela venda de uma opção de compra com barreira knock-in (CUI) e compra de três opções de compra com barreira knock-out (CUO). A estratégia proporciona um potencial de ganho de até 4 vezes a variação do ativo subjacente, com risco controlado e foco em eventos de mercado com alta previsibilidade. Serão exploradas as características dinâmicas do gamma e do theta, observando como a estrutura responde à passagem do tempo e ao comportamento do preço do ativo, especialmente em relação à barreira.
O conteúdo inclui a análise da sensibilidade do produto à volatilidade implícita, ao tempo até o vencimento (theta explosivo) e ao comportamento direcional do ativo (gamma dinâmico e instável). Demonstra-se que o ambiente de gamma positivo só se mantém se o ativo subir lentamente, pois uma alta acelerada leva à inversão de sinal no gamma e ao desaparecimento das CUO. O aluno também aprenderá a simular diferentes cenários de performance e a mensurar o risco de nocaute, além de avaliar o impacto da estrutura na gestão de portfólio e na decisão de distrato.
Ao final da aula, o participante compreenderá como utilizar essa estrutura para capturar movimentos moderados de alta, em ativos como VALE3, dentro de um horizonte de tempo definido e com alta eficiência de capital. A operação é ideal para cenários de forward points elevados e volatilidade alta, sendo uma ferramenta sofisticada para investidores experientes que buscam posições assimétricas e bem calibradas ao risco. A estratégia será contextualizada com parâmetros reais de mercado e práticas de gestão ativa de derivativos.
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2.16) 📽 Venda PDI Compra CUO 42 minDescrição
Nesta aula, analisamos uma estrutura de barreira assimétrica que simula a lógica de um collar, mas substitui os instrumentos tradicionais por uma PDI (Put Down-and-In) e uma CUO (Call Up-and-Out). A proposta é demonstrar como o tempo e a estabilidade do ativo subjacente influenciam diretamente a rentabilidade da operação. Enquanto o payoff no vencimento pode parecer semelhante ao de um collar clássico, o diferencial está na dinâmica de observação das barreiras e no carrego (carry) da estrutura ao longo do tempo.
A probabilidade de ativação da PDI reduz-se a cada dia em que o ativo permanece acima da barreira, o que melhora significativamente o valor da posição vendida. Do lado da CUO, o comportamento é análogo: quanto mais o ativo evita tocar a barreira superior, mais valiosa se torna a opção comprada. O modelo explora essa assimetria temporal, permitindo que o investidor se beneficie da decadência temporal (theta) e de uma exposição vendida em volatilidade (short vega), desde que o ativo não realize movimentos bruscos. A estrutura é idealizada como uma estratégia de carry, não de alavancagem direcional imediata.
No contexto de portfólio, essa aula foca na aplicação prática em gestão de risco e geração de resultado em cenários de baixa volatilidade. Utilizamos exemplos com ativos reais e simulações de mercado, destacando os efeitos de FWD points, volatilidade implícita, cenários de ativação e desativação, e o impacto da estrutura nos deltas e vegas ao longo do tempo. O conteúdo prepara o aluno para entender como desmontar estrategicamente a estrutura antes do vencimento, aproveitando a perda de valor da PDI, e como estruturar operações semelhantes conforme o perfil de risco do investidor e as condições de mercado.