
(ES-005) Produtos Estruturados: Modelo Vanilla & Modelo Barreira (VAN & BAR) Básico
Estamos combinando dois modelos de derivativos distintos, utilizando pelo menos um derivativo de primeira geração, as opções Vanilla (VAN), em conjunto com no mínimo um derivativo de segunda geração, as opções com barreira (BAR). Assim, estamos unindo 4 vetores Vanilla com 32 vetores de barreira, resultando em um grande número de combinações lineares.
Para manter o foco, vamos listar apenas os produtos estruturados negociados nos mercados atualmente e, quando aplicável, em outros setores. Vamos separar os produtos de acordo com a soma das pontas: 2P para dois vetores, 3P para três vetores e 4P para quatro vetores que são somados. Como complemento, podemos incluir a posição comprada no ativo subjacente, uma posição vendida e aplicar o caixa a uma taxa pré-fixada.
O objetivo deste treinamento é explicar o cenário delineado pelo analista em relação às expectativas de comportamento dos ativos. Vamos definir a direção e magnitude do movimento, juntamente com as curvas de mercado que determinarão em qual setor o ativo se enquadra e, por último, o resultado do produto com base no movimento do ativo subjacente e na passagem do tempo. Além disso, vamos explicar a lógica do produto e sua finalidade, culminando em um discurso comercial de venda.
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
⏵ Estatística Essencial para Derivativos: Fundamentos e Aplicações Práticas
⏵ Modelagem Matemática: Opções Vanilla (VAN)
⏵ Modelagem Matemática: Opções Barreira (BAR)
⏵ Curvas: Juros, Aluguel, Dividendos e Volatilidade
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1) Duas Pontas
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1.1) 📽 Covered Call / Compra CUO 54 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem de uma estrutura que combina a compra de uma opção CUO (Call Up and Out) com a venda de uma Call Vanilla, criando uma estratégia que busca ganho dobrado até o nível da barreira, mantendo a possibilidade de ganho ilimitado via Call Vanilla. O foco é demonstrar, por meio de exemplos práticos e simulações com ativos reais, como esta estrutura pode ser construída e qual sua viabilidade de aplicação em diferentes mercados, com ênfase nas restrições impostas pelos elevados forward points no Brasil.
A estratégia funciona como um produto estruturado direcional, onde a CUO fornece alavancagem até o nível da barreira e a Call Vanilla complementa com ganhos adicionais acima desse nível. No entanto, há uma dicotomia importante: enquanto a Call representa uma compra de volatilidade, a CUO atua como venda de volatilidade, impossibilitando a otimização matemática conjunta. Durante a aula, são apresentados gráficos de payoff, análise de sensibilidade à volatilidade e simulações de cenário utilizando Monte Carlo para avaliar o impacto dessas variáveis na estrutura.
Além da precificação, a aula discute os limites práticos para aplicação no mercado brasileiro, especialmente relacionados ao custo de carregamento e à posição direcional requerida. Em contrapartida, o conteúdo mostra como essa mesma estrutura se torna atrativa em mercados como o norte-americano, onde os forward points são baixos, permitindo um melhor encaixe da barreira e tornando a estratégia mais eficiente. Essa aula é fundamental para profissionais que atuam com produtos estruturados, derivativos exóticos e estratégias de portfólio com alavancagem controlada.
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1.2) 📽 Covered Call / Compra CUO Deep 38 minDescrição
Esta aula apresenta uma estrutura sofisticada de produtos estruturados com opções, que combina uma Call Up-and-Out Deep In-the-Money (CUO Deep ITM) com um financiamento via venda de Call Vanilla e compra do ativo-objeto. O foco é demonstrar como essa estratégia pode ser usada para reduzir o custo da estrutura e maximizar ganhos em mercados lateralizados ou de leve alta. Exploramos como o forward point e a volatilidade implícita afetam os preços das opções, permitindo ajustes táticos que melhoram o perfil de retorno da operação.
A CUO Deep ITM possui alto valor intrínseco, mas pode ser precificada com desconto devido à alta probabilidade de descontinuidade por barreira. Já a Call Vanilla serve como componente de financiamento, e sua venda gera prêmio que reduz o custo da estrutura. A análise de cenários contempla ativos como PETR4, VALE3 ou índice IBOV, permitindo compreender o comportamento da estrutura frente a oscilações de mercado. A estrutura visa resultados positivos em estabilidade ou leve valorização do ativo, ao passo que perdas são limitadas com adequada montagem.
Utilizamos ferramentas como simuladores de opções, planilhas e modelos de Simulação de Monte Carlo para precificar e avaliar a performance da estrutura em diferentes contextos de mercado. A aula também aborda a sensibilidade à volatilidade, o impacto da barreira e o comportamento das gregas, especialmente o Theta e o Delta. Esta abordagem permite decisões mais informadas de gestão de portfólio, especialmente para investidores institucionais e gestores que buscam posições assimétricas com risco controlado.
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1.3) 📽 Covered Call Ratio/ Long PDO 1 h 6 minDescrição
Nesta aula, o foco está na construção de uma estrutura composta pela venda de Covered Call Ratio e a compra de uma Put Digital (PDO). A operação inicia com a venda de duas calls fora do dinheiro para cada 100 ações compradas, gerando alavancagem via prêmio elevado. Esse prêmio é usado para adquirir uma put digital com barreira, que oferece proteção parcial em cenários de queda. No entanto, essa proteção pode desaparecer caso o ativo atinja a barreira, tornando o hedge frágil em movimentos extremos de mercado.
A estratégia se enquadra como uma venda de volatilidade, com grande carrego temporal e possibilidade de distrato antecipado. Em cenários moderadamente positivos, o investidor captura ganhos elevados com limitação de perda. Por outro lado, se o ativo subir muito, a venda dobrada de calls gera risco ilimitado na alta. Na queda, a put digital protege parcialmente até o nível de knockout. A estrutura pode ser otimizada em ambientes de alta volatilidade implícita e juros elevados, que tornam a call mais cara e a put digital mais acessível.
Com apoio de planilhas de simulação, análise de ativos como VALE3 e ferramentas de precificação, a aula destaca a importância da visão do analista para decidir o momento de encerramento da posição. A estratégia é indicada para regiões específicas de preço onde se busca renda com assimetria controlada, e sua eficácia depende da correta leitura de cenário macroeconômico, volatilidade e sensibilidade às variáveis de mercado.
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1.4) 📽 Short Digital Put / Long Call 44 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem e o racional por trás da estrutura “Short Digital Put + Call”, uma combinação avançada de derivativos que visa maximizar a exposição à alta de um ativo com custo reduzido ou nulo. A operação consiste na venda de uma put digital — que paga um valor fixo caso o ativo atinja uma barreira de baixa — para financiar a compra de uma call vanilla, possibilitando ao investidor capturar movimentos de alta com simetria favorável. A estrutura é especialmente eficiente em mercados com forward points baixos, onde o prêmio da put digital é elevado, reduzindo substancialmente o custo da call.
O conteúdo destaca as condições de mercado ideais para essa operação: volatilidade moderada, baixas taxas de juros e uma expectativa de estabilidade ou valorização do ativo. A estratégia é útil para quem deseja participar de uma alta com risco limitado de queda — a perda está relacionada ao pagamento do rebate da digital caso o ativo ultrapasse a barreira inferior. A aula também aborda os impactos de variáveis como volatilidade implícita, theta, vega e estrutura a termo na composição dos preços das opções envolvidas.
Por fim, são apresentadas simulações práticas com diferentes cenários de mercado, avaliando os resultados da estrutura em situações de alta moderada, lateralidade e queda acentuada. A operação é amplamente utilizada para compor estratégias de alocação assimétrica, aumentar o retorno esperado de carteiras com viés direcional e aplicar visões táticas sobre ativos como ações, moedas ou índices. A gestão de risco, incluindo a chamada de margem exigida pela venda da digital put, também é analisada com foco na viabilidade operacional e no impacto no portfólio.
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1.5) 📽 Short Digital Call / Long Put 47 minDescrição
Nesta aula, será apresentada uma estrutura de opções estruturadas com foco em cenários de queda do ativo subjacente, combinando a compra de uma Put Vanilla com a venda de uma Call Digital. A proposta da estratégia é explorar o movimento direcional de baixa, utilizando o prêmio recebido pela Call Digital para financiar total ou parcialmente o custo da Put, criando uma simetria de risco mais favorável em relação à simples compra de uma Put seca ou à venda a descoberto do ativo.
O conteúdo abordará os principais conceitos envolvidos, como preço de exercício (strike), rebate, barreira, valor presente (PU), FWD points, e a sensibilidade da estrutura a variáveis como volatilidade implícita e taxa de juros. Será demonstrado como juros elevados favorecem simultaneamente a valorização da Put e o prêmio da Call Digital, enquanto a volatilidade tem efeito assimétrico sobre os dois componentes. Serão utilizadas simulações práticas com ativos reais, como BOVA11, para ilustrar o comportamento da estratégia em diferentes cenários de mercado: alta, estabilidade e queda.
O aluno aprenderá a montar e interpretar essa estrutura em planilhas e ferramentas de precificação, entendendo sua aplicação em contextos reais de gestão de portfólio, proteção (hedge) e especulação. Ao final da aula, estará apto a identificar oportunidades de mercado onde essa combinação oferece vantagem de risco-retorno, especialmente quando há visão clara de baixa e o investidor deseja evitar exposição a altas bruscas do ativo.
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1.6) 📽 Short Put / Long CUO 42 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem de uma estrutura do tipo Collar composta pela venda de uma Put Vanilla e a compra de uma Call Up-and-Out (CUO), estratégia usada para gerar assimetrias favoráveis de risco-retorno em contextos específicos de mercado. A combinação é particularmente eficaz quando os FWD Points estão comprimidos, o que valoriza a Put, elevando seu prêmio e permitindo o financiamento parcial ou total da CUO. A definição da barreira da CUO torna-se um elemento crítico: barreiras mais distantes reduzem a chance de knock-out e tornam a estrutura mais parecida com uma Call tradicional, enquanto barreiras mais próximas limitam o upside.
A operação se beneficia diretamente de ambientes de alta volatilidade: quanto maior a oscilação esperada, mais valiosa a Put vendida e mais barata a CUO comprada, já que a chance de desativação aumenta. Esse cenário gera um diferencial de prêmio que favorece a montagem da estrutura com pouco ou nenhum custo de entrada. A aula também analisa o impacto da volatilidade implícita na curva de precificação e a variação da sensibilidade da estrutura com o tempo até o vencimento e o movimento do ativo subjacente.
Além da teoria, o conteúdo traz aplicações práticas com simulações de cenários de mercado, incluindo o uso de Monte Carlo para estimar distribuições de payoff e avaliar a robustez da estrutura frente a diferentes trajetórias de preço. O aluno aprenderá a ajustar o nível da barreira com base na visão de mercado e a aplicar essa estratégia em gestão ativa de portfólio, especialmente para investidores alavancados com colaterais disponíveis. O foco é capacitar o profissional a utilizar produtos exóticos com rigor técnico e visão estratégica.
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1.7) 📽 POP + CUO 42 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem de um produto estruturado híbrido, voltado a investidores que desejam proteção de capital com possibilidade de retorno adicional em cenários de alta. A estrutura básica, inspirada na lógica da POP (Protected Option Position), utiliza três componentes principais: compra do ativo-objeto, compra de uma Put ATM e venda de uma Call ATM com lote reduzido. A diferença de lotes permite gerar um prêmio líquido que é redirecionado para a compra de uma opção de compra com barreira de desativação (CUO), elevando o potencial de retorno da estrutura.
O diferencial está na aplicação prática dos FWD Points, que permitem ajustar o custo da estrutura e maximizar o lote da Call vendida sem comprometer a neutralidade financeira. Quando os FWD Points estão elevados, a CUO se torna mais barata, ampliando o espaço para aumentar o prêmio e tornando o produto mais eficiente. Em paralelo, o impacto da volatilidade implícita é analisado com foco em seu efeito sobre a CUO e sobre a estrutura como um todo — destacando que o produto se comporta de maneira quase Vega neutra, com impactos minimizados pela simetria da Put e da Call.
Com simulações práticas utilizando ativos reais como o BOVA11, a aula demonstra a construção do produto em planilhas e ferramentas de precificação, incluindo modelos de Monte Carlo para avaliação da CUO. Os cenários abordam desde alta rápida do ativo (com risco de barreira desativar a CUO), até estabilidade (ganho por “carregamento”) e queda (uso da Put como proteção). O conteúdo é voltado para profissionais experientes que buscam incorporar estratégias sofisticadas em seus portfólios com foco em gestão de risco, alocação assimétrica e otimização do retorno real.
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1.8) 📽 POP + PDO 51 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura híbrida que combina a compra de um ativo com uma put at-the-money (100%), financiada pela venda parcial de uma call at-the-money (100%), e a aquisição de uma Put Down-and-Out (PDO). Essa montagem cria um box assimétrico, permitindo ao investidor participar parcialmente da valorização do ativo, enquanto protege o capital em cenários de baixa — até o ponto de barreira da opção PDO. A venda da call em volume inferior ao ativo comprado gera aderência na alta, sem limitar o upside por completo.
A aplicação prática dessa estratégia é voltada a investidores que buscam proteção de capital com oportunidade de retorno em ambos os sentidos do mercado. Em uma alta moderada, o investidor participa de forma proporcional à diferença entre o volume comprado e o volume vendido da call. Na baixa, a put tradicional e a PDO atuam como proteção até a ativação da barreira. Essa estrutura é ideal para contextos de volatilidade elevada, especialmente quando há expectativa de movimentos amplos, mas sem convicção direcional.
Ferramentas de simulação como planilhas de fluxo de caixa e o modelo Monte Carlo são utilizadas para avaliar o comportamento da estratégia frente a diferentes cenários de mercado. Com isso, analisamos a sensibilidade a juros, aluguel e volatilidade, oferecendo ao aluno uma visão prática de como alocar esse tipo de produto estruturado em portfólios conservadores
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1.9) 📽 Booster KI Básica 1 h 15 minDescrição
Esta aula explora a estrutura Booster KI, uma variação avançada da tradicional estratégia Booster com opções. O foco está na substituição da venda da Call Vanilla pela estrutura de Call Up-and-In (CUI), que adiciona uma barreira de ativação para potencializar o retorno em cenários de alta moderada do ativo subjacente. A combinação entre Call Spread comprado e a venda de CUI permite que o investidor dobre seu ganho se o ativo subir dentro de uma faixa específica, ao mesmo tempo em que limita a exposição a movimentos extremos de preço.
A estrutura é analisada com o uso de ferramentas como simulação de Monte Carlo e o modelo de Black-Scholes, com foco no cálculo da probabilidade de ativação (hit probability) e no impacto dos FWD Points, da volatilidade implícita e do tempo (Theta) sobre o preço das opções. A estratégia é aplicada a ativos como VALE3 e MGLU3, destacando como o comportamento de cada papel influencia a escolha entre uma estrutura com barreira ou uma opção tradicional. A análise prática inclui a montagem da estrutura em zero cost, com avaliação de ganhos e perdas em cenários distintos: alta rápida, lateralização e queda.
Por fim, são discutidos aspectos essenciais de gestão ativa de risco e reconfiguração da estrutura em função de mudanças no mercado. A aula aborda o momento ideal de distrato (desmonte) da operação, quando a barreira é ativada ou perde relevância estatística, permitindo realocar o portfólio com maior precisão. O conteúdo é voltado a profissionais que buscam refinar sua atuação em produtos estruturados com opções de barreira, aplicando uma abordagem quantitativa aliada a uma visão analítica do comportamento dos ativos.
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1.10) 📽 Collar KI 1 h 10 minDescrição
Esta aula apresenta a estrutura Collar Knock-In, uma evolução do tradicional Collar de capital protegido, incorporando opções com barreira do tipo up-and-in para melhorar o perfil de retorno. O aluno aprenderá a construir e calibrar essa estrutura utilizando derivativos listados, compreendendo a lógica por trás da substituição da call vanilla pela call up-and-in (CUI). A técnica permite manter a proteção integral do capital enquanto amplia a participação na alta do ativo subjacente, especialmente em contextos de juros elevados e volatilidade implícita acima de 30%.
Com base em exemplos reais — como a estruturação com ações da VALE3 — o conteúdo explora os critérios de escolha do strike, nível de barreira, e o comportamento dinâmico da estrutura ao longo do tempo. São apresentadas simulações de payoff, análise de mark-to-market (MTM) em diferentes cenários, e os impactos da passagem do tempo na precificação dos derivativos. O aluno aprenderá como reagir em mercados de alta, queda ou lateralização, sempre com foco em gestão ativa da posição.
A estratégia do Collar Knock-In é indicada para momentos em que o ativo está próximo de mínimas históricas, com expectativa de recuperação moderada, sem explosão de preço. A aula mostra como alinhar essa estrutura com uma tese fundamentalista, utilizando ferramentas como simulações Monte Carlo, análise gráfica e distribuição de retornos. Ao final, o aluno estará apto a implementar essa abordagem de produtos estruturados para otimizar portfólios, com assimetria de risco-retorno favorável e custo próximo ao de estruturas convencionais.
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1.11) 📽 POP KI 1 h 16 minDescrição
Nesta aula, será explorada a estrutura POP KI (Knock-In), uma variação sofisticada de produto estruturado que alia proteção de capital com potencial de valorização ilimitada. A montagem envolve a compra do ativo objeto, a aquisição de uma opção de venda (put) com strike de 100% e a venda de uma opção de compra (CUI) com barreira, geralmente em quantidade inferior à posição do ativo. A troca da call vanilla por uma CUI (Call Up-and-In) permite que o investidor só esteja vendido na alta se o preço atingir a barreira, otimizando o risco-retorno.
A estrutura se beneficia de forward points elevados e da volatilidade implícita, fatores que tornam possível posicionar a barreira da CUI mais distante do preço atual, ampliando a zona de ganho com aderência de 100% até o gatilho da barreira. Ao manter uma parte do portfólio fora da trava da call, a estrutura oferece exposição ilimitada parcial ao ativo. O uso de simulações com distribuição de Monte Carlo permite avaliar diversos cenários de mercado — como alta moderada, forte valorização ou queda — auxiliando o investidor na tomada de decisão sobre destrato antecipado.
Esta abordagem é ideal para cenários em que o ativo, como BPAC11, apresenta alta recente e expectativa de valorização adicional, mas sem abrir mão de proteção. A estrutura é frequentemente aplicada em portfólios de derivativos, com foco em estratégias assimétricas, mitigação de perdas e busca de performance acima do CDI. A aula explora os detalhes operacionais, a lógica matemática da precificação dos componentes e os critérios de ajuste da estrutura frente às mudanças de mercado.
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2) Três Pontas
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2.1) 📽 Covered Call / 2x CUO 53 minDescrição
Esta aula explora uma estrutura avançada de derivativos que combina financiamento com venda de call vanilla e compra de duas opções CUO (Call Up-and-Out), formando uma estratégia com potencial de alavancagem tripla em movimentos moderados de alta do ativo subjacente. O foco está na estruturação do payoff, uso eficiente do prêmio recebido e no comportamento do produto em diferentes cenários de volatilidade e variação de preço.
A estratégia parte da compra do ativo objeto e da venda de uma call vanilla fora do dinheiro — cujo prêmio é utilizado para financiar a compra de duas CUOs, com barreiras definidas estrategicamente. Isso cria uma região de valorização entre 10% e 30%, onde cada 1% de alta no ativo resulta em aproximadamente 3% de ganho na estrutura, desde que a barreira das CUOs não seja atingida. A estrutura é particularmente eficiente em ambientes de alta volatilidade implícita, nos quais a call vanilla se valoriza (mais prêmio) e a CUO se torna mais barata, otimizando o custo do produto.
A aplicação prática desta técnica é demonstrada com ativos reais do mercado brasileiro, como PRIO3, destacando critérios de seleção, análise técnica, níveis de volatilidade at-the-money, e forward points. A estrutura é adequada para investidores que buscam exposição direcional controlada e desejam maximizar ganhos sem exposição a perdas ilimitadas. A aula também discute a gestão de risco dessa estrutura, enfatizando a necessidade de calibrar corretamente os parâmetros e prever o comportamento do ativo ao longo da vida do produto.
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2.2) 📽 Venda Digital Put / Long CallSpread 48 minDescrição
Esta aula analisa uma estrutura avançada de opções que combina a venda de uma Put Digital (ONI) com a compra de um Call Spread, prática comum no mercado institucional e em notas estruturadas como os COEs. O foco está em como fatores antagônicos de mercado, como forward points baixos e volatilidade alta, afetam a precificação e a sensibilidade da estrutura. A operação visa capturar ganhos moderados em cenário de estabilidade ou leve alta do ativo, evitando regiões de perda caso a barreira da Put seja atingida.
A estrutura utiliza uma Put Digital com barreira (por exemplo, strike R$ 30 e barreira R$ 24) que se torna uma Put tradicional apenas se a barreira for tocada. Em paralelo, é montado um Call Spread comprando uma call com strike inferior (ex: R$ 30) e vendendo uma call com strike superior (ex: R$ 36). A combinação gera uma estrutura que é Vega vendida, Delta comprada, com Gamma negativo e Theta positivo, ou seja, ganha com a passagem do tempo e com a queda da volatilidade, mas pode ser severamente impactada se o ativo se aproximar rapidamente da barreira.
A aula inclui simulações práticas com modelos de volatilidade (fVal 1, 2 e 3) e gráficos de P&L e Gregas, destacando o melhor momento para montar a estrutura (em cenários de volatilidade alta), além de estratégias de distrato antecipado para mitigar riscos. É indicada para profissionais que atuam com produtos estruturados, gestão de portfólio e alocação tática, reforçando a importância de compreender a dinâmica das opções exóticas e manter vigilância constante sobre as condições de mercado e os riscos de ativação da barreira.
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2.3) 📽 Venda Put / CallSpread CUO 28 minDescrição
Nesta aula, exploramos a montagem e análise da estratégia "Short Put + Call Spread com CUO", voltada para cenários de valorização moderada de ativos. A estrutura combina a venda de uma Put Vanilla — gerando receita inicial — com a compra de um Call Spread do tipo CUO (Call Up and Out), que possui barreira de destrato automático. O objetivo é capturar ganhos assimétricos, com risco limitado, aproveitando cenários de alta não extrema e ambientes de alta volatilidade.
A estratégia se beneficia quando a volatilidade implícita está elevada: a Put vendida torna-se mais cara (aumentando o prêmio recebido) e o Call Spread CUO mais barato (devido à maior chance de ativação da barreira), criando uma relação risco-retorno favorável. A análise cobre diferentes condições de mercado — alta forte, alta moderada, lateralização e queda — com destaque para o impacto do theta (carrego negativo), o papel da margem exigida e a necessidade de encerramento manual da Put após o destrato automático do CUO.
Utilizamos planilhas de Excel e simulações de Monte Carlo para avaliar o desempenho da estratégia em ativos como IBOV e PRIO3, com foco na gestão ativa de portfólio. Os alunos aprenderão a identificar os melhores ativos para aplicar a estrutura, precificar cada componente e interpretar o gráfico de P&L (lucro e prejuízo) em diferentes horizontes temporais. A aula fornece ferramentas práticas para aplicação real no mercado, com ênfase em gestão de risco e maximização de ganho em cenários direcionais controlados.
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2.4) 📽 Booster Vanilla/Long CUO 47 minDescrição
Nesta aula, será apresentada a estrutura avançada conhecida como "Booster com CUO", um produto estruturado que combina uma posição direcional com alavancagem e uma opção exótica do tipo Call Up-and-Out (CUO). A CUO adiciona uma barreira que, se atingida, converte o produto em uma estrutura Vanilla, reduzindo o potencial de alta mas mantendo controle sobre o risco. O objetivo é gerar uma região de ganho triplicado com base no comportamento do ativo subjacente, utilizando ferramentas como simulações, greeks e modelos proprietários de volatilidade para análise.
A montagem envolve compra do ativo, compra de call vanilla, venda de duas calls fora do dinheiro e compra de uma CUO. O financiamento do produto pode exigir desembolso inicial, e a performance está diretamente ligada à volatilidade implícita (Val) no momento da entrada. Serão analisados diversos cenários — com Val baixa, neutra e alta — para demonstrar a sensibilidade da estrutura ao Vega, Gamma e Delta, e como o "carrego" do tempo (Theta) pode atuar a favor ou contra dependendo da trajetória do ativo.
No contexto prático, esta estrutura pode ser usada para acelerar ganhos táticos em ativos como PETR4, VALE3 ou S&P500, mantendo controle sobre o downside. A análise detalha como se posicionar de forma estratégica com base no nível de Val de entrada e como evitar armadilhas de mercado, como o choque de volatilidade. A aula capacita o aluno a decidir pela montagem ou não do produto com base em cenários reais, considerando retorno esperado, custo inicial, e a relação risco-retorno em diferentes regimes de mercado.
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2.5) 📽 Booster Vanilla Ratio/ Longo CUO 46 minDescrição
Nesta aula, exploramos em profundidade a estrutura "Booster Ratio Vanilla com CUO", destacando sua montagem, sensibilidade à volatilidade implícita (FVol) e a importância das Gregas na gestão de risco. A estratégia parte da combinação de posições compradas em opções vanilla e uma opção de barreira do tipo CUO (Call Up-and-Out), com o objetivo de criar uma região de ganho alavancado e otimização do custo estrutural. A CUO adiciona uma barreira que, se atingida, limita os ganhos, mas permite montar a estrutura com menor desembolso inicial, especialmente em cenários de alta volatilidade.
A construção busca capturar movimentos moderados de alta no ativo subjacente com ganho triplicado em um intervalo específico, que se reduz ao ganho dobrado caso a barreira seja tocada. A estratégia se beneficia de ambientes de queda da volatilidade, por ser inicialmente vendida em Vega. Assim, a escolha correta do nível de FVol na montagem é essencial: valores elevados de FVol proporcionam um fluxo de caixa inicial positivo e melhor proteção contra oscilações de mercado. Casos práticos com volatilidade de 45% demonstram como essa estrutura pode gerar ganhos mesmo em mercados laterais, por meio do carregamento positivo (Theta).
Aplicações reais incluem decisões de alocação tática de portfólio e estruturação de produtos com perfil assimétrico de retorno, sendo ideal para cenários em que se projeta uma alta limitada do ativo, mas se deseja proteção contra extremos. A análise de sensibilidade com as Gregas (Delta, Gamma, Vega, Theta) é fundamental para avaliar o comportamento da estrutura diante de choques de preço, tempo e volatilidade. Ao final da aula, o aluno estará apto a montar, avaliar e adaptar essa estrutura em um ambiente real de mercado.
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2.6) 📽 Collar Vanilla + CUO 34 minDescrição
Nesta aula, exploramos uma estrutura híbrida de derivativos que combina a proteção do collar tradicional com o potencial de valorização da call up-and-out (CUO). A estratégia é particularmente eficaz em mercados como o brasileiro, onde os forward points (FWDPOINTS) são elevados e a volatilidade implícita é significativa. O foco está na montagem e análise de uma estrutura de baixo custo que oferece ganho dobrado na alta e proteção parcial na queda, ideal para cenários de valorização moderada.
A CUO é uma opção de compra com barreira de desativação, ou seja, se o preço do ativo atingir determinado nível, a opção é cancelada. Isso permite negociar a CUO com prêmio reduzido, tornando-a financeiramente viável dentro do collar. A aula apresenta simulações realistas para demonstrar a dinâmica de delta, vega e theta, evidenciando como o carregamento da estrutura se beneficia do tempo e dos juros altos. Também abordamos os riscos associados à barreira mais baixa, o que exige maior precisão no cenário de valorização.
Por fim, analisamos a aplicação prática dessa estrutura em decisões de alocação de portfólio, especialmente em estratégias de proteção com upside limitado, como as utilizadas por fundos de capital protegido. A estrutura permite capturar retornos assimétricos em ativos como ações de grande capitalização ou commodities, oferecendo uma alternativa eficiente para investidores que buscam equilíbrio entre risco e retorno em ambientes complexos de mercado.
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2.7) 📽 Fence KI ou PutSpread Collar KI 43 minDescrição
Esta aula aborda a estruturação de produtos derivativos focada em um fence intermediário que substitui a call vanilla por uma CUI (Call Up and In). A estrutura é composta pela compra do ativo objeto, venda da CUI com barreira e compra de um put spread vanilla financiado com o prêmio recebido. O objetivo é ampliar a participação na alta, mantendo proteção parcial na queda, explorando assimetria em cenários de alta volatilidade implícita (acima de 30%) e FWD points elevados — condições comuns no mercado brasileiro.
A estratégia oferece uma exposição direcional otimizada, com potencial de ganho ampliado entre os 120% e 150% do ativo, ao custo de limitar parte do upside extremo. A proteção no cenário de baixa é construída por meio do put spread, cobrindo quedas de até 20%, o que ameniza o risco sem comprometer o carrego positivo da posição. Além disso, o investidor pode realizar distratos táticos: ao eliminar a CUI em momentos estratégicos, o teto de ganho desaparece, ampliando o retorno potencial da posição.
O conteúdo inclui simulações práticas, análises de sensibilidade com Delta, Vega e Theta e cenários de FVOL 1, 2 e 3, demonstrando como o produto se comporta ao longo do tempo e frente a diferentes regimes de volatilidade. Essa estrutura é especialmente indicada para investidores com visão de alta moderada, que buscam ganhos assimétricos com gestão ativa da posição, alinhando-se às práticas de portfólio profissional em ambientes incertos e voláteis.
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3) Quatro Pontas
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3.1) 📽 Fence / Long CUO 51 minDescrição
Nesta aula, exploramos a otimização da estratégia Fence Vanilla com a adição de uma Call Up-and-Out (CUO), especialmente eficaz em ambientes com alta volatilidade e forward points (FWDPOINTS) elevados. A estrutura visa maximizar ganhos em cenários de valorização moderada do ativo, preservando proteção contra quedas por meio de um put spread e ampliando o retorno com o uso de opções de barreira descontinuante.
A montagem parte da estrutura tradicional de fence — compra do ativo, venda de call fora do dinheiro, compra de put no dinheiro e venda de put fora do dinheiro — com a introdução da CUO, cujo baixo custo relativo permite incorporar alavancagem sem aumento significativo de risco. A barreira de cancelamento posicionada estrategicamente oferece um intervalo de preços em que o investidor pode obter ganho dobrado, tornando a estrutura atraente sob condições de volatilidade implícita alta e juros elevados.
A aplicação prática envolve ativos líquidos e cenários como o setor B, onde a chance de ativação da barreira é elevada. O ajuste do strike da call vendida e a adição da CUO permitem ao investidor extrair valor adicional em operações de gestão ativa de portfólio, estruturação de produtos customizados e proteção com upside potencial. Simulações com dados reais demonstram como calibrar strikes e barreiras, maximizando o perfil risco-retorno da estrutura.
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3.2) 📽 Fence Ratio / Long CUO 57 minDescrição
Esta aula explora a estrutura Fence Ratio com Long CUO, uma estratégia de produto estruturado projetada para cenários com alta volatilidade implícita e juros elevados. O foco está na composição técnica da operação, que combina compra do ativo objeto, venda de calls em lote dobrado, compra de puts para proteção parcial e a adição de uma Call Up and Out (CUO) para criar uma região de ganho dobrado até a barreira superior. A análise cobre a dinâmica de marcações a mercado, impactos do Vega e a simulação temporal do Theta ao longo da vida da estrutura.
O aluno verá como aplicar essa estratégia na prática, especialmente em ativos como MGLU3, com alta volatilidade implícita. Serão avaliadas regiões de lucro, perdas potenciais e momentos críticos da operação, incluindo efeitos da proximidade da barreira, risco de margem adicional e viabilidade de destrate antecipado. A estrutura é ideal para quem busca exposição alavancada a cenários de alta moderada, com proteção parcial contra quedas e entrada de caixa positiva no início.
Ferramentas como simuladores vetoriais, planilhas Excel e o software Apreciador são utilizadas para construir, analisar e precificar a operação em diferentes cenários de mercado. A aula inclui também simulações de Monte Carlo, evidenciando o comportamento da CUO e os efeitos de volatilidade de caminho (path-dependência). É recomendada para profissionais com experiência em derivativos, interessados em estratégias assimétricas de retorno com foco em gestão de risco e decisões táticas de portfólio.