
(MM-007) Análise de Spread em Derivativos
Neste curso de ensino à distância (EAD), exploraremos a aplicação de spreads em derivativos, dividida em quatro categorias principais: futuros, swaps, opções Vanilla e opções com barreira.
O objetivo principal é capacitar os alunos a compreender o conceito de spread e, antes de qualquer cotação, discernir se um determinado produto pode acarretar um custo maior ou menor. Para alcançar esse nível de compreensão, iremos decompor os dados de mercado e analisar como os Market Makers avaliam o risco, refletindo-o em suas cobranças.
Este curso é considerado avançado e pressupõe que os alunos tenham conhecimento prévio em diversos módulos relacionados. Isso é essencial para que compreendam como o spread é analisado, tanto na perspectiva do formador de mercado quanto do produto em si.
Módulo de Futuros
Neste módulo, introduziremos o conceito de colocar o spread no percentual do CDI e no percentual do carrego, criando dois vetores de calibração e compreensão de risco em relação à arbitragem do box de duas pontas. A partir desse conceito, aprenderemos a estabilizar a curva de carrego ao spread de bid e ask do mercado e nos concentrar em colocar o spread da estrutura na curva de juros para criar um parâmetro de comparação de competitividade de mercado. Existe um spread fixo que pode ser acrescido no vetor do derivativo, representando os custos de transação, sendo que, em alguns casos, o spread em si já é pré-acordado, e os demais dois vetores acabam tendo seus percentuais usados para balizar o spread da imunização.
Módulo de Opções Vanilla
Inicialmente, aprenderemos a interpretar o modelo Fvol de forma avançada para depois analisar a distribuição da volatilidade implícita sob a ótica do ATM de mercado, tentando prever o impacto no risco de vega da contraparte para entender se o vetor tende a ter um spread menor ou maior para acomodar as flutuações da volatilidade implícita. Em um segundo estágio, entenderemos como o book do market maker funciona em relação aos seus limites de vega comprada e vendida e sua possível situação atual.
Com esta premissa pré-estabelecida, vamos colocar o book do market maker zerado e entender como ele colocará o spread em uma posição que vende volatilidade e compra. A mesma análise será feita quando o book está próximo do limite de vega comprada em relação a uma cotação de mercado, e vamos tentar prever o comportamento do formador de preço sobre a magnitude do spread que ele adotará. Vamos compreender quando ele tende a ser mais agressivo na cotação, favorecendo a posição do livro, ou quando ele dará um preço indicando que não tem intenção de ser competitivo, dado que aumentará a posição na mesma direção onde se encontra, aproximando o book do limite máximo. A mesma análise será feita na posição do book quando ele está muito vendido em volatilidade, cruzando com os principais produtos que o mercado financeiro brasileiro negocia.
Módulo de Opções com Barreira
Vamos demonstrar que não devemos usar o vol bump como parâmetro de spread. No mercado das opções de primeira geração modelo Vanilla, o vol bump é a métrica mais aceita para colocar spread, sendo fácil de entender e mensurar. No modelo de opções com barreira, essa metodologia cai em desuso, pois fere o conceito de descontinuidade e pode induzir o usuário a errar a magnitude do spread ou até colocá-lo na ponta invertida, acarretando um erro operacional. A boa prática do mercado está no uso do shift da barreira. Apresentaremos o fundamento matemático do shift da barreira, observando o mesmo no preço do derivativo, culminando em um padrão. No final do curso, cruzaremos essa técnica com três modelos diferentes de apreciação de opções com barreira, mostrando como os formadores de preços atuam sobre esses vetores complexos no dia a dia.
Módulo de Swaps
Neste módulo, demonstraremos o uso do spread de forma simples, pois o swap é uma classe e não um modelo, englobando tanto futuros como opções e qualquer outro modelo. O mais comum é colocar o spread na ponta ativa ou passiva.
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵Produtos Estruturados: Modelo Vanilla (VAN) Intermediário
⏵Produtos Estruturados: Modelo Barreira (BAR) Intermediário
⏵Produtos Estruturados: Modelo Vanilla & Modelo Barreira (VAN & BAR) Intermediário
⏵Modelagem Matemática: Opções Vanilla (VAN)
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2) Análise Spread em Derivativos (FUT)
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2.1) 📽 Avaliando o Spread Percentual na Curva de Juros 55 minDescrição
Esta aula explora a construção de curvas de juros com aplicação de spreads percentuais em derivativos financeiros, utilizando dados reais e ferramentas práticas como Excel e VBA. O foco está na formulação de curvas de spread de compra e venda, com interpolação de taxas e análise da variação do spread ao longo do tempo. O conteúdo é voltado para profissionais que desejam aprofundar a análise técnica e automatizar cálculos de precificação e projeção de taxa de juros, com destaque para os indexadores DI e CDI.
São abordadas técnicas para gerar curvas interpoladas, converter percentuais do CDI (como 115%) em taxas equivalentes anualizadas e analisar o impacto sobre o preço futuro de derivativos. A lógica de interpolação é implementada em VBA, permitindo automação e consistência dos cálculos em contextos como futuros, termos e swaps simples. A aula ainda diferencia os swaps simples, demonstrando sua derivação dos contratos futuros.
Por fim, com base em um estudo de caso real (curva de 17/05/2024), o aluno é guiado na criação de scripts para interpolação linear, construção de séries históricas com dias úteis e cálculo do fator de juros diário proporcional ao CDI. A integração entre teoria, planilhas e código permite a aplicação imediata no mercado financeiro, auxiliando em decisões de gestão de risco, formação de portfólio e estruturação de produtos derivativos.
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2.2) 📽 Analisando o Spread Percentual na Curva de Carregamento (Yield) 46 minDescrição
Nesta aula, o foco recai sobre a construção de curvas de carregamento a partir da aplicação de spreads percentuais sobre o yield base de diferentes ativos. A metodologia utiliza polinômios ajustados para refletir curvas de compra e venda, permitindo visualizar a evolução do spread ao longo do tempo. A ferramenta empregada possibilita a modelagem precisa de taxas futuras e sua sensibilidade a alterações marginais de parâmetros, algo essencial para quem atua com precificação de derivativos e formação de preços no mercado secundário.
Além da construção técnica, abordaremos como o carregamento pode ser interpretado de forma distinta conforme o tipo de ativo. A aula destaca que o
'y'
(yield) varia conforme o mercado: no Ibovespa, o carregamento reflete o aluguel teórico do índice; em ações como VALE3, depende do aluguel do papel; no câmbio, é influenciado pela taxa de juros dos EUA; e em commodities, por custos operacionais. Essas distinções afetam diretamente as estratégias de rollagem, arbitragem e formação de curva futura.Por fim, discutiremos os riscos de insensibilidade ao spread em ambientes com baixo
'y'
absoluto, onde ajustes percentuais não resultam em variações significativas no preço negociado. Esse fenômeno será explorado com exemplos numéricos e sua relevância na gestão de portfólio será enfatizada, especialmente em ativos com duas casas decimais de cotação. A aula se encerra com uma análise da fórmula dos forward points, conectando os conceitos abordados à formação do preço futuro em contratos derivativos reais. -
2.3) 📽 Arbitragem nos Mercados Futuro, Termo e de Contratos a Termo (FWD) 1 h 22 minDescrição
Esta aula apresenta uma abordagem técnica e aplicada sobre a formação de preços futuros com base na combinação entre curvas de juros e spreads. O conteúdo foca na construção prática dessas curvas, utilizando interpolação linear e polinômios como base para gerar superfícies coerentes de preço. O aluno aprenderá a transformar premissas de mercado (como percentuais do CDI) em projeções de preços futuros, visualizadas por meio de gráficos simultâneos para curvas de juros, rendimento (y) e forward.
A aplicação prática envolve ativos como VALE, IBOV e BRL, evidenciando o impacto das curvas na precificação de contratos futuros. A aula detalha como market makers ajustam os forward points para criar estratégias de arbitragem entre o mercado à vista e futuro. A simulação mostra, por exemplo, como um deslocamento de spread afeta a curva de preços e altera a atratividade de operações como venda futura e recompra no spot. Gráficos dinâmicos demonstram deslocamentos positivos e negativos, destacando os efeitos do risco e do custo de carregamento.
Além da teoria, a aula enfatiza a importância da gestão de risco e da tomada de decisão em portfólio, explorando cenários de arbitragem com diferentes prazos e níveis de spread. O aluno sai capacitado a construir suas próprias curvas, interpretar distorções de mercado e aplicar conceitos de arbitragem em estratégias reais, utilizando ferramentas como planilhas interativas e modelos parametrizados. A clareza visual e a base técnica tornam o conteúdo aplicável tanto para formação de preços quanto para negociações sofisticadas no mercado financeiro.
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2.4) 📽 O Papel Fundamental do Funding na Precificação de Derivativos 1 h 8 minDescrição
Nesta aula, exploramos o conceito de funding, ou seja, o custo de captação de recursos por instituições financeiras, elemento central para a formação de taxas no mercado de renda fixa e na estruturação de produtos financeiros. Serão analisadas as principais fontes de funding, como CDBs, LCIs/LCAs, debêntures, operações compromissadas e emissões externas, além da relação direta entre o custo de captação e a precificação de ativos.
A aula demonstra como a estrutura de captação impacta a competitividade bancária: grandes bancos, com maior capilaridade, conseguem captar recursos a custos inferiores ao CDI, enquanto instituições menores precisam pagar spreads mais altos para atrair investidores. Discutiremos ainda o efeito dessa estrutura no spread bancário, na formação da taxa de juros ativa e nas decisões estratégicas de alocação de ativos e passivos.
Com enfoque prático, serão apresentados casos de uso no mercado, como a avaliação da rentabilidade de um CDB, a simulação do efeito de alterações no spread de funding sobre o PU de títulos públicos, e o impacto do descasamento de duration na gestão de liquidez. A aula capacita o aluno a interpretar decisões institucionais sob a ótica do custo de funding, com aplicações diretas em análise de crédito, gestão de carteiras e precificação de produtos estruturados baseados em renda fixa.
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3) Análise Spread em Derivativos (VAN)
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3.1) 📽 Spread usando Vol Bump ,efetivo no periodo e anualizado 1 h 16 minDescrição
Nesta aula, o aluno será guiado por uma abordagem prática e operacional sobre como utilizar o spread no aplicador para precificar derivativos com base em dados reais de mercado. Serão apresentados os componentes de precificação — separando o que é fixo (como ativo-objeto, vencimento e strike) do que é variável (preço à vista, juros, aluguel e, principalmente, volatilidade implícita). A ênfase recai sobre como o mercado ajusta esses dados variáveis para gerar os preços de compra (bid) e venda (offer).
Será introduzido o conceito de Vol Bump, mecanismo amplamente adotado por market makers para ajustar o preço teórico de opções sem alterar seus fundamentos contratuais. Ao aplicar variações sutis na volatilidade (um ou mais Vol Bumps), o profissional consegue gerar um spread simétrico de volatilidade, refletindo riscos, custos de liquidez e comportamento esperado do mercado. Essa técnica está alinhada à prática diária de mesas de negociação, especialmente em ambientes com alta sensibilidade ao risco.
A aula também contempla uma simulação de Monte Carlo, com 50.000 trajetórias, para demonstrar o impacto direto da volatilidade nos preços dos derivativos. A diferença entre as distribuições com e sem Vol Bumps revela o efeito das caudas mais espessas, elevando o valor dos instrumentos derivados. Essa simulação dialoga com os modelos clássicos como Black-Scholes e Black 76, fornecendo ao aluno bases sólidas para aplicar os conceitos em estratégias de hedge, arbitragem e precificação de produtos estruturados no mercado financeiro real.
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3.2) 📽 Desvendando o Leilão e o Spread na Cadeia Alimentar do Mercado 1 h 16 minDescrição
Nesta aula, o aluno mergulha na dinâmica funcional do mercado financeiro, com foco na estruturação, execução e espelhamento de spreads em produtos derivados. A cadeia é analisada em termos de papéis desempenhados por cada agente, desde o cliente final até os market makers, evidenciando como suas interações influenciam a formação de preços e a eficiência da execução. O conteúdo técnico inclui a organização dos participantes em estrutura piramidal, mapeando sua capacidade de resposta, poder de barganha e impacto sobre o spread.
Com ênfase prática, o curso ensina como solicitar cotações de forma estratégica, a fim de melhorar a preferência de resposta, reduzir o custo de transação e aumentar a eficiência da operação. O aluno entenderá como ajustar sua abordagem com base no perfil do ativo (ex: PETR4, VALE3) e no comportamento esperado dos intermediários. A aula destaca ainda o papel do leilão holandês como ferramenta de formação de preço competitiva, com exemplos aplicados à estruturação de operações com hedge via opções e forwards.
Por fim, é apresentado o conceito de ponto ótimo do spread, um equilíbrio técnico entre viabilidade econômica e atratividade comercial. Spreads excessivos afastam clientes; spreads muito baixos comprometem a cadeia de remuneração. Com base em casos reais e na experiência do instrutor no Bank of America, o aluno aprende como posicionar suas operações dentro desse ponto ótimo, promovendo sustentabilidade de fluxo e relacionamentos comerciais duradouros no mercado de derivativos.
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3.3) 📽 Compreendendo o Modelo Fvol model Avançado Parte 1 1 h 6 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade o modelo Fvol, com foco na análise integrada de ATM (At-The-Money), Skew e Smile, sob diferentes contextos de mercado. São estudados quatro cenários distintos: quando o ATM está nas mínimas históricas, na média histórica, nas máximas históricas e, no caso de ações específicas, acima de 100%, refletindo situações extremas de especulação e possível colapso da empresa. Em cada caso, avalia-se como Skew e Smile se comportam, permitindo uma leitura tática da volatilidade implícita ao longo do tempo.
Utilizando planilhas em Excel e dados históricos reais, a aula demonstra como identificar distorções na superfície de volatilidade e como interpretar corretamente suas componentes. O foco recai sobre a aplicação prática no mercado de opções e derivativos, incluindo estratégias como spreads de volatilidade, análise de risco direcional e identificação de momentos de stress ou complacência de mercado. A distinção clara entre o impacto do Skew próximo ao strike forward e o efeito do Smile nas caudas evita erros comuns de leitura, mesmo entre operadores experientes.
Ao final da aula, o aluno será capaz de utilizar o modelo Fvol como uma ferramenta analítica de diagnóstico de mercado, aplicando o conhecimento para tomada de decisão em portfólios, ajuste de estratégias de hedge e precificação avançada de opções. O conteúdo é recomendado para profissionais com domínio p
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3.4) 📽 Compreendendo o Modelo Fvol model Avançado Parte 2 1 h 15 minDescrição
Nesta aula, exploramos como diferentes agentes do mercado — como fundos de investimento, bancos locais e estrangeiros, clientes institucionais e investidores estrangeiros — interagem entre si e com instrumentos como derivativos listados e de balcão (OTC). O foco está na forma como cada participante busca produtos que atendam às suas necessidades específicas de hedge, alavancagem, proteção cambial, ou montagem de estruturas complexas, compondo um ecossistema replicável de formação de preços.
O conteúdo se aprofunda na análise de níveis de liquidez dos ativos: desde aqueles com alta liquidez, com múltiplas contrapartes e superfícies de precificação bem definidas, até ativos menos líquidos, cuja negociação depende de combinações estatísticas, e ativos sem referência de mercado, que exigem uso de modelos econométricos. A aula apresenta ferramentas para avaliação prática desses cenários, com base em eventos históricos de mercado, utilizando exemplos reais de ações e derivativos negociados.
Com foco na aplicabilidade no mercado financeiro, a aula capacita o aluno a interpretar a atuação dos formadores de preço e suas implicações na volatilidade dos ativos, na estrutura de risco de portfólio e nas decisões estratégicas de alocação. Ao final, o aluno estará apto a identificar o comportamento dos agentes frente à liquidez e a desenhar estratégias com maior acurácia em ambientes com diferentes graus de profundidade de mercado.
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3.5) 📽 Compreendendo o Modelo Fvol model Avançado Parte 3 1 h 36 minDescrição
Nesta aula, analisamos as alterações da superfície de volatilidade provocadas por variações nos parâmetros ATM, Skew e Smile no contexto do modelo Fvol, com foco em aplicações reais no mercado de derivativos. Por meio da plotagem de superfícies em tempo real, aplicamos choques direcionais e avaliamos as mudanças no comportamento da curva de volatilidade conforme o ativo objeto ganha ou perde frequência de negociação. A aula explora a resposta da superfície em cenários como aumento de volatilidade implícita, lateralização de preço e ataques especulativos.
Utilizando uma curva base do modelo Fvol, demonstramos os desdobramentos de choques ascendentes no ATM, com efeitos visíveis sobre o Skew (inclinação da superfície) e o Smile (curvatura). Em seguida, avaliamos o movimento oposto — queda na frequência do ativo — e sua reconfiguração na superfície. Casos extremos são ilustrados para mostrar o comportamento não linear do modelo em momentos de stress, destacando como essas distorções afetam a precificação de opções e a estrutura de volatilidade.
A aula também destaca a atuação dos formadores de preço (market makers) e agentes como fundos, bancos e clientes estrangeiros, explicando como esses participantes se posicionam antecipando os choques de mercado. Discutimos a escolha de produtos com base na forma da superfície — como opções listadas, estruturas de Skew e estratégias de gestão de risco — e como esses instrumentos podem melhorar ou comprometer o desempenho da carteira. A abordagem é prática e técnica, permitindo aplicar imediatamente os conceitos em ambientes de gestão de portfólio, estruturação de produtos e análise de risco de volatilidade.
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3.6) 📽 Aprofundando o Spread em uma Call 1 h 3 minDescrição
Esta aula consolida os conceitos essenciais da formação de preços em opções de compra (calls), com foco na atuação do market maker. A partir de um cenário prático, o aluno entenderá como a liquidez do ativo subjacente, a volatilidade implícita e o comportamento estatístico das distribuições afetam diretamente o nível de risco e a formação do spread de bid-ask. Serão apresentados métodos para avaliar a distribuição do percentil do ATM, com análise gráfica que identifica padrões de risco e fornece base para decisões de cotação mais conservadoras ou agressivas.
A aula introduz uma abordagem quantitativa ao analisar como o formato da distribuição da volatilidade (simétrica, enviesada, bimodal) impacta a precificação. O aluno aprenderá a interpretar essas distribuições e a utilizá-las na definição de estratégias de spread, incluindo a mensuração da assimetria de risco a partir da distância entre média, moda e caudas. Também será discutido como a ausência de liquidez reduz a possibilidade de hedge dinâmico das gregas, exigindo spreads mais amplos.
Por fim, será estudado um caso prático com BBAS3, evidenciando o impacto de eventos políticos sobre a estrutura de volatilidade e os desafios de precificar em mercados sob estresse. A escolha pela análise de calls, em vez de puts, será justificada pela maior facilidade operacional e menor complexidade de hedge em contextos de baixa liquidez. Esta aula é fundamental para profissionais que atuam com formação de preços, gestão de portfólio e estruturação de produtos derivativos em ambientes com risco assimétrico e eventos extremos.
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3.7) 📽 Spread das Opções sob a Ótica da Volatilidade Percentil & Book do Market Maker 1 h 36 minDescrição
Nesta aula, exploramos o funcionamento do book do market maker, com foco na decomposição das posições nos três principais fatores de risco: delta, gamma e vega. A partir de um limite operacional definido para um ativo específico, analisamos a gestão ativa de posições simétricas (compradas e vendidas) e como esse controle influencia diretamente a disposição do formador de preço em operar, ajustar spreads ou até recusar uma proposta.
Apresentamos cenários práticos nos quais o market maker ajusta suas estratégias de precificação conforme a exposição atual do book. Por exemplo, quando a carteira está vendida em volatilidade, há maior agressividade para precificar estruturas compradas em vega, como collars ou straddles. Já em situações de forte exposição comprada, o spread pode ser ampliado para desincentivar novos riscos. O comportamento é exemplificado por estruturas com diferentes sensibilidades, como operações com opções vanilla e produtos neutros em vega.
A aula fornece uma base quantitativa robusta, com planilhas de cálculo e leitura de parâmetros de mercado em tempo real, permitindo avaliar como pequenas variações em volatilidade implícita, preço do ativo ou tempo até o vencimento afetam o equilíbrio do book. Combinando teoria e prática, a aula capacita o aluno a compreender os critérios reais usados na precificação de derivativos
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3.8) 📽 Aprofundando o Spread nos Produtos Estruturados Uma Análise Detalhada Parte 1 Fence BPAC11 57 minDescrição
Esta aula apresenta uma abordagem técnica e aplicada para a precificação de estruturas de opções, com foco na análise de fence sobre ações como BPAC11 e no estudo da distribuição do ATM (At The Money). O conteúdo é voltado para profissionais que atuam na formação de preços, com ênfase em como os market makers tomam decisões baseadas em dados de mercado, volatilidade e composição do book. A aula cobre a metodologia para analisar o comportamento estatístico do ATM, identificar pontos de convergência e ajustar o spread de acordo com o risco agregado da carteira.
Os alunos aprenderão a diferenciar dados de contrato (fornecidos pelo cliente) e dados de mercado (controlados pelo market maker), entender o impacto da volatilidade histórica na precificação e aplicar técnicas para precificar derivativos de forma competitiva. A metodologia inclui exemplos reais de operações, explicações sobre a lógica por trás da construção do spread e estratégias para identificar anomalias estatísticas na distribuição da volatilidade, otimizando a formação de preço em estruturas como fences, collars e spreads direcionais.
Ao final, o aluno será capaz de aplicar essas ferramentas para definir preços de forma autônoma, alinhar precificação ao perfil do portfólio e entender a interação prática entre cliente e formador de mercado. Essa aula é essencial para quem busca se aprofundar no funcionamento real do mercado de derivativos e dominar o processo profissional de market making.
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3.9) 📽 Aprofundando o Spread em Produtos Estruturados: Uma Análise Profunda Parte 2 43 minDescrição
Nesta aula, abordamos a estruturação e análise de um produto fence sobre a ação EMBR3, utilizando como referência uma distribuição de volatilidade ATM normalizada com percentil elevado. Discutimos os impactos de uma volatilidade implícita próxima das máximas históricas na formação do payoff e como esse cenário influencia a precificação feita pelo market maker, que precisa ajustar o spread de forma dinâmica para equilibrar o livro ou compensar o risco com prêmios mais altos.
Utilizamos ferramentas de análise estatística para interpretar a distribuição de probabilidade de volatilidade, destacando diferenças entre moda, média e percentis, e suas implicações no risco da estrutura. Exploramos também o cálculo de vega exposure e os possíveis cenários de perda com convergência de volatilidade, oferecendo ao aluno uma visão técnica sobre como o posicionamento do book influencia diretamente a precificação e o gerenciamento de risco.
Por fim, integramos o contexto geopolítico e os fundamentos setoriais da Embraer, empresa do setor de defesa, como fatores críticos para a sustentação de níveis elevados de volatilidade. A aula reforça como a leitura correta desses elementos é essencial na gestão de portfólio, permitindo decisões mais precisas na alocação de produtos estruturados com barreiras e na escolha de ativos com assimetria favorável ou desfavorável à venda de volatilidade.
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3.10) 📽 Aprofundando o Spread nos Produtos Estruturados Uma Análise Detalhada Parte 3 Booster 46 minDescrição
Nesta aula, exploramos a precificação técnica de um Booster estruturado sobre a ação MRFG3, em um cenário de volatilidade implícita de 44% com percentil de 55%. Você aprenderá a avaliar o impacto de distribuições não-normais, entender assimetrias estatísticas e aplicar métodos de precificação defensiva para produtos com vega extremo — neste caso, 43, o dobro do observado em estruturas tradicionais como o fence. A análise é conduzida com ferramentas profissionais e simulações práticas, que evidenciam como decisões equivocadas de precificação impactam diretamente o resultado do market maker.
O conteúdo foca na aplicabilidade real no mercado financeiro. Você verá por que estruturas com ATM na média podem esconder riscos relevantes, e como identificar distorções na distribuição de preços que afetam o comportamento do ativo. Serão abordadas técnicas para calibrar spreads de negociação e mitigar riscos de eventos extremos — como variações de 4 pontos na volatilidade gerando impactos de até 1,65% no PU do produto. A análise do ativo revela uma "barra roxa" dominante na moda da distribuição, elemento crítico para modelar o risco de queda.
Com base nesse caso prático, você desenvolverá habilidades para estruturar, precificar e ajustar produtos como o Booster em ativos de alta dispersão. A aula é ideal para profissionais que atuam com estruturação de derivativos, market making, ou gestão de portfólio, e buscam precisão técnica para navegar em cenários de volatilidade estruturalmente elevada.
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3.11) 📽 Aprofundando o Spread nos Produtos Estruturados Uma Análise Detalhada Parte 4: Compra Put IBOV & RENT3 1 h 6 minDescrição
Nesta aula, exploramos a precificação de opções put sob a ótica do market maker, com foco na comparação entre ações individuais e o Ibovespa como instrumento de hedge. O conteúdo aborda os fundamentos da formação de preço, destacando o papel da volatilidade implícita, o impacto do vega na gestão da posição e como eventos macroeconômicos influenciam os modelos de precificação. Utilizamos dados reais para calcular regressão linear, correlação e beta entre uma carteira diversificada e o índice Ibovespa, justificando sua eficiência como ativo de proteção.
A análise comparativa mostra que o custo de proteção com puts do Ibovespa pode ser até 3 vezes menor que o hedge com opções sobre ações individuais, graças à menor volatilidade do índice (17% vs. 22% a 40%). O aluno entenderá como essa diferença afeta diretamente o preço das opções e como eventos específicos de empresas são suavizados na composição do índice. Com exemplos práticos envolvendo ações como Vale, Bradesco, WEG e Itaú, demonstramos o impacto da diversificação na redução do risco e no custo do hedge.
A aula ainda aborda a distribuição estatística da volatilidade, a sensibilidade do market maker ao vega (R$ 42 mil no exemplo apresentado), e os limites dos modelos diante de eventos exógenos como crises geopolíticas ou pandemias. Com uso de planilhas interativas, gráficos de distribuição e simulações com percentis, os participantes serão capacitados a aplicar o conteúdo na prática, otimizando decisões de gestão de risco e estruturação de portfólio com base em estratégias de derivativos bem fundamentadas.
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3.12) 📽 Aprofundando o Spread nos Produtos Estruturados Uma Análise Detalhada Parte 5 Compra Stradle 41 minDescrição
Nesta aula, o foco está na análise estatística de volatilidade implícita e nas estratégias com Straddle, abordadas sob duas óticas complementares: a do investidor e a do market maker. Utilizando dados reais do ativo Itaú Unibanco (ITUB4), o conteúdo apresenta como interpretar distribuições de preços e tomar decisões assimétricas com base em cenários estatísticos. O aluno aprenderá a calcular o risco real envolvido em operações com opções e a avaliar momentos favoráveis para comprar ou vender volatilidade, com ênfase na sensibilidade ao Vega e nos ajustes de spread em diferentes situações de mercado.
A análise parte de uma distribuição estatística anual do ativo, revelando que a volatilidade implícita estava em torno de 19,26%, com amplitude de preço entre R$ 16,20 e R$ 27,00. A partir disso, são traçados cenários de alta (com volatilidade alcançando até 24%) e baixa (até 16%), evidenciando uma assimetria estatística favorável à compra de volatilidade. A aula destaca como mudanças da moda da distribuição podem gerar ganhos significativos, reforçando a importância de entender os padrões históricos e suas implicações para decisões de portfólio.
Sob a perspectiva do formador de mercado, a aula explora como eventos exógenos — como a guerra na Ucrânia ou mudanças nas políticas monetárias — podem ampliar a distribuição de preços e elevar a volatilidade para patamares de até 45%. Essa visão de longo prazo é essencial para ajustar o book de ofertas e avaliar a exposição ao risco. Além disso, a estrutura diversificada do Itaú Unibanco, que se comporta como um índice diversificado, reduz sua volatilidade natural, o que torna ainda mais relevantes as estratégias baseadas em delta hedge e análise quantitativa de distribuições.
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3.13) 📽 Aprofundando o Spread nos Produtos Estruturados Uma Análise Detalhada Final Lista de produtos: Parte 6 59 minDescrição
Nesta aula, exploramos os principais produtos financeiros que compram volatilidade, com foco na influência das distribuições históricas do ativo subjacente sobre o comportamento e a precificação desses instrumentos. A análise é ancorada em dados reais da WEGE3, escolhida por apresentar características estatísticas relevantes como baixa amplitude de preços, moda persistente e indícios de distribuições múltiplas ao longo do tempo. A abordagem didática destaca o papel da volatilidade implícita e da estrutura temporal das distribuições na definição de spreads e no cálculo do vega inicial, elemento-chave na avaliação do risco de cada produto.
São analisados produtos como calls e puts fora do dinheiro, spreads de opções e estruturas como demand forwards, cada um com sensibilidades distintas à variação da volatilidade. Discutimos como o perfil de distribuição observado (por exemplo, um mercado lateralizado ou a presença de "falsos positivos" em distribuições de curto prazo) afeta o posicionamento de market makers, que frequentemente precisam vender volatilidade em cenários assimétricos. Esse desbalanceamento impõe desafios relevantes na formação de preços e na gestão de exposição direcional indesejada.
Com suporte de gráficos de distribuição, planilhas com simulações de spread e análises estatísticas aplicadas, o conteúdo prepara o aluno para tomar decisões mais informadas em operações estruturadas de volatilidade. A aula é especialmente útil para quem atua na precificação de derivativos, estruturação de produtos, ou na gestão de risco de portfólio, oferecendo ferramentas práticas para antecipar regimes de volatilidade e adaptar estratégias conforme o comportamento empírico dos ativos.
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3.14) 📽 Introdução ao Fvol Model X Produtos: Pricer & Gráfico 44 minDescrição
Nesta aula, o foco está na modelagem de produtos estruturados a partir de até três vetores de opções Vanilla, utilizando uma planilha de simulação avançada que integra diferentes formas de curvas de volatilidade futura (FVOL). São analisados os efeitos de alterações nos componentes ATM, Skew e Smile na precificação de derivativos, permitindo compreender como o comportamento da superfície de volatilidade impacta diretamente a performance dos produtos.
A ferramenta desenvolvida permite a construção de um diferencial fixo entre os strikes e a replicação da estrutura de precificação para três cenários distintos. Isso possibilita uma comparação direta entre os modelos de volatilidade, auxiliando o profissional na avaliação de estratégias como call spread ou financiamento clássico. Durante a aula, o exemplo prático de um call spread com strikes em 30 e 36 demonstra como o viés de skew penaliza a posição comprada em volatilidade.
Essa abordagem é essencial para profissionais que atuam na estruturação, análise e gestão de risco de derivativos. A comparação entre modelos FVOL oferece insumos quantitativos para decisões como ajuste de preço, análise de sensibilidade (vega) e montagem de estruturas otimizadas p
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3.15) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação: Parte 1 CallSpread 32 minDescrição
Análise de Call Spread sob a Perspectiva do Modelo FVOL
Esta aula explora a precificação de um Call Spread com base no modelo FVOL (Forward Volatility), destacando como alterações na superfície de volatilidade – especificamente nos componentes Skew, Smile e ATM (At The Money) – afetam o valor da estratégia. A partir de uma estrutura prática com strikes em R$30,00 e R$34,50, o conteúdo aborda a dinâmica do Vega, a sensibilidade do prêmio de opções às oscilações da volatilidade e os impactos dessas variáveis na rentabilidade esperada da operação.
A análise inclui um estudo detalhado dos efeitos de deslocamentos isolados na superfície de volatilidade, permitindo a avaliação de cenários onde o Call Spread se torna mais ou menos vantajoso. Com exemplos numéricos, gráficos e simulações, a aula evidencia como movimentos no ATM afetam o preço de forma linear, enquanto o Skew introduz assimetrias que alteram a relação risco-retorno conforme a localização dos strikes. O comportamento dinâmico da exposição ao Vega também é modelado, mostrando como a estratégia pode migrar de comprada para vendida em volatilidade com o tempo ou com o movimento do ativo subjacente.
Com foco na gestão ativa de portfólio, a aula oferece um framework técnico para identificar os momentos ideais de entrada e saída da posição. Essa metodologia é essencial para profissionais que atuam em mercados de derivativos líquidos, como opções sobre ações, índices ou câmbio, e que buscam maximizar o retorno ajustado ao risco por meio da leitura da curva de volatilidade implícita. O conteúdo exige familiaridade prévia com conceitos como delta, vega, e modelos de precificação de opções, sendo recomendado para operadores e gestores com perfil quantitativo.
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3.16) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação: Parte 2 PutSpread 31 minDescrição
Otimização de Put Spreads com Modelo FVOL: Estratégia, Sensibilidade e Timing
Esta aula explora, sob uma perspectiva quantitativa, a estrutura e a precificação de Put Spreads utilizando o modelo FVOL (Forward Volatility). Através da decomposição da superfície de volatilidade implícita em seus três componentes principais — ATM, Skew e Smile —, o aluno aprenderá como essas variáveis afetam o comportamento do spread de opções e como pequenas alterações em cada uma delas podem amplificar ou reduzir o retorno da estratégia. A análise inclui o uso de strikes normalizados, comparação com Call Spreads e simulações com ativos brasileiros como VALE3, BBDC4 e CCRO3.
A aula detalha como o posicionamento dos strikes influencia a distribuição do vega entre as pernas do Put Spread, destacando que a perna comprada tende a estar em regiões de maior sensibilidade, enquanto a perna vendida absorve menos impacto da volatilidade. Esta assimetria cria uma exposição líquida positiva à volatilidade, ideal para momentos de baixa volatilidade ATM e Skew negativo acentuado. São apresentados exemplos práticos de relações risco-retorno em diferentes cenários de mercado, com ênfase no timing de entrada e nas correlações históricas entre os componentes da superfície.
Com o apoio de planilhas interativas e modelos quantitativos, a metodologia da aula permite simulações em tempo real, facilitando a identificação dos momentos ideais para a montagem da estrutura. O conteúdo é voltado a profissionais com conhecimento prévio em gregas (Delta, Vega, Gamma, Theta), oferecendo ferramentas prá
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3.17) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação: Parte 3 Collar 28 minDescrição
Esta aula apresenta uma abordagem quantitativa avançada para entender o comportamento do collar, uma estrutura de proteção de capital bastante utilizada no mercado de derivativos brasileiro. Utilizando o modelo FVOL (Forward Volatility), exploramos como o preço do produto reage às variações da superfície de volatilidade, com foco nos componentes ATM (at-the-money), skew e smile. A análise considera a resposta da estrutura a deslocamentos simétricos e assimétricos da volatilidade, permitindo identificar momentos ideais de entrada e saída da operação.
A estratégia estudada combina a compra de put e a venda de call OTM, visando gerar um retorno de até 200% do CDI com custo controlado ou até crédito líquido, dependendo das condições de mercado. Avaliamos diferentes sensibilidades: o skew impacta a estrutura em até 23 basis points por ponto, o ATM em torno de 4 bps por ponto percentual de volatilidade, enquanto o smile tem impacto marginal. Esta decomposição orienta decisões práticas de estruturação e gestão de risco, especialmente em cenários de alta volatilidade ou queda acentuada de ativos.
A aula inclui exemplos reais com BBAS3 e BRFS3, evidenciando como o posicionamento técnico e os parâmetros de volatilidade afetam a atratividade da estrutura. Utilizamos planilhas especializadas e dados de mercado atualizados para simular cenários e decisões, promovendo o uso de ferramentas quantitativas para otimização de portfólio. O conteúdo é recomendado para profissionais com base sólida em opções, gregas, e estruturação de produtos derivados, buscando aplicar estratégias robustas no mercado financeiro brasileiro.
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3.18) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação Parte 4 Booster 33 minDescrição
Esta aula explora a dinâmica dos produtos estruturados do tipo Booster sob a ótica do modelo FVOL (Forward Volatility). O foco está na decomposição da superfície de volatilidade implícita em seus três componentes — volatilidade ATM, skew e smile — e na avaliação de como suas variações influenciam diretamente a precificação e o comportamento do produto. Com ferramentas analíticas avançadas, os alunos simularão cenários de mercado utilizando planilhas especializadas, incorporando parâmetros reais como forward points, juros e carry, típicos do ambiente brasileiro.
A estrutura analisada consiste na compra de calls com strike 30 e venda do dobro de calls com strike 36, caracterizando uma posição de venda líquida de volatilidade. A exposição assimétrica e o posicionamento relativo ao ativo objeto conferem à estratégia sensibilidade elevada à volatilidade ATM (cerca de 42bps por ponto percentual) e ao skew (até 35bps), enquanto o smile apresenta influência marginal. Com base nesses dados, a aula evidencia a importância do timing de entrada e da leitura correta da estrutura de volatilidade para a otimização dos resultados.
O conteúdo é altamente aplicável à gestão de portfólio e estruturação de derivativos no mercado brasileiro. Casos reais demonstram que, sob condições extremas de stress de mercado, como em 2015, Boosters bem calibrados podem gerar retornos substanciais. A análise inclui impactos práticos de cenários favoráveis e desfavoráveis sobre o preço do produto, estratégias de mitigação de risco e recomendações para ajuste das posições. A aula é destinada a profissionais com domínio prévio em opções e produtos estruturados, e integra o acervo técnico da FDLearn.
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3.19) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação Parte 5 Fence 35 minDescrição
Esta aula explora a estrutura de opções do tipo Fence sob a ótica do modelo FVOL, focando nas variações de preço conforme a superfície de volatilidade implícita sofre alterações em três eixos principais: o nível ATM, a inclinação do Skew e a curvatura do Smile. Por meio de simulações e ajustes paramétricos, o conteúdo permite compreender como esses fatores afetam o valor da estratégia e como se comportam em mercados em consolidação, de alta ou de baixa.
A metodologia emprega análise de strikes normalizados, partindo de uma base onde a volatilidade ATM é fixada (por exemplo, em 30%), com ajustes simétricos ou assimétricos nos parâmetros de skew e smile (como -2 para ambos). A variação desses elementos revela como a estrutura de volatilidade se desloca e impacta a precificação da Fence em relação a outras estruturas como o Butterfly. A aula também apresenta cenários de sensibilidade à movimentação da curva, demonstrando quando o produto é otimizado ou penalizado.
Na prática, os conhecimentos adquiridos permitem que o profissional identifique pontos ideais de entrada e saída, otimize o risco-retorno de uma operação estruturada com opções e compreenda os efeitos de distorções na volatilidade implícita. Essa análise é especialmente relevante para estrategistas de derivativos e market makers que desejam ajustar estruturas a partir das condições da superfície de volatilidade. Ferramentas como planilhas de simulação e gráficos paramétricos são usadas para ilustrar o comportamento dinâmico do produto no mercado real.
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3.20) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação Parte 6 Straddle ATM FWD 35 minDescrição
A aula explora em profundidade a dinâmica da superfície de volatilidade sob a ótica do modelo FVOL, com foco específico nas operações do tipo Straddle At-The-Money Forward (ATM FWD). O conteúdo aborda como os movimentos do ATM, do Skew e do Smile impactam o preço das opções, destacando a formulação matemática do modelo:
FVOL = ATM + (Skew × Strike Normalizado) + (Smile × Strike Normalizado²).
Esse framework permite compreender como diferentes componentes da superfície afetam a precificação, especialmente em operações com alta exposição ao vega.Através de simulações práticas com dados reais de mercado e uso de ferramentas quantitativas, os alunos aprendem a identificar pontos ideais de entrada e saída para maximizar resultados com estratégias de trading de volatilidade. O straddle ATM FWD é apresentado como a estrutura de maior vega possível para um dado vencimento, oferecendo vantagem operacional significativa em cenários de alta volatilidade. O conteúdo também cobre a utilização da estrutura por market makers para fins de imunização de portfólio, gestão de risco e neutralização de exposições concentradas em skew ou smile.
O curso enfatiza a necessidade de gestão dinâmica de delta hedge, o risco do theta decay em posições compradas e os perigos operacionais de venda estática não protegida. Casos reais com ativos como BBAS3 e MRFG3 ilustram decisões táticas baseadas em percentis históricos de volatilidade. O aluno sai da aula capacitado a aplicar técnicas avançadas de gestão de volatilidade, estruturação de produtos derivados e tomada de decisão em ambientes profissionais, integrando teoria, ferramentas e práticas de mercado.
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3.21) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação Parte 7 Strangle 25 minDescrição
Esta aula avançada explora a estratégia Strangle sob a ótica do modelo FVOL (Forward Volatility), destacando os impactos das variações no skew, smile e na volatilidade implícita ATM sobre a estrutura de preços das opções. Com foco em aplicações práticas, a aula demonstra, por meio de simulações, como oscilações nessas variáveis afetam o valor do Strangle, permitindo ao operador identificar pontos ideais de entrada e saída para maximizar o retorno da posição. Serão utilizados exemplos com ativos submetidos a juros elevados e estruturas de volatilidade assimétricas, característicos do mercado brasileiro.
A montagem do Strangle, envolvendo opções fora do dinheiro (OTM) — uma put com strike inferior e uma call com strike superior — será analisada quanto às suas gregas, especialmente o vega, e como este reage a choques na superfície de volatilidade. A aula mostra a neutralidade ao skew e a sensibilidade positiva ao smile, revelando como diferentes configurações de strikes alteram a exposição da posição à curvatura da superfície. Essa abordagem é especialmente relevante para market makers e mesas proprietárias, que utilizam o Strangle como hedge dinâmico ou para expressar visões especulativas sobre mudanças na volatilidade.
Por fim, serão discutidas as implicações do tempo até o vencimento na sensibilidade do Strangle, com destaque para o efeito do strike normalizado em prazos curtos e sua influência na exposição ao smile. O conteúdo oferece uma visão aplicada à gestão de risco, montagem de estratégias em carteiras institucionais, e uso de ferramentas analíticas profissionais, como planilhas de precificação com múltiplos cenários. Esta aula integra o acervo da FDLearn e é indicada para profissionais que já dominam conceitos de precificação de opções e desejam aprofundar sua atuação em estratégias de volatilidade implícita.
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3.22) 📽 Análise do Impacto do Fvol Model nos Produtos Estruturados na Entrada da Operação Parte 8 FlyBorboleta 28 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a estrutura das estratégias Fly (Borboleta) sob a ótica do modelo FVOL, que decompõe a superfície de volatilidade em três componentes: ATM, skew e smile. O objetivo é analisar como a movimentação desses fatores influencia o preço da estrutura e as oportunidades de entrada e saída ideais no mercado. A abordagem combina teoria quantitativa e simulações práticas, com uso de planilhas eletrônicas que demonstram os efeitos da dinâmica de volatilidade em diferentes cenários.
A estratégia Fly consiste em comprar opções fora do dinheiro e vender opções próximas ao preço spot, criando uma estrutura balanceada em quantidade, mas com exposição vendida em volatilidade. Mesmo com um vega relativamente baixo (cerca de 10bps em vencimentos de seis meses), a operação responde fortemente à alteração da volatilidade implícita ATM e à curvatura do smile, sendo idealmente posicionada quando o mercado apresenta alta volatilidade, skew neutro e smile comprimido.
A aplicação prática inclui análise de ativos cambiais, juros e ações, com destaque para o comportamento da volatilidade em eventos como eleições e anúncios de política monetária. A estratégia mostrou alta eficácia em momentos de stress e normalização de volatilidade, como observado na Petrobras em 2014, com vol implícita de 140%, oferecendo risco-retorno de 1:18. A aula encerra com discussões sobre timing de execução, gestão de risco, custos operacionais e limites da estrutura, fornecendo uma base sólida para profissionais que desejam aplicar estratégias sofisticadas de opções estruturadas no mercado real.
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4) Análise Spread em Derivativos (BAR)
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4.1) 📽 O motivo da Vol Bump falhar no modelo BAR 1 hDescrição
Nesta aula, analisamos por que a técnica de vol bump, amplamente aplicada na precificação de opções vanilla, não deve ser usada indiscriminadamente em opções com barreira, especialmente as do tipo knock-in e knock-out. Demonstramos que o comportamento descontinuado dessas estruturas invalida a suposição de linearidade entre volatilidade implícita e preço da opção, levando a distorções como inversão de spread e erro na magnitude dos ajustes.
Utilizando simulações com Monte Carlo e dados reais da ação VALE3, foi demonstrado que o aumento da volatilidade pode diminuir o valor de uma call up and out, contrariando a lógica tradicional de que mais volatilidade implica prêmios maiores. O fenômeno é explicado pelo aumento do hit probability, que eleva a chance de extinção da opção antes do vencimento. Também foi verificada a paridade in/out, que garante a consistência matemática da soma entre os preços das opções de barreira e vanilla.
Ao final, são apresentadas alternativas como o shift da barreira, técnica que ajusta o nível da barreira diretamente em vez da volatilidade, proporcionando maior estabilidade e precisão na avaliação. Esta abordagem tem aplicações práticas na estruturação de produtos e na gestão de risco, especialmente em cenários onde derivativos com barreira são utilizados por investidores institucionais e estrategistas de portfólio.
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4.2) 📽 Desvendando o Shift da Barreira: Teoria 16 minDescrição
Esta aula apresenta uma análise avançada sobre a precificação de spreads em opções com barreira, com ênfase nas limitações da simples manipulação da volatilidade implícita. Ao contrário das opções vanilla, cuja sensibilidade ao risco pode ser ajustada diretamente pela volatilidade, estruturas com barreiras, como as opções up-and-out, apresentam comportamento não-monotônico, exigindo estratégias complementares. Mostramos que, para atingir certos níveis de spread, torna-se necessário ajustar o nível da barreira, especialmente em contextos onde o preço da opção apresenta um ponto ótimo em função da volatilidade.
Utilizando o sistema Fderivs, a aula demonstra como aplicar o algoritmo Nelder-Mead para buscar o parâmetro ideal – seja a volatilidade ou a própria barreira – compatível com o spread-alvo. A ferramenta permite especificar o valor desejado do spread e, automaticamente, encontrar o nível de barreira necessário para viabilizar a estrutura, através da funcionalidade chamada bar shift. Isso garante maior precisão na estruturação de produtos exóticos e no ajuste fino de riscos em operações reais.
A aplicabilidade prática é destacada com exemplos reais sobre ativos como Ibovespa, ilustrando como pequenos ajustes na barreira resultam em mudanças significativas no valor financeiro da posição. A abordagem permite que profissionais de mercado aprimorem suas estratégias de gestão de risco e estruturação de derivativos complexos, conectando teoria de precificação com decisões operacionais em ambientes de negociação.
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4.3) 📽 Desvendando o Shift da Barreira: Prática 0 min
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4.4) 📽 A Forma Mais Eficiente de Implementar o Spread na Barreira 0 min